O Banco Central planeja lançar em fevereiro de 2026 a portabilidade de crédito via Open Finance. A nova ferramenta permitirá transferir uma operação de crédito para outra instituição com taxas mais vantajosas, de forma totalmente on-line.
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O Banco Central planeja lançar em fevereiro de 2026 a portabilidade de crédito via Open Finance. A nova ferramenta permitirá transferir uma operação de crédito para outra instituição com taxas mais vantajosas, de forma totalmente on-line.
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A plataforma usará cores, como verde e vermelho, para indicar ao cliente se uma contraproposta é realmente mais benéfica do que a operação atual. A iniciativa também busca reduzir os prazos de conclusão da portabilidade, diminuir custos para as instituições envolvidas e ampliar a oferta de condições mais competitivas aos consumidores.
“Com o lançamento da portabilidade, o Open Finance se aproxima mais do mercado de crédito”, afirmou Ana Carla Abrão, diretora-presidente da Associação Open Finance, durante o Seminário Internacional Acrefi de Crédito (SIAC), realizado nesta segunda-feira (17), em São Paulo.
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Segundo ela, ficar fora do Open Finance já representa uma desvantagem competitiva. Hoje, o ecossistema reúne 770 instituições participantes.
O Open Finance, ou sistema financeiro aberto, permite o compartilhamento de dados entre instituições mediante autorização dos clientes. A expectativa é que, com essas informações, os bancos ofereçam produtos mais adequados ao perfil de cada usuário, com serviços personalizados e melhores condições.
Para Abrão, o Open Finance é o “primo menos conhecido do Pix”, mas com potencial de empoderar o consumidor. Se antes os brasileiros precisavam ir até as agências bancárias e hoje resolvem pendências por aplicativos, ela acredita que o próximo passo será concentrar serviços em uma única plataforma, reduzindo a necessidade de múltiplos apps.
Entre as possibilidades abertas pelo sistema, estão ferramentas de gestão financeira, além de alertas sobre uso do cheque especial e vencimento de contas. No campo dos investimentos, pode permitir melhor gerenciamento de carteiras e opções de aplicações mais rentáveis.
Para ampliar a adesão dos usuários, Abrão destaca o papel das instituições participantes, que estão em contato direto com os clientes. Ela recomenda que essas instituições desenvolvam uma estratégia de comunicação direcionada para alavancar o Open Finance.
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