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Investimentos

Tarifas de Trump: o que pode mudar para quem vive de dividendos no Brasil

Especialistas analisam como a nova política comercial dos EUA pode afetar empresas brasileiras listadas no Ibovespa — e o bolso de quem vive de proventos

Por Katherine Rivas

11/07/2025 | 13:51 Atualização: 11/07/2025 | 16:04

Veja quais empresas podem mostrar mais resiliência em dividendos em meio às tarifas de Trump (Foto: Adobe Stock)
Veja quais empresas podem mostrar mais resiliência em dividendos em meio às tarifas de Trump (Foto: Adobe Stock)

O investidor focado em dividendos estava preparado para “abocanhar pechinchas” no pregão de 10 de julho, o dia imediato após o anúncio de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, aplicar uma taxa de 50% a todos os produtos que são exportados pelo Brasil para o país norte-americano.

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Contudo, o que tinha potencial de ser um banho de sangue na bolsa virou mais uma queda moderada e focada em apenas alguns ativos. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou a sessão com baixa de 0,54% aos 136.743,26 pontos. A disparada de papéis como a Vale (VALE3), de 2,29%, ajudou a evitar uma queda maior.

As tarifas de Trump devem começar a valer a partir de 1º de agosto. Até o momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a postura pode incluir reciprocidade econômica, mas deve aguardar e discutir se vai mesmo retaliar os Estados Unidos.

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Analistas consideram que o cenário está muito nebuloso e não dá para afirmar que teremos um período com fortes quedas na bolsa, que facilitem a compra de inúmeras ações com desconto. O consenso é de que Trump nem sempre cumpre as ameaças de taxação contra os países e pode voltar atrás até agosto.

  • Veja como funciona a taxa de Donald Trump e por que ela afeta as empresas da Bolsa

Na visão de Sérgio Biz, sócio e analista do GuiaInvest, a Bolsa não caiu tanto e nem deve ter forte baixa nos próximos dias porque o mercado já começou a identificar que essa prática do governo Trump de colocar taxas elevadas no começo para depois sentar e negociar é comum. “Provavelmente, a taxa não vai ficar em 50% e sim ser reduzida antes de agosto. O mercado está precificando isso, mas vai depender da diplomacia entre o Brasil e os EUA”, defende.

Milton Rabelo, analista da VG Research, afirma que algum tipo de negociação acontecerá nas próximas semanas. “É possível que o meio produtivo pressione o governo a negociar questões relativas a comércio. O mercado já entende que a maior parte das ameaças de Trump não se concretiza”, opina.

Diante disso, na visão de Rabelo, como a maior parte  das exportações brasileiras aos EUA está composta de bens primários, se as alíquotas fossem efetivadas, quem sofre os maiores impactos são companhias ligadas direta ou indiretamente a commodities e exportação de matérias-primas, sejam agrícolas ou minerais.

Para o investidor que busca dividendos, provavelmente o ponto crucial aqui não seja quanto o Brasil exporta aos EUA e nem quais setores vendem mais para o país norte-americano e serão afetados. A pergunta que ele deve se fazer é: quanto as empresas da minha carteira exportam para os EUA e dependem dessa receita?

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Um levantamento recente da XP revelou algumas ações com receita de exportação vinda dos EUA que devem sentir os impactos da taxa, mesmo que em menor proporção. Os papéis citados pelo relatório foram da Embraer (EMBR3), Suzano (SUZB3), Tupy (TUPY3), Jalles Machado (JALL3), Frasle (FRAS3), Weg (WEGE3), Minerva (BEEF3), Randon (RAPT4), Cosan (CSAN3), Iochpe-Maxion (MYPK3), Alpargatas (ALPA4), CSN (CSNA3), Petrobras (PETR3; PETR4), Unipar (UNIP6), CBA (CBAV3), Azzas (AZZA3), Vale, Usiminas (USIM5), Klabin (KLBN11), Braskem (BRKM5).

Contudo, quando pensamos em empresas que são conhecidas por pagar dividendos, poucas desse grupo se encaixam, reduzindo a lista para Petrobras, Unipar, Vale e Klabin.

Mas, em casos como o da Petrobras, a receita fruto de exportações aos EUA é de apenas 4%. A petroleira estatal também vende para China, Europa, Cingapura e Ásia. E, segundo analistas, tem facilmente a capacidade de redirecionar a sua demanda para estes países.

Mesmo com baixa limitada, alguns papéis podem ser considerados baratos neste cenário e ainda vale a pena aproveitar. Em levantamento com 13 analistas, o E-Investidor cita algumas destas ações, quanto podem oferecer de dividendos e até qual preço comprar. Todas elas têm algum impacto direto ou indireto da nova taxa de Trump.

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Veja abaixo:

Alguns ativos direta ou indiretamente impactados

Petrobras (PETR4)

Para Vitor Sousa, analista de petróleo da Genial Investimentos, o impacto da tarifa de 50% de Trump na Petrobras é pífio. A companhia tem apenas 4% das receitas do petróleo fruto de exportações aos EUA e 37% no caso de produtos derivados.

“Se houver mesmo essa taxação, a Petrobras consegue desviar esse fluxo de exportação para outros países, como a China, por se tratar de uma commodity muito líquida”, afirma. É por esse motivo que a petroleira só recuou 0,25% no pregão de 10 de julho.

O analista acredita ainda que se houvesse a possibilidade de ter uma queda maior da ação, esta já teria acontecido, mas não foi precificada pelo mercado, porque  o impacto é marginal. “Petrobras é tão pouco exposta ao mercado americano que consegue jogar a sua produção para outro país com muita facilidade”, aponta Sousa. Mas reconhece que a companhia ainda está descontada por outros fatores, para o investidor que quiser aproveitar.

