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Educação Financeira

O que é o Procred 360, do programa Acredita, e quando começa?

As operações são destinadas a MEIs e microempresas com faturamento anual de R$ 360 mil

O que é o Procred 360, do programa Acredita, e quando começa?
Cédulas de Reais (Foto: Adobe Stock)

O programa Acredita, lançado pelo Governo Federal na última terça-feira (22), tem como uma das principais metas ampliar o acesso ao crédito no Brasil e garantir apoio aos Microempreendedores Individuais (MEIs), micro e pequenas empresas. Ele está organizado em quatro eixos norteadores que incluem medidas específicas para serem colocadas em prática.

Conforme explicado nessa reportagem, uma das iniciativas do Acredita é o Procred 360, que consiste em uma política de estímulo ao crédito que estabelece condições especiais de taxas e garantias por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO).

As operações são destinadas a MEIs e microempresas com faturamento anual de R$ 360 mil. Para esse público, o programa oferece taxas de juros competitivas, fixadas em Selic + 5% ao ano, informou o governo federal.

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Os bancos vão ter um prazo de 60 dias para se prepararem para dar início aos serviços do Procred 360.

O programa contará com R$ 4 bilhões do Fundo Garantidor, que vão gerar quase 12 bilhões de empréstimos. Além disso, os empreendedores terão 60 meses para pagar com um juro que vai equivaler a um pouco mais de 1% ao mês, o que corresponde a menos da metade do que o mercado aplica hoje, informou o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, durante o lançamento do Acredita.

Vale ressaltar que, no programa, pelo menos metade das concessões devem ser destinadas a mulheres. “Os homens vão poder levantar 30% do seu faturamento do seu MEI ou da sua microempresa, 30% do faturamento do ano passado. Já se a empresa for de mulheres, pode levantar 50%, porque geralmente as mulheres são as melhores pagadoras”, informou o ministro.

França está otimista de que o programa será uma grande revolução de investimentos no Brasil. “Vai haver muita gente aderindo, porque diferente do Desenrola da Pessoa Física, nesse caso nós temos um grande aliado, que são os contabilistas. Eles administram essas empresas, ajudam a administrar, e vão orientar as empresas que elas têm esse direito e podem sacar esse valor”, concluiu o ministro.

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