Para o investidor que procura aplicações de maior segurança, o Tesouro Direto aparece entre os principais destaques, já que, de forma simples, aportar nos títulos públicos significa “emprestar” dinheiro ao governo. Em troca, ao término do contrato do investimento (vencimento), o investidor receberá o valor do aporte acrescido de um prêmio, os juros.
- Tesouro Direto: conheça mais sobre umas das aplicações de menor risco do mercado
Os títulos públicos são considerados de baixo risco porque são lastreados pelo governo federal, isso significa que ele próprio assegura o seu pagamento. Além disso, as taxas cobradas nas transações de compra e venda do Tesouro Nacional também costumam ser menores do que as associadas aos fundos de investimento, que geralmente cobram taxas de administração e outras despesas operacionais. Isso resulta em retornos líquidos potencialmente mais altos para o investidor destes ativos de renda fixa.
Taxa de custódia da B3
A B3, responsável pela infraestrutura do mercado financeiro no Brasil, cobra uma taxa de custódia de 0,2% ao ano sobre o valor dos títulos públicos adquiridos pelos investidores. Essa taxa cobre os custos de manter as aplicações seguras e registradas. O cálculo é feito diariamente, a partir do dia seguinte à compra do título, e a cobrança é proporcional ao período em que o ativo permanece em posse do investidor.
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Desde agosto de 2020, investimentos de até R$ 10 mil no Tesouro Selic estão isentos da taxa de custódia. Para valores que excedam esse limite, a cobrança será aplicada apenas sobre o montante excedente.
Taxa da instituição financeira
Além da taxa de custódia da B3, existe a taxa da instituição financeira utilizada para investir no Tesouro Direto. Ela é negociada diretamente com a instituição e pode variar, sendo geralmente cobrada de forma anual ou por operação.
- Taxa anual: Cobrada no momento da compra, cobre o primeiro ano de aplicação. Caso o título seja vendido antes de completar um ano, o valor não será reembolsado. Para títulos com vencimento inferior a um ano, a taxa é proporcional ao prazo.
- Após o primeiro ano: A taxa passa a ser acumulada diariamente e proporcional ao período de permanência do título na carteira.
A cobrança geralmente ocorre semestralmente (no primeiro dia útil de janeiro ou julho), desde que o valor acumulado ultrapasse R$ 10,00. Alternativamente, pode ser feita no momento do resgate do título ou no pagamento de juros.
Como as taxas são cobradas no Tesouro Direto
- Eventos de custódia: No resgate do principal, no pagamento de juros ou em vendas antecipadas, as taxas acumuladas até o momento são cobradas.
- Cobrança semestral: Sempre que a soma das taxas ultrapassar R$ 10,00, o valor será descontado no primeiro dia útil de janeiro ou julho.
O Tesouro Direto também oferece um ranking das taxas cobradas pelas instituições financeiras em seu site, ajudando o investidor a escolher a melhor opção para sua estratégia.