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Educação Financeira

O que é inflação? Entenda como funciona o cálculo e como influencia no seu dia a dia

Se o preço de alimentos, transporte e outros bens essenciais sobe constantemente, isso caracteriza uma inflação

Por Isabela Ortiz

29/11/2024 | 17:00 Atualização: 01/12/2024 | 16:45

O que é inflação? 
Foto: Adobe Stock
O que é inflação? Foto: Adobe Stock

Segundo o Banco Central do Brasil (BC), a “inflação é o aumento dos preços de bens e serviços” e implica na diminuição do poder de compra da moeda. Ela é monitorada por meio de índices de preços, que medem a variação no custo de bens e serviços ao longo do tempo. No Brasil, existem diversos índices de preços, e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o principal utilizado no sistema de metas de inflação.

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O IPCA é o índice mais relevante para o governo, já que orienta as políticas econômicas e é utilizado para avaliar se a inflação está dentro da meta estabelecida pelo Banco Central.

O próprio BC informa que a inflação pode ser causada por diferentes fatores, que geralmente são agrupados em quatro principais categorias:

  • Pressões de demanda: ocorrem quando a demanda por bens e serviços excede a capacidade de produção da economia, gerando uma pressão para o aumento de preços;
  • Pressões de custos: surgem quando os custos de produção, como salários e preços de insumos, aumentam, e as empresas repassam esses custos para os consumidores na forma de preços mais altos;
  • Inércia inflacionária: refere-se à tendência de a inflação continuar a aumentar devido a fatores históricos, como aumentos passados de preços que se incorporam ao comportamento econômico, criando um ciclo contínuo;
  • Expectativas de inflação: quando consumidores e empresas antecipam que os preços irão subir no futuro, tendem a ajustar seus comportamentos, como aumento de salários e preços, o que acaba por alimentar a inflação.

Consequências da inflação

Conforme explica o Banco Central, a inflação gera uma série de impactos negativos na economia, criando incertezas que prejudicam o ambiente de negócios e afetam o bem-estar da população. Um dos principais efeitos da inflação é o risco de ‘distorção’ nos preços relativos. Com o aumento generalizado dos preços, torna-se difícil para consumidores e empresas avaliariam se determinados bens ou serviços estão baratos ou caros.

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Isso cria ineficiências econômicas, pois os agentes econômicos (como empresas e consumidores) tomam decisões baseadas em informações distorcidas, o que pode resultar em investimentos inadequados ou escolhas de consumo prejudiciais.

A inflação também desestimula o investimento. Em um cenário inflacionário, os empresários tendem a se sentir mais inseguros quanto ao futuro, o que pode levar à redução dos investimentos em novos projetos, à estagnação da produção e até ao fechamento de empresas. Com isso, o crescimento econômico fica comprometido, pois a inflação impede o uso eficiente dos recursos na economia.

Além disso, o BC esclarece que a inflação afeta de forma mais severa as camadas mais vulneráveis da população, como as de menor renda. Essa classe possui menor acesso a instrumentos financeiros que poderiam protegê-la da alta de preços, como investimentos que se ajustem à inflação ou produtos financeiros de proteção, como a poupança ou títulos atrelados à inflação.

Para essas camadas, o impacto da inflação se traduz em um diminuição do poder de compra, pois seus rendimentos não acompanham o aumento de preços, principalmente de itens essenciais, como alimentos e transporte.

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Outro efeito significativo da inflação é o aumento do custo da dívida pública. Quando a inflação sobe, o governo precisa oferecer taxas de juros mais altas para atrair investidores que buscam compensar a perda do poder de compra. Além disso, essas taxas precisam incluir um prêmio de risco adicional, já que uma inflação elevada aumenta a incerteza econômica e torna mais difícil prever o comportamento futuro da economia.

Como resultado, o governo acaba enfrentando custos mais altos para financiar a dívida pública, o que pode agravar o déficit fiscal e levar a maiores gastos públicos com juros, prejudicando o equilíbrio das contas do governo.

Como a inflação é calculada?

Primeiramente, é definida uma cesta de bens e serviços representativa dos hábitos de consumo da população. Essa cesta inclui itens como alimentos, transporte, habitação, saúde, educação, vestuário, entre outros. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realiza pesquisas periódicas para determinar quais são os bens e serviços mais consumidos pela população e, com base nisso, seleciona a cesta de produtos que vai ser monitorada.

Os preços dos itens dessa cesta são coletados regularmente em diferentes pontos de venda e serviços, como supermercados, feiras, farmácias, postos de gasolina, etc. Essa coleta ocorre mensalmente e abrange diversas localidades do país, de modo a refletir a variação dos preços em diferentes regiões.

Após a coleta dos preços, é calculada a variação média dos preços dos bens e serviços da cesta. O cálculo é feito da seguinte maneira:

  • O preço de cada item da cesta no período atual (geralmente no mês corrente) é comparado com o preço no período de referência (geralmente o mês anterior ou o mesmo mês do ano anterior);
  • A variação percentual de cada item é calculada;
  • O índice final da inflação é uma média ponderada dessas variações. Ou seja, itens que têm maior peso no consumo das famílias (como alimentação e transporte) têm um impacto maior no cálculo da inflação do que itens de menor peso.

Cálculo anual e mensal

A inflação pode ser medida de três formas:

  • Inflação mensal: a variação dos preços no período de um mês;
  • Inflação acumulada no ano: a variação dos preços desde janeiro até o mês corrente;
  • Inflação anualizada: a variação dos preços nos últimos 12 meses.

Por exemplo, se o preço de um item da cesta, como o arroz, passou de R$ 5,00 para R$ 5,50 de um mês para o outro, a variação percentual seria: [(5,50 – 5,00)/5,00] x 100.

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Nesse caso, esse cálculo seria feito para todos os itens da cesta, e a inflação total seria uma média ponderada dessas variações.

Deflação e Desinflação

Deflação é o oposto da inflação: trata-se da diminuição generalizada dos preços de bens e serviços ao longo do tempo. Embora pareça positivo, a deflação pode ser perigosa para a economia. Ela geralmente está associada à diminuição da demanda por produtos e serviços, o que leva as empresas a reduzir seus preços para estimular as vendas.

Isso pode resultar em uma espiral negativa, em que a queda nos preços leva a uma diminuição da produção e, consequentemente, do emprego. Por exemplo, durante uma recessão, uma redução nos preços de bens e serviços devido à falta de consumo pode caracterizar deflação.

Com base no Banco Central, a deflação pode ser um sinal de desaceleração econômica e pode dificultar o pagamento de dívidas, pois o valor real da dívida aumenta à medida que os preços caem.

Já a desinflação é a redução da taxa de inflação, ou seja, a diminuição na velocidade com que os preços aumentam. Embora os preços ainda estejam subindo, eles estão subindo a uma taxa mais baixa do que antes. Isso significa que, em vez de os preços aumentarem a 10% ao ano, por exemplo, eles podem aumentar a 4% ao ano, representando uma desaceleração no ritmo da inflação.

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A desinflação não significa que a economia está em deflação, mas sim que a pressão inflacionária foi amenizada.

A tabela abaixo resume as principais diferenças entre inflação, deflação e desinflação:

Inflação Deflação Desinflação
Aumento generalizado e contínuo dos preços. Diminuição generalizada dos preços. Diminuição da taxa de crescimento da inflação (os preços ainda sobem, mas a uma taxa mais baixa).

 

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