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Investimentos

Na busca por unicórnios, venture capital entra nas carteiras

O investimento de risco ganhou ainda mais destaque com a queda da taxa de juros em 2019, afirmam especialistas

Por Estadão Conteúdo

25/02/2022 | 14:26 Atualização: 25/02/2022 | 15:00

Em 2021, o volume total de investimento recebido pelas startups brasileiras foi de US$ 9,41 bilhões, segundado levantamento da Distrito | Foto: Envato
Em 2021, o volume total de investimento recebido pelas startups brasileiras foi de US$ 9,41 bilhões, segundado levantamento da Distrito | Foto: Envato

Bruna Camargo – Imagine a cena: o assessor senta com o cliente e conta sobre um tipo de investimento que vai aplicar em uma empresa que ainda não está de pé, vai prender o dinheiro dele por alguns anos e pode não dar retorno algum.

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Não parece muito animador, certo? Mas é uma realidade com a qual alguns escritórios de agentes autônomos têm lidado para criar a ponte entre os investidores e o venture capital – investimento de alto risco que, quando bem sucedido, bate retornos acima dos 20% ao ano, e quando mal sucedido, perde todo o dinheiro.

Os fundos de venture capital destinam dinheiro a startups, empresas de inovação que ainda têm capital fechado e podem estar em estágios bem iniciais – quando recebem rodadas “semente” – ou maduros – quando recebem aportes de Séries A, B e assim por diante.

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Em 2021, o volume total de investimento recebido pelas startups brasileiras foi de US$ 9,41 bilhões – alta de 165% em relação a 2020 (US$ 3,55 bilhões) -, com 779 aportes (ante 563 no ano anterior), segundo levantamento da plataforma Distrito, que acompanha esse mercado.

“O venture capital ganhou destaque principalmente com a queda [da taxa básica] de juros, quando o investidor tomou conhecimento de novas alternativas e gostou [delas] para ter retorno em suas carteiras”, afirma Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos, escritório ligado à XP.

Ele conta que os assessores já eram treinados para entender a alocação de ativos por classe, mas que os alternativos – categoria em que entra o venture capital – careciam de produtos. “Foi a partir do segundo semestre de 2019 que as possibilidades começaram a aparecer com mais relevância”, destaca.

Se há quatro anos a Monte Bravo tinha aproximadamente 1% dos seus R$ 2,2 bilhões sob assessoria em fundos de venture capital e private equity, agora já são 2% dos R$ 22 bilhões. E esse aumento de demanda também levou ao avanço na capacitação dos profissionais da casa – Franchini diz que, além do treinamento da equipe, há eventos para que os clientes conheçam todo o histórico dos responsáveis pelos fundos. “É preciso ter um discurso muito alinhado e estar próximo do gestor e da operação em si. É diferente de falar sobre renda fixa, por exemplo. No caso do venture capital, às vezes eu posso ficar uma hora explicando e mesmo assim o cliente não vai fechar de primeira”, conta o sócio do escritório.

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Além de mais produtos na prateleira, outro ponto que impulsionou os fundos de venture capital foi que esses produtos começaram a chegar com valores mais acessíveis, destaca Raphael Prata, líder de fundos do escritório Blue3, parceiro da XP. “Hoje é mais fácil de trabalhar [com o produto] porque há alguns com aplicação mínima a partir de R$ 25 mil, sempre para investidores qualificados ou profissionais. Conseguimos alocar um capital menor em um [produto com] potencial de retorno maior”, conta. Na Blue3, cerca de 1.350 dos mais de 17 mil clientes ativos estão expostos aos fundos alternativos.

Mas a dedicação que a base de clientes do venture capital demanda parece o principal motivo pelo qual não é tão fácil encontrar escritórios que tenham esse tipo de produto na prateleira, segundo os profissionais ouvidos pelo Broadcast. No caso da One Wealth Management, gestora de recursos do grupo One Investimentos, o preparo para o atendimento começa com a curadoria do parceiro BTG Pactual, destaca o sócio Pedro Vendramini.

“Contamos com a experiência do BTG para o filtro inicial dos produtos, então eles vêm aprovados pelo BTG. Além disso, fazemos a exposição dos nossos assessores a essa classe, para entender pontos fortes e fracos, e ter conversas mais profundas com os clientes”, explica. Aproximadamente 5% dos investidores da One têm venture capital na carteira.

Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos, conta que uma das barreiras para essa conversa com os clientes é que nem todos os fundos de venture capital já sabem onde vão aportar o dinheiro enquanto o estão captando. “É muito de momento, achar uma boa oportunidade e investir.

