• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Educação Financeira

O que é inflação? Entenda como funciona o cálculo e como influencia no seu dia a dia

Se o preço de alimentos, transporte e outros bens essenciais sobe constantemente, isso caracteriza uma inflação

Por Isabela Ortiz

29/11/2024 | 17:00 Atualização: 01/12/2024 | 16:45

O que é inflação? 
Foto: Adobe Stock
O que é inflação? Foto: Adobe Stock

Segundo o Banco Central do Brasil (BC), a “inflação é o aumento dos preços de bens e serviços” e implica na diminuição do poder de compra da moeda. Ela é monitorada por meio de índices de preços, que medem a variação no custo de bens e serviços ao longo do tempo. No Brasil, existem diversos índices de preços, e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o principal utilizado no sistema de metas de inflação.

Leia mais:
  • Quais os melhores títulos de renda fixa para investir após anúncio do corte de gastos
  • Quanto está valendo um bitcoin em dólar após resgate de US$ 500 milhões em ETFs?
  • Dólar renova recorde e fecha pela primeira vez na história a R$ 6
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O IPCA é o índice mais relevante para o governo, já que orienta as políticas econômicas e é utilizado para avaliar se a inflação está dentro da meta estabelecida pelo Banco Central.

O próprio BC informa que a inflação pode ser causada por diferentes fatores, que geralmente são agrupados em quatro principais categorias:

  • Pressões de demanda: ocorrem quando a demanda por bens e serviços excede a capacidade de produção da economia, gerando uma pressão para o aumento de preços;
  • Pressões de custos: surgem quando os custos de produção, como salários e preços de insumos, aumentam, e as empresas repassam esses custos para os consumidores na forma de preços mais altos;
  • Inércia inflacionária: refere-se à tendência de a inflação continuar a aumentar devido a fatores históricos, como aumentos passados de preços que se incorporam ao comportamento econômico, criando um ciclo contínuo;
  • Expectativas de inflação: quando consumidores e empresas antecipam que os preços irão subir no futuro, tendem a ajustar seus comportamentos, como aumento de salários e preços, o que acaba por alimentar a inflação.

Consequências da inflação

Conforme explica o Banco Central, a inflação gera uma série de impactos negativos na economia, criando incertezas que prejudicam o ambiente de negócios e afetam o bem-estar da população. Um dos principais efeitos da inflação é o risco de ‘distorção’ nos preços relativos. Com o aumento generalizado dos preços, torna-se difícil para consumidores e empresas avaliariam se determinados bens ou serviços estão baratos ou caros.

Publicidade

Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Isso cria ineficiências econômicas, pois os agentes econômicos (como empresas e consumidores) tomam decisões baseadas em informações distorcidas, o que pode resultar em investimentos inadequados ou escolhas de consumo prejudiciais.

A inflação também desestimula o investimento. Em um cenário inflacionário, os empresários tendem a se sentir mais inseguros quanto ao futuro, o que pode levar à redução dos investimentos em novos projetos, à estagnação da produção e até ao fechamento de empresas. Com isso, o crescimento econômico fica comprometido, pois a inflação impede o uso eficiente dos recursos na economia.

Além disso, o BC esclarece que a inflação afeta de forma mais severa as camadas mais vulneráveis da população, como as de menor renda. Essa classe possui menor acesso a instrumentos financeiros que poderiam protegê-la da alta de preços, como investimentos que se ajustem à inflação ou produtos financeiros de proteção, como a poupança ou títulos atrelados à inflação.

Para essas camadas, o impacto da inflação se traduz em um diminuição do poder de compra, pois seus rendimentos não acompanham o aumento de preços, principalmente de itens essenciais, como alimentos e transporte.

