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Estes 5 países entregaram dividendos recordes em 2023; veja ranking

Os pagamentos dos dividendos atingiram um novo recorde global em 2023, segundo estudo da Janus Henderson

Estes 5 países entregaram dividendos recordes em 2023; veja ranking
(Foto: Envato Elements)
  • Em 2023, os dividendos globais tiveram uma alta de 5,6% numa base nominal em relação ao ano anterior
  • Com destaque para o quarto trimestre, 22 países registraram pagamentos recordes
  • Ao contrário do Brasil e da China, os mercados emergentes distribuíram recordes pelo terceiro ano consecutivo, com aumento de 8,0%

Em 2023, os dividendos globais tiveram uma alta de 5,6% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 1,66 trilhão. Com destaque para o quarto trimestre, 22 países registraram pagamentos recordes, de acordo com os dados da 41ª edição do Janus Henderson Global Dividend Index, divulgado nesta semana e compartilhado em primeira mão com o E-Investidor.

Ao contrário do Brasil, que impactou negativamente o crescimento dos dividendos mundiais, e da China que obteve um resultado sem brilho, os mercados emergentes distribuíram recordes pelo terceiro ano consecutivo, com aumento de 8,0% em uma base nominal, que seria o montante total pago pelas empresas. Já entre os países desenvolvidos, nações da Europa sem Reino Unido e o Japão foram os principais contribuintes, ao lado dos Estados Unidos.

Confira cinco países que foram destaque no estudo:

Singapura

A Ásia-Pacífico, sem o Japão, foi a região que teve o menor crescimento do ano, com uma queda de 6,0%, totalizando apenas US$ 172,3 bilhões. No entanto, Singapura foi o único país da região a registar um crescimento de dividendos em 2023.

O setor bancário, impulsionado pelas taxas de juros mais elevadas e pela normalização pós- pandemia, foi o grande responsável pelo feito. Sem cortes de dividendos entre as empresas, o resultado recorde de US$ 11,9 bilhões.

Japão

O ano de 2023 foi de crescimento para os dividendos do Japão, com 91% das empresas apresentando aumento ou estabilidade em seus resultados. Alinhado à Europa, o país asiático obteve acréscimo de 10,5% na base subjacente, obtendo recorde em ienes japoneses.

A empresa com maior rentabilidade do Japão, a Toyota Motor, fez a contribuição de 23%, muito acima da média.

México

O positivo quarto trimestre apresentou uma alta de 3,5% entre os mercados emergentes, que entregaram US$ 166,1 bilhões ao todo. Países como México e Colômbia compensaram os cortes de outros, como o Brasil.

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A taxa de crescimento global foi impulsionada em 16 pontos percentuais por dividendos mexicanos. Houve o aumento de 55,5%, para um recorde de US$ 9,0 bilhões. Esse resultado se deve muito à contribuição da Walmex, o Walmart mexicano, que obteve um forte incremento em suas receitas e lucros, em contrapartida ao grande corte da empresa Grupo México, conglomerado de mineração, transporte e infraestrutura.

França

Já os dividendos franceses tiveram um aumento de 10,3%, com 97% das empresas exibindo aumento ou estabilidade de resultados, bem acima da média global e europeia e excedendo, inclusive, a dos EUA. O total foi de US$ 68,7 bilhões (€63,2 bilhões),

A maior contribuição para o crescimento veio da concessionária de energia Engie. Enquanto isso, empresas de consumo como a L’ Oreal e Hermes representam um terço do crescimento na França. As industriais Vinci e o grupo aeroespacial Safran também tiveram destaque.

Estados Unidos

Como de costume, desde 2011 os dividendos dos EUA têm crescido todos os anos. Os resultados atuais são três vezes maiores que os de 2010 e seu crescimento é duas vezes mais rápido que o resto do mundo, de acordo com o estudo. Para tais números, além de sua economia pujante, o setor da tecnologia tem sido determinante.

A Microsoft (MSFT34), que recuperou o posto de maior pagadora de dividendos do mundo, contribuiu com um aumento de dois dígitos, ao lado da Broadcom, desenvolvedora de programas de computador.

Em valores, os resultados do país atingiram US$ 602,1 bilhões em 2023, um aumento de 5,1%. A alta ficou alinhado com a média global, e com uma ligeira aceleração para 5,4%, no quarto trimestre. Indicativos, portanto, de um bom presságio para 2024.

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