• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Crédito privado é a bola da vez? Por que as grandes gestoras apostam nesta classe de ativos

Mercado de crédito privado parece viver o seu melhor momento com bons resultados operacionais das empresas e atividade econômica aquecida

Por Daniel Rocha

09/09/2024 | 13:24 Atualização: 13/09/2024 | 16:35

As debêntures incentivadas ganharam espaço na carteira dos gestores 
de crédito privadi (Foto: Envato Elements)
As debêntures incentivadas ganharam espaço na carteira dos gestores de crédito privadi (Foto: Envato Elements)

A segunda semana de setembro inicia com os investidores à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), sobre a taxa Selic. A expectativa é de que a autoridade retome o ciclo de alta de juros no Brasil, diante das projeções de crescimento da inflação acima da meta de 3%. O movimento pode penalizar os ativos de Bolsa, mas amplia os ganhos no mercado de renda fixa, especialmente o de crédito privado, que vivencia uma das suas melhores fases de oferta e de oportunidades para os investidores.

Leia mais:
  • Quanto o governo vai tirar do seu bolso se imposto do JCP aumentar?
  • Debênture incentivada: como ela voltou à cena com nova regra do governo
  • Ações da Nvidia em queda: você deveria comprar na baixa?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A percepção se baseia nos dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) referentes ao volume de captação desses instrumentos. No primeiro semestre deste ano, as ofertas de debêntures, notas comerciais e de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) captaram R$ 254,3 bilhões. O volume é mais do que o dobro dos recursos arrecadados durante os seis primeiros meses de 2023, quando esse mercado conseguiu levantar cerca de R$ 101,7 bilhões com a oferta de novos títulos.

Veja o volume de captação em ofertas de ativos de crédito privado

Período Debêntures Notas comerciais FIDIC
1º semestre de 2023 R$ 78,1 bilhões R