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Educação Financeira

“Ninguém compra um carro pensando no seguro; tem que ser igual com investimentos”, diz FGC

Daniel Lima, diretor-executivo do fundo que protege investidor contra calotes na renda fixa, diz estar preparado para eventos de crise, mas vê na educação financeira forma de garantir a saúde do sistema

Por Luíza Lanza

18/11/2024 | 18:29 Atualização: 21/11/2024 | 9:58

Daniel Lima, diretor-executivo do Fundo Garantidor de Créditos. (Foto: Divulgação/FGC)
Daniel Lima, diretor-executivo do Fundo Garantidor de Créditos. (Foto: Divulgação/FGC)

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) serve de salvaguarda no sistema financeiro do País. Ao assegurar a recuperação de até R$ 250 mil de alguns produtos de investimento em caso de problemas na instituição emissora, o FGC contribui para que investidores tenham confiança no mercado de renda fixa. Mas essa garantia acaba sendo usada muitas vezes como “muleta” para comprar ativos com taxas mais elevadas sem ponderar antes o risco da movimentação.

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  • Leia mais: Investe em CDBs do Banco Master? 3 pontos para ter no radar antes de mexer na carteira

Não é um comportamento novo, é verdade, nem uma exclusividade do Brasil. Mas o uso da figura do garantidor como marketing para vender produtos arriscados nas distribuidoras voltou a ser muito discutido no mercado. Esta reportagem do Estadão mostra que até o Banco Central tem se preocupado com o aumento expressivo da captação de bancos menores, via Certificados de Depósito Bancário (CDBs) que oferecem altas porcentagens do CDI (Certificado de Depósito Interbancário, principal parâmetro de rendimento de investimentos), apoiado na salvaguarda do FGC.

  • Saiba mais: Investimentos cobertos pelo FGC aumentam 38% nos últimos 3 anos

O receio fica com a expansão da oferta de ativos emitidos por bancos menores, que ainda não têm balanços tão sólidos e são mais susceptíveis a instabilidades – e, justamente por isso, oferecem taxas mais elevadas ao investidor. Em uma eventual crise bancária, o FGC estaria com muito de sua liquidez comprometida, o que poderia levar a uma crise no sistema. Como mostramos aqui, esse temor ganhou força no último mês.

O FGC não comenta situações específicas de suas associadas, mas não está surpreso com o crescimento do segmento prudencial dos bancos médios e pequenos. Tampouco, preocupado com alguma instabilidade nesse mercado. Daniel Lima, diretor-executivo do FGC, explica que trata-se de uma agenda de desconcentração bancária do próprio BC. Mas afirma que o segurador tem liquidez suficiente para encarar “eventos de crises bastante severas”.

Ainda assim, diz que é preciso avançar com essa mentalidade de investir em produto de renda fixa apenas por causa da garantia oferecida pelo FGC. É como comprar um veículo, compara o diretor-executivo. “Você não compra um carro só porque ele tem seguro, também está preocupado se ele tem bons freios, se tem airbags. Gostaria que fosse parecido com os produtos financeiros”, diz Lima. “As pessoas precisam avaliar risco; essa talvez seja a grande iniciativa para manter a saúde do sistema financeiro. E quando o mercado fica mais saudável, isso implica em mais saúde, também, da ótica do mecanismo garantidor, porque os eventos de crise serão menos frequentes ou serão menos profundos.”

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E-Investidor – Há uma preocupação no mercado com o crescimento da parcela que as instituições menores representam na liquidez do FGC. O receio é que, no caso de uma instabilidade, o segurador acabaria com muito da sua liquidez comprometida, o que seria um risco para o sistema como um todo. Isso faz sentido?

Daniel Lima – É um cenário possível, mas não um cenário base. Trabalhamos em um negócio de risco. O aumento da proporção de outros segmentos prudenciais de bancos está enquadrado dentro de uma política pública de aumento de desconcentração no mercado bancário brasileiro, de competitividade. Isso está dentro da agenda do Banco Central e não deveria ser surpresa para ninguém. No FGC pensamos nas salvaguardas do sistema, ou seja, o que devemos fazer para a gente se adaptar também a esse contexto. Fazemos muita análise de risco, conversamos com as associadas e determinamos o que chamamos de tamanho ótimo do fundo para redimensionar as contribuições em função disso.

Qual efeito uma eventual crise bancária teria nas garantias oferecidas pela instituição?

Hoje, pelas nossas contas, o FGC tem liquidez suficiente para eventos de crises bastante severas. Na sua história de mais de 40 liquidações de bancos, o FGC nunca deixou de pagar ninguém. E se lembrarmos do que aconteceu nos Estados Unidos em 2023, com a quebra do Silicon Valley Bank (SVB), houve ali uma articulação das autoridades governamentais, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e uma série de organismos americanos se mobilizaram também para dar um encaminhamento para a crise. Isso quer dizer que não necessariamente a única forma de lidar com um banco mais frágil seja a liquidação e o pagamento de garantias. Existem formas de mercado, de venda das carteiras, de assunção de passivos, que podem ser implementadas de tal maneira que a gente preserve a estabilidade do sistema financeiro.

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O FGC se incomoda com a forma como a proteção oferecida pelo segurador é utilizada, até mesmo por distribuidoras, como uma propaganda para vender produtos arriscados aos clientes, sem necessariamente se preocupar com o efeito negativo que isso poderia gerar para o sistema financeiro?

Esse é um fenômeno mundial. Nos Estados Unidos, no guichê de uma agência bancária, vai ter um selo escrito FDIC, que é o garantidor de depósitos americano. A diferença, na verdade, fica com a mudança na nossa realidade com o advento das distribuidoras, que acabaram dando mais visibilidade para essa cobertura. Isso faz parte do modelo de negócio dos players. O que achamos importante é que as pessoas tenham prudência.

Qual é o recado para o investidor que pode estar comprando ativos sem necessariamente estar fazendo essa avaliação de risco, apenas contando com a cobertura do FGC?

Você não compra um carro só porque ele tem seguro, também está preocupado se ele tem bons freios, se ele tem airbags. Gostaria que fosse parecido com os produtos financeiros. Tem outras características do emissor que elas precisariam estar observando também, porque isso ajuda a manter a saúde de todo o sistema. As pessoas precisam avaliar risco; essa talvez seja a grande iniciativa para manter a saúde do sistema financeiro.

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Sabemos que a existência do seguro vai provocar uma mudança do comportamento das pessoas, isso se chama risco moral. Nos carros, a seguradora resolve isso colocando uma franquia no seu seguro. Mas no nosso mercado financeiro, não tem essa ferramenta, então precisamos contar mais com a educação financeira, que é o que vai manter a perenidade do mecanismo de proteção. Se todo mundo avalia risco, o mercado já fica mais saudável. E quando o mercado fica mais saudável, isso implica em mais saúde, também, da ótica do mecanismo garantidor, porque os eventos de crise serão menos frequentes ou serão menos profundos.

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