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O que você está comprando é a expertise do gestor, confiando que ele vai tomar boas decisões”, afirma Lelis. Na Valor, escritório parceiro da XP, a mesa de operações de renda variável é quem avalia os fundos que serão distribuídos, inclusive os de venture capital. “Costumamos usar gestoras com histórico de longa data, com consistência e transparência. Além disso, mensalmente ou trimestralmente, temos reuniões para acompanhar o andamento do fundo, quais as novas rodadas de aporte”, conta.

Quanto cabe na carteira?

O porcentual médio que o venture capital ocupa na carteira dos investidores é similar nos diferentes escritórios ouvidos pelo Broadcast – na Monte Bravo, por exemplo, fica em torno de 2%, e na One, 1,5%. Até porque se há um consenso nesse meio é que é preciso ter muito estômago para aplicar no produto. Afinal, a premissa é que o investidor está colocando seu dinheiro em uma empresa que ainda não decolou – e pode não decolar nunca.

“O ponto principal nessa indústria é confiança, pois você está passando um ‘cheque em branco’ para investir em empresas de porte relativamente pequeno e das quais, muitas vezes, não se conhece bem a estrutura de capital”, pontua Marcus Vinícius Paiva Abrantes, estrategista-chefe da Vêneto Family Office.

Então, além de esclarecer as informações sobre venture capital para os investidores, a empresa se dedica a identificar oportunidades de fundos estrangeiros “mais conhecidos no mercado”, diz Abrantes.

Na Vêneto, os clientes não têm mais que 0,5% por produto na carteira, com o total dedicado ao venture capital chegando, em média, a 3% em fundos brasileiros e 5% em fundos offshore. “Fora do Brasil a mentalidade do cliente é outra, pois talvez é um dinheiro que ele mandou para fora e nunca vai precisar. Por isso conseguimos trabalhar com esse capital de mais longo prazo e chegar a uma alocação de 5%”, explica o estrategista-chefe.

Caça aos unicórnios

A expressão está cada vez mais popular e caindo no gosto dos investidores. Os “unicórnios” são empresas de capital fechado avaliadas em US$ 1 bilhão ou mais. No ano passado, o Brasil chegou ao total de 21 unicórnios – com Hotmart, Mercado Bitcoin e Merama como exemplos de novatos na lista -, o que indica “a maturidade que o ecossistema brasileiro vem alcançando nos últimos anos”, destaca relatório da plataforma Distrito. E as plataformas de investimentos já estão de olho nisso.

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Um dos casos mais recentes foi o da XP, que se juntou ao empresário e investidor Romero Rodrigues – fundador do Buscapé, à frente da gestora Headline e agora parceiro da XP – para criar um novo fundo de venture capital, com o objetivo de atrair projetos com alto potencial de escala no País e no mercado internacional. E quem vai ajudar a identificar quais são essas empresas são os agentes autônomos, os consultores e os family offices ligados à XP.

“Isso é uma vantagem grande porque todos os fundos acabam se concentrando muito no eixo Rio-SP. E, pós-pandemia, os times estão cada vez mais distribuídos. Então, ter esses 10 mil olheiros Brasil afora em um número de cidades inimagináveis vai trazer uma originação grande e uma cobertura enorme para o fundo. O objetivo é conseguirmos ver tudo que existe em startups no Brasil para aí investir nas melhores”, contou Rodrigues ao Broadcast. Ele acrescenta que o fundo de venture capital ainda está sendo desenhado, mas adianta que será voltado a investidores qualificados – não é necessário ser profissional – e o aporte mínimo será de R$ 25 mil.

No ano passado, a Genial Investimentos também passou a dedicar maior atenção para esse universo de startups, com a criação da IB Tech, área de negócios dedicada a atender startups e empresas de alto crescimento com DNA tecnológico. A área é co-liderada pelo sócio e diretor digital da Genial, Venâncio Velloso, e pela sócia e executiva de relacionamento, Aline Andrelo.

“A missão é que a Genial seja como o ‘banco das startups’, desde o estágio inicial até a ‘saída’ (quando há venda ou abertura de capital da empresa, por exemplo)”, conta Velloso. Desde a abertura da área com os serviços de banco de investimento e fundos, a Genial registra mais de R$ 150 bilhões em transações de M&A (fusões e aquisições), mais de 1.600 clientes que utilizaram o serviço de câmbio e mais de R$ 55 bilhões em ativos sob administração.

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Velloso ainda conta que, assim como há uma aproximação das startups, os fundos de venture capital têm buscado a Genial para captações junto aos clientes das gestoras de fortunas e de escritórios de agentes autônomos ligados à plataforma. “Querem justamente aproveitar o nosso ecossistema”, diz.

Esta reportagem foi publicada no Broadcast Investimentos no dia 21/02 às 15h33.

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