A bolsa de valores do Brasil, a B3, lançou uma nova modalidade de investimento: empréstimo de cotas de ETF de renda fixa. A dinâmica dessa nova alternativa decorre da relação entre uma corretora intermediadora e dois investidores – o que está interessado em emprestar o produto (doador) e o que está interessado em alugar o ativo (tomador).
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O ETF (exchange-traded fund, na sigla em inglês) consiste em fundo que replica a carteira de um índice da bolsa, como o Ibovespa. Quando o investidor aluga a cota desse ativo financeiro, na prática, ele passa a ter acesso aos diversos ativos que formam aquele índice de referência.
A celebração do empréstimo de ETF de renda fixa resulta de um contrato. Nessa dinâmica, a B3 transfere temporariamente os ativos de um investidor para o outro, de modo que o tomador do empréstimo deverá pagar ao doador uma remuneração previamente acordada, conforme o prazo estabelecido no contrato.
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Atualmente, há sete ETFs de renda fixa listados na B3. No ano passado, o patrimônio líquido sob gestão desses produtos ETFs cresceu 10%, chegando a aproximadamente R$ 4,7 bilhões, com volume médio diário de negócios de R$ 8 milhões, segundo dados da bolsa.
Com esse lançamento, a B3 informou que pretende desenvolver o mercado de ETF de renda fixa e ampliar o número de estratégias com o produto para os investidores.