Publicidade

Outro efeito significativo da inflação é o aumento do custo da dívida pública. Quando a inflação sobe, o governo precisa oferecer taxas de juros mais altas para atrair investidores que buscam compensar a perda do poder de compra. Além disso, essas taxas precisam incluir um prêmio de risco adicional, já que uma inflação elevada aumenta a incerteza econômica e torna mais difícil prever o comportamento futuro da economia.

Como resultado, o governo acaba enfrentando custos mais altos para financiar a dívida pública, o que pode agravar o déficit fiscal e levar a maiores gastos públicos com juros, prejudicando o equilíbrio das contas do governo.

Como a inflação é calculada?

Primeiramente, é definida uma cesta de bens e serviços representativa dos hábitos de consumo da população. Essa cesta inclui itens como alimentos, transporte, habitação, saúde, educação, vestuário, entre outros. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realiza pesquisas periódicas para determinar quais são os bens e serviços mais consumidos pela população e, com base nisso, seleciona a cesta de produtos que vai ser monitorada.

Os preços dos itens dessa cesta são coletados regularmente em diferentes pontos de venda e serviços, como supermercados, feiras, farmácias, postos de gasolina, etc. Essa coleta ocorre mensalmente e abrange diversas localidades do país, de modo a refletir a variação dos preços em diferentes regiões.

Após a coleta dos preços, é calculada a variação média dos preços dos bens e serviços da cesta. O cálculo é feito da seguinte maneira:

  • O preço de cada item da cesta no período atual (geralmente no mês corrente) é comparado com o preço no período de referência (geralmente o mês anterior ou o mesmo mês do ano anterior);
  • A variação percentual de cada item é calculada;
  • O índice final da inflação é uma média ponderada dessas variações. Ou seja, itens que têm maior peso no consumo das famílias (como alimentação e transporte) têm um impacto maior no cálculo da inflação do que itens de menor peso.

Cálculo anual e mensal

A inflação pode ser medida de três formas:

  • Inflação mensal: a variação dos preços no período de um mês;
  • Inflação acumulada no ano: a variação dos preços desde janeiro até o mês corrente;
  • Inflação anualizada: a variação dos preços nos últimos 12 meses.

Por exemplo, se o preço de um item da cesta, como o arroz, passou de R$ 5,00 para R$ 5,50 de um mês para o outro, a variação percentual seria: [(5,50 – 5,00)/5,00] x 100.

Publicidade

Nesse caso, esse cálculo seria feito para todos os itens da cesta, e a inflação total seria uma média ponderada dessas variações.

Deflação e Desinflação

Deflação é o oposto da inflação: trata-se da diminuição generalizada dos preços de bens e serviços ao longo do tempo. Embora pareça positivo, a deflação pode ser perigosa para a economia. Ela geralmente está associada à diminuição da demanda por produtos e serviços, o que leva as empresas a reduzir seus preços para estimular as vendas.

Isso pode resultar em uma espiral negativa, em que a queda nos preços leva a uma diminuição da produção e, consequentemente, do emprego. Por exemplo, durante uma recessão, uma redução nos preços de bens e serviços devido à falta de consumo pode caracterizar deflação.

Com base no Banco Central, a deflação pode ser um sinal de desaceleração econômica e pode dificultar o pagamento de dívidas, pois o valor real da dívida aumenta à medida que os preços caem.

Já a desinflação é a redução da taxa de inflação, ou seja, a diminuição na velocidade com que os preços aumentam. Embora os preços ainda estejam subindo, eles estão subindo a uma taxa mais baixa do que antes. Isso significa que, em vez de os preços aumentarem a 10% ao ano, por exemplo, eles podem aumentar a 4% ao ano, representando uma desaceleração no ritmo da inflação.

Publicidade

A desinflação não significa que a economia está em deflação, mas sim que a pressão inflacionária foi amenizada.

A tabela abaixo resume as principais diferenças entre inflação, deflação e desinflação:

Inflação Deflação Desinflação
Aumento generalizado e contínuo dos preços. Diminuição generalizada dos preços. Diminuição da taxa de crescimento da inflação (os preços ainda sobem, mas a uma taxa mais baixa).