  • Leia mais: Petrobras (PETR4) está segura com as novas tarifas de Trump? Veja o que diz a estatal

Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, aponta que é muito cedo para fazer estimativas sobre a petroleira, mas na visão dele é improvável que ela seja afetada. Ele lembra que recentemente aconteceu o leilão da Foz do Amazonas, com participação de petroleiras americanas como Chevron e Exxon.

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“Se no futuro essas companhias acharem petróleo e exportarem a partir do Brasil, com essa tarifa de 50%, estaria também afetando o plano de negócios de empresas norte-americanas”, observa. Arbetman destaca a importância de enxergar o que é ruído. “Temos 3 semanas pela frente, muita coisa pode acontecer”, reforça.

Para Jayme Simão, sócio-fundador do Hub do Investidor, a Petrobras sofre mais com ruídos políticos e efeito Brasil do que com as taxas de Trump. “A pressão que pode ocorrer nas ações no curto prazo é mais ruído do que mudança estrutural. A companhia pode redirecionar sua produção para outros países, sem perder sua receita”, afirma.

Apesar disso, considera que os fundamentos continuam sólidos para a petroleira estatal, e as ações estão baratas.

Vale (VALE3)

No caso da Vale, o efeito do tarifaço foi até oposto: longe de desvalorizar, a companhia saltou 2,29% e segurou a queda da bolsa em 10 de julho – os papéis seguem em alta nesta sexta (11). O motivo foi mais relacionado a estímulos na China e ao fato de que muitos fundos vendidos apostando na queda da mineradora tiveram de rever suas posições diante do risco de mercado – o que acabou favorecendo a ação, explica João Ascoli, sócio da Sphera Wealth.

A exposição das receitas da Vale às exportações para os EUA também é marginal, de apenas 2,8%. A força das vendas da companhia está mais concentrada na China,  mas também trabalha com outros destinos como Coréia do Sul, Alemanha, Ásia, Japão, Europa.

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Apesar do impacto das taxas ser marginal, Regis Chinchila, head de research da Terra Investimentos acredita que os efeitos das tarifas poderiam ser potencializados pelo cenário macro, com dólar e risco-país, pressionando assim o preço das ações nas próximas semanas.

Contudo, Chinchila destaca que da mesma forma que o petróleo, o minério tem mercado global, possibilitando ajustes da demanda. “A valorização do dólar favorece as exportadoras, compensando efeitos negativos das tarifas”, diz.

Para Marcos Duarte, fundador e analista da Descomplica Investimentos, o fortalecimento de laços com a China pode proporcionar novos negócios para Vale. Além disso, acredita que a cotação do minério de ferro deve avançar globalmente, deixando os Estados Unidos refém da commodity. “Eles vão precisar dar um jeito de ter sua demanda interna atendida, o tiro pode sair pela culatra”, explica.

Banco do Brasil (BBAS3)

Parece até cena de terror, afinal o Banco do Brasil (BBAS3) já enfrenta uma fase ruim, mas alguns agentes de mercado acreditam que a instituição sofreria impactos indiretos das taxas de Trump.

Segundo Fernando Marx, do TC, embora o banco estatal não exporte produtos, está indiretamente relacionado com as exportações brasileiras, pela sua carteira de crédito no agronegócio, setor que engloba empresas que devem ser impactadas pela taxa de 50%.  “Como o banco financia boa parte da cadeia agroindustrial, isso o torna sensível a choques externos”, avalia.

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Rabelo, da VG Research, lembra que por ter um terço da sua carteira exposta ao crédito rural é inevitável o BB sofrer um impacto negativo, caso as negociações entre o Brasil e EUA não avancem de forma construtiva. “O banco tende a ser afetado pelas taxas, algumas associações do setor já manifestaram preocupação com a tarifa”, comenta.

Ele acrescenta que o Banco do Brasil já caiu bastante no ano, em função dos problemas de inadimplência e mudanças regulatórias na contabilidade de provisões, o que abre um bom espaço para compras com foco no longo prazo.

Fluxo doméstico

Nem tudo o que está barato na bolsa está relacionado às taxas de Trump. Cleide Rodrigues, analista-chefe da Money Wise Research, aponta que diante do cenário macroeconômico complexo e a saída do investidor estrangeiro da bolsa, boas empresas estão apresentando queda nas suas ações e oportunidade de compra. Muitas também sentem o impacto do efeito manada na B3.

Estas companhias apresentam algum tipo de desconto seja por questões internas ou pelo cenário macro,  mas sem afetar os seus fundamentos para o longo prazo.

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A tendência natural de investidores focados em dividendos diante das quedas é pensar como usufruir dos preços mais baixos para acumular mais ações. Contudo, Ricardo França, analista da Ágora Investimentos, considera que tomar decisões de investimento com base em um cenário tão incerto não é muito eficiente. Mas reforça que provavelmente empresas boas pagadoras de dividendos, que tendem a ser mais resilientes, serão pouco impactadas.

“O resultado desse tipo de empresa não será alterado e os lucros serão mantidos. Se porventura as ações caírem muito, é uma oportunidade de comprá-las a um preço mais barato”, pontua França.

Mas destaca que investidor que busca dividendos deve olhar valuation (valor da ação), capacidade da empresa de manter uma distribuição elevada e a resiliência dos resultados dessas companhias. “Se a resposta a todas essas perguntas é que ainda há muito privilégio na compra, independente das tarifas de Trump, o investidor estará comprando uma boa tese de dividendos”, observa.

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