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Educação Financeira

Quantas horas de trabalho pagam um iPhone15? Confira

Os valores oficiais foram disponibilizados nesta quarta-feira (13) e o aparelho mais caro chega a R$ 14 mil

Quantas horas de trabalho pagam um iPhone15? Confira
Descubra quantas horas de trabalho pagam um iPhone 15. Foto: SeongJoon Cho/Bloomberg
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  • O preço do novo smartphone da Apple varia de R$ 7,2 mil a R$ 14 mil, a depender do modelo escolhido pelo consumidor.
  • A planejadora financeira da SuperRico, Paula Bazzo, explica quanto tempo de trabalho é necessário para comprar um equipamento da linha 15 do iPhone.

Apple lançou a linha do iPhone 15 na terça-feira (12). A novidade conta com os produtos iPhone 15, iPhone 15 Plus, iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max (maior e mais avançado).

Os valores oficiais foram disponibilizados no site oficial da Apple no Brasil na tarde desta quarta-feira (13). O preço dos modelos variam de R$ 7,2 mil a R$ 14 mil, a depender do modelo escolhido pelo consumidor.

Atualmente, o salário mínimo do país é R$ 1.320, portanto, trocar o aparelho celular para uma nova versão pode não ser viável para muitos brasileiros.

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Ainda assim, o E-Investidor procurou a planejadora financeira da SuperRico, Paula Bazzo, buscando entender quanto tempo de trabalho seria necessário para conseguir um iPhone 15.

Para fins de exemplificação, Bazzo levou em consideração três salários em renda líquida, ou seja, o dinheiro que fica além das despesas fixas. Vale lembrar que o cálculo leva em conta os valores que sobram dos custos básicos do cotidiano, incluindo alimentação e contas.

TABELA:

Renda líquida R$ 2.500,00 R$ 5.000,00 R$ 10.000,00
Custo do aparelho R$ 14.000,00 R$ 14.000,00 R$ 14.000,00
Horas trabalhadas/ mês 220 220 220
Renda por hora R$ 11,36 R$ 22,73 R$ 45,45
Horas para comprar iPhone 15 6.160 3.080 1.540
Dias trabalhados para comprar iPhone 15 840 420 210
Custos básicos de vida (80% renda líquida) -R$ 2.000,00 -R$ 4.000,00 -R$ 8.000,00
Saldo para comprar o iPhone R$ 500,00 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00
Meses para comprar o iPhone (aproximados) 28 14 7

Dessa forma, para comprar o lançamento da Apple, quem que recebe R$ 2.500 de renda líquida precisaria trabalhar vinte e oito meses, enquanto os que recebem R$ 5 mil e R$ 10 mil necessitam cumprir em torno de quatorze e sete meses de trabalho, respectivamente.

A partir desse resultado, a planejadora comenta que “financeiramente falando, tirando os fatores subjetivos que influenciam a compra, não é a solução mais inteligente estar sempre com o equipamento mais moderno”.

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Ela explica que a quantidade de tempo dedicado ao trabalho para comprar um bem de consumo com expectativa de vida curta, de dois a cinco anos, pode não fazer sentido para o bolso do consumidor.

A especialista ainda ressalta que, para aqueles que não utilizam esse equipamento como um meio de ferramenta de trabalho muito específica, como algum tipo de imagem ou edição de vídeo, “uma versão anterior satisfaz quase que a totalidade das pessoas”.

Como investir para comprar um iPhone 15?

Bazzo também revela algumas maneiras de conseguir comprar o celular novo através dos investimentos. Assim como qualquer bem de consumo que tenha uma duração, ela indica que aplicações a longo prazo “não fazem muito sentido”.

Segundo ela, os investimentos conservadores e em renda fixa – como a poupança e CDBs – são os principais a serem utilizados nessa compra. Dessa forma, o interessado consegue juntar em curto espaço de tempo o valor do produto.

Além desse tipo de aplicação, Bazzo comenta a possibilidade de avaliar a contratação do uso desse equipamento por assinatura, em que a pessoa não precisa desembolsar todo o capital de uma única vez e permite manter constância na troca do equipamento por versões mais novas.

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De acordo com Bazzo, esse tipo de contratação é um pagamento mensal destinado a uma empresa ou banco que dá direito ao uso do equipamento durante um período determinado. Ao final desse tempo, o contratante decide se prefere pagar a diferença que falta para o valor total do produto e fica com ele, se devolve o equipamento e perde o investimento, ou se renova o contrato e troca por uma edição mais recente do aparelho.

Atualização às 15h40 de quinta-feira (14): o texto anterior dizia que o cálculo levava em conta os custos de vida, mas eles não estavam contabilizados. A informação foi corrigida

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