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Educação Financeira

FIDCs descomplicados: como funcionam, vantagens, riscos e como investir com mais retorno que o CDI e sem come-cotas

Liberado para a maioria dos investidores, produto começa a fazer parte das carteiras como diversificação na renda fixa

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Isabela Ortiz
Editado por Wladimir D'Andrade

09/08/2025 | 8:00 Atualização: 11/08/2025 | 9:36

Digitalização das plataformas e amadurecimento do brasileiro impulsionam os FIDCs nas carteiras de investimentos.  (Imagem: TStudious em Adobe Stock)
Digitalização das plataformas e amadurecimento do brasileiro impulsionam os FIDCs nas carteiras de investimentos. (Imagem: TStudious em Adobe Stock)

Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) vêm ganhando espaço no mercado financeiro brasileiro, especialmente após mudanças regulatórias que ampliaram o acesso a eles. Apesar do potencial de rentabilidade acima da média e da recente abertura ao investidor de varejo, o público em geral ainda pouco conhece essa classe de ativos – cenário que especialistas atribuem tanto à complexidade do produto de investimento quanto à escassez de informações disponíveis.

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Historicamente, os FIDCs ficaram restritos a investidores qualificados ou profissionais. Isso começou a mudar com a Resolução CVM 175, de 2023, que consolidou diversas normas anteriores sobre fundos de investimento e, entre outras alterações, permitiu que investidores de varejo tivessem acesso a FIDCs – desde que estruturados sob determinadas condições, como maior transparência, classificação de risco e presença de cotas seniores disponíveis ao público geral.

  • FIDCs são liberados para pessoas físicas. Vale a pena investir?

Mas, o que é FIDC e como ele funciona?

Basicamente, FIDC é um fundo de investimento que aplica recursos em direitos creditórios — ou seja, créditos que uma empresa ou pessoa tem a receber no futuro. Esses créditos podem se originar de diversas fontes, como duplicatas, boletos bancários, aluguéis, mensalidades escolares, crédito consignado, parcelamentos no varejo ou até mesmo contratos de prestação de serviços.

Dentro da estrutura de um FIDC, os investidores podem aplicar em diferentes tipos de cotas:

  • Cota sênior: tem prioridade no recebimento dos rendimentos e, por isso, é considerada de menor risco;
  • Cota mezanino: assume um risco intermediário – ela absorve parte das perdas antes que as cotas seniores sejam afetadas;
  • Cota subordinada júnior: a última a receber, absorvendo as perdas iniciais. Justamente por isso, oferece o maior potencial de retorno.

O que define o risco de cada tipo de cota é a ordem de pagamento em caso de inadimplência: cotas subordinadas ficam com os prejuízos antes das seniores, o que cria uma camada de proteção para essas últimas.

Como a CVM define o FIDC?

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) define os FIDCs como fundos de condomínio, nos quais os cotistas reúnem recursos com o objetivo comum de aplicar em direitos creditórios. Esses direitos podem se originar de operações comerciais, industriais, imobiliárias, financeiras e de prestação de serviços, sendo obrigatória a alocação de, no mínimo, 50% do patrimônio líquido do fundo nesses ativos.

Vantagens tributárias atraem investidor para FIDCs

Investidoras conversam sobre investimentos em FIDCs.
FIDCs contam com alíquota de IR de 15% no momento do resgate ou amortização. (Imagem: peopleimages.com em Adobe Stock)

Bruno Lund, diretor da Eco Gestão de Ativos, destaca que, até recentemente, os FIDCs eram praticamente exclusivos para investidores profissionais. “Por exemplo, hoje temos R$ 6,8 bilhões em 19 fundos de crédito, e, nos FIDCs que gerimos, a maioria dos investidores ainda é profissional”, afirma.

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Entretanto, ele observa uma transformação significativa após a aprovação da Resolução CVM 175. Um dos principais atrativos vem da isenção do come-cotas – mecanismo de antecipação do Imposto de Renda (IR) que incide sobre alguns fundos, diminuindo a quantidade de cotas do investidor periodicamente. Essa isenção permite que os juros compostos atuem de forma mais eficaz ao longo do tempo.

  • Leia mais: Os novos bilionários da Faria Lima serão os ‘donos’ de FIDCs

Além disso, os FIDCs contam com alíquota de IR de 15% no momento do resgate ou amortização, inferior à alíquota regressiva de outros fundos de renda fixa tradicionais, que pode chegar a 22,5%.

Mickael Paolucci, sócio fundador do Grupo Multiplica, afirma que  tal modelo permite que o cotista acumule um patrimônio líquido maior no longo prazo. Todo o valor permanece investido e rendendo, o que potencializa os ganhos via juros compostos.

Plataformas de investimentos facilitam acesso a FIDCs

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os FIDCs bateram recorde com R$ 40,6 bilhões em emissões nos primeiros 6 meses de 2025, valor 8,9% superior ao do primeiro semestre do ano passado.

FIDCs bateram recorde com R$ 40,6 bilhões em emissões nos primeiros 6 meses de 2025

Para Eduardo Solamone, diretor de Relações com Investidores na fintech Sol Agora, esse crescimento acompanha um movimento já observado em mercados mais maduros, como o norte-americano.

  • Como escolher corretora para investir em FIDC: 6 critérios essenciais para não errar

Segundo ele, o fortalecimento das plataformas de investimento – como XP Investimentos, BTG Pactual e outras fintechs – tem sido fundamental para democratizar o acesso aos FIDCs. Hoje, já é possível encontrar fundos acessíveis por meio de FIC-FIDCs, que são fundos que investem em cotas de outros FIDCs, com valores iniciais mais baixos.

Leandro Turaça, sócio-gestor da Ouro Preto Investimentos, acrescenta:

“Com a digitalização das plataformas e o amadurecimento do investidor brasileiro, esses fundos estão começando a ganhar o espaço que merecem.”

Qual o risco de investir em FIDC?

Gráfico financeiro em alusão a queda no preço de ativos.
Risco de inadimplência dos recebíveis que compõem a carteira do FIDC é o principal ponto de atenção com esse produtod e investimento. (Imagem: artitwpd em Adobe Stock)

Os FIDCs exigem um olhar atento, sobretudo em relação ao risco de crédito – isto é, a possibilidade de inadimplência dos recebíveis que compõem a carteira. Como o fundo investe em dívidas a receber de empresas ou pessoas físicas, a ausência de pagamento impacta diretamente a rentabilidade e pode gerar perdas ao investidor.

Bruno Lund explica que, nas estruturas geridas pela Eco Gestão de Ativos, a camada júnior, que assume o maior risco, costuma representar entre 10% e 30% do patrimônio líquido (PL) do fundo. Em muitos casos, essas cotas são subscritas pelos próprios gestores ou originadores, o que aumenta o alinhamento de interesses e ajuda a mitigar perdas.

“Verificar quem cede os créditos, o histórico de adimplência, quem é o gestor e como ele faz a análise de risco é essencial. Fundos bem estruturados, com bons filtros de crédito e gestão ativa oferecem um grau de segurança muito maior”, reforça Turaça, da Ouro Preto Investimentos.

Vamos escolher? FIDC, CDB ou Tesouro Direto

Com o avanço dos FIDCs, surge a dúvida: como alocar os recursos? Os FIDCs são uma alternativa sofisticada dentro da renda fixa e podem oferecer retornos acima do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), além da vantagem tributária. Isso os torna atrativos para investidores que já têm uma reserva de emergência e desejam diversificar.

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Mickael Paolucci, fundador do Grupo Multiplica, defende que FIDCs funcionam bem como substitutos de multimercados de crédito ou como complemento à alocação em renda fixa, especialmente para quem busca diversificação setorial.

  • Leia também: Como 3 milhões de brasileiros estão transformando suas finanças com o Tesouro Direto

Ele destaca que a rentabilidade está diretamente ligada à qualidade e origem dos recebíveis, que podem incluir duplicatas, aluguéis, crédito estudantil, agronegócio, entre outros.

Bruno Lund lembra que o FIDC deve compor a parte de crédito da carteira: “O investidor médio deve, antes de tudo, assegurar sua reserva de liquidez – idealmente o equivalente a um ano de despesas – e, somente depois, alocar os recursos excedentes em produtos como FIDCs, fundos multimercado e ações.”

FIDC na prática: risco soberano vs. risco privado

A comparação com outros ativos de renda fixa também se torna essencial para entender o papel do FIDC em uma carteira. Eduardo Solamone, diretor de RI na Sol Agora, explica que, enquanto o Tesouro Direto carrega o risco soberano – a probabilidade de um governo dar calote –, FIDCs e Certificados de Depósito Bancário (CDBs) operam com risco privado.

“Por isso, eles oferecem prêmio de retorno, especialmente em estratégias com horizonte mais longo. A chave está em entender a dinâmica de risco versus retorno”, diz.

  • Veja ainda: O que é crédito consignado e como ele é possível?

Solamone reforça ainda que o tipo de crédito adquirido pelo fundo, seja antecipação de recebíveis de empresas, consignado, empréstimos pessoais ou precatórios, interfere diretamente na composição do risco e na remuneração do investidor.

Tire suas dúvidas sobre FIDCs

Pergunta Resposta
O que é um FIDC? Fundo que investe em recebíveis (direitos creditórios) de empresas ou pessoas físicas, como duplicatas, boletos, aluguéis e crédito consignado.
Como ele funciona? O fundo compra créditos com desconto e recebe os pagamentos ao longo do tempo. Os investidores aplicam em cotas com diferentes níveis de risco (sênior, mezanino, júnior).
Qual a rentabilidade do FIDC? Costuma ser superior ao CDI, especialmente em fundos bem estruturados e isentos de come-cotas. Depende da qualidade dos créditos e da eficiência da gestão.
Quais os riscos de um FIDC? Inadimplência dos créditos (risco de crédito), má estrutura do fundo, baixa diversificação e complexidade para o investidor iniciante.
Quais os benefícios de um FIDC? Rentabilidade acima da média, isenção de come-cotas, personalização do nível de risco e diversificação na renda fixa com crédito privado.

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