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Viver sem planejamento significa viver sem objetivos. A afirmação vem da sócia da HCI Invest e planejadora financeira pela Planejar, Nayra Sombra, para quem organização e controle são essenciais para alcançar ideais de vida. “Planejamento é um direcionamento, ou seja, um recurso que contribui para se chegar aonde se deseja”, diz, acrescentando que para isso, a utilização de uma planilha se torna essencial.
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Ela destaca três conceitos básicos quando o assunto envolve dinheiro, mas que boa parte das pessoas acaba esquecendo: o dinheiro é limitado, ou seja, ele acaba; é preciso saber o que ele compra e qual o seu real valor. A especialista frisa que esse tipo de assunto deve ser tratado em família, principalmente na educação dos filhos. “Essa postura cria um ambiente propício ao investidor superavitário, em contraponto àqueles que recorrem a empréstimos e depois não conseguem pagar”, ressalta.
Nayra lembra que o brasileiro não tem o hábito de fazer o controle dos gastos e vai vivendo um dia de cada vez. Então, se o salário der até o final do mês, deu, e se não der, ele pede dinheiro a alguém”, diz, acrescentando que a maior questão relacionada ao descontrole financeiro está na contração de dívidas que, para pagar posteriormete, o tomador recorre a outras dívidas – ou seja, gera um efeito cascata.
Em relação ao uso da planilha, ela aponta a necessidade de se registrar, ali, as entradas e saídas de dinheiro, ou seja, todo recebimento de um lado e todo o pagamento do outro. Isso fará a diferença na hora de identificar o que é essencial daquilo que é supérfluo.
Controlar as finanças contribui com a saúde financeira da família e, em um mundo cada vez mais desbalanceado, é uma maneira simples e eficaz de manter a vida em ordem. Isso porque a inflação é global, aluguel e alimentação pesam no bolso, mas, ao mesmo tempo, há uma infinidade de bens de consumo à disposição de qualquer pessoa em qualquer lugar.
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Levantamento do Serasa aponta que as dívidas dos brasileiros com contas de energia elétrica, água, gás e telefone atingiram o patamar de 24,47% do total em agosto, segundo dados do Mapa de Inadimplência e Renegociação de Dívidas. Trata-se do maior nível registrado em toda a série histórica da pesquisa.
Os dados da Serasa mostram que, depois de recuar por dois meses consecutivos, a inadimplência voltou a subir em agosto. Mais de 320 mil devedores ficaram com o nome sujo, ampliando o universo de inadimplentes para 71,74 milhões de pessoas.
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