 

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco Central
  • Banco Central (BC)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Deflação
  • desinflação
  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
  • Inflação
  • Taxa de juros
Cotações
18/09/2025 7h07 (delay 15min)
Câmbio
18/09/2025 7h07 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 2

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 3

    “Taxação do sol” em vigor: vale a pena instalar painéis solares?

  • 4

    Eleições 2024: qual é o valor da multa para quem não votar, nem justificar?

  • 5

    Como funciona o saque-aniversário do FGTS?

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Como investir com sabedoria: as principais dicas de Buffett em 2025
Logo E-Investidor
Como investir com sabedoria: as principais dicas de Buffett em 2025
Imagem principal sobre o Por que a classe média não enriquece? Veja os deslizes mais comuns com o dinheiro
Logo E-Investidor
Por que a classe média não enriquece? Veja os deslizes mais comuns com o dinheiro
Imagem principal sobre o Dívidas podem impedir o acesso à aposentadoria? Entenda o que diz a lei
Logo E-Investidor
Dívidas podem impedir o acesso à aposentadoria? Entenda o que diz a lei
Imagem principal sobre o Quanto custa comer na melhor pizzaria do mundo em 2025?
Logo E-Investidor
Quanto custa comer na melhor pizzaria do mundo em 2025?
Imagem principal sobre o Quer juntar R$ 100 mil em 1 ano? Veja quanto guardar por mês para alcançar a meta
Logo E-Investidor
Quer juntar R$ 100 mil em 1 ano? Veja quanto guardar por mês para alcançar a meta
Imagem principal sobre o Idosos podem renovar a CNH de graça? Este estado garante o benefício
Logo E-Investidor
Idosos podem renovar a CNH de graça? Este estado garante o benefício
Imagem principal sobre o Usucapião de 5 anos: entenda quem pode se tornar dono legal do imóvel
Logo E-Investidor
Usucapião de 5 anos: entenda quem pode se tornar dono legal do imóvel
Imagem principal sobre o IPTU 2026: aposentados têm direito à isenção? Entenda as regras
Logo E-Investidor
IPTU 2026: aposentados têm direito à isenção? Entenda as regras
Últimas: Educação Financeira
Várias contas de investimento? Descubra como acompanhar tudo em uma única tela
Educação Financeira
Várias contas de investimento? Descubra como acompanhar tudo em uma única tela

Como reunir toda sua carteira em uma tela para acompanhar rentabilidade e alocação em tempo real

17/09/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
Tesouro Direto: prefixados 2035 tocam em 14%. Veja se vale entrar antes da mudança nos juros
Educação Financeira
Tesouro Direto: prefixados 2035 tocam em 14%. Veja se vale entrar antes da mudança nos juros

Aplicação tem riscos, mas traz oportunidade. Saiba como aproveitar e diversificar carteira de renda fixa

17/09/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
Dia do Cliente 2025 chegou; veja os cuidados para aproveitar descontos e evitar ‘falsas promoções’
Educação Financeira
Dia do Cliente 2025 chegou; veja os cuidados para aproveitar descontos e evitar ‘falsas promoções’

Consumidores devem redobrar cuidados para não cair no famoso "tudo pela metade do dobro" e golpes online

15/09/2025 | 04h00 | Por Igor Markevich
Ataques cibernéticos no Pix e no sistema financeiro expõem falha estratégica: especialistas dão dicas de proteção
Educação Financeira
Ataques cibernéticos no Pix e no sistema financeiro expõem falha estratégica: especialistas dão dicas de proteção

Hackers fazem bancos, fintechs e provedores de TI no Brasil alvos de golpes que chegam a R$ 1 bilhão; imaturidade de supervisão compromete leis e regras de segurança

13/09/2025 | 07h15 | Por Murilo Melo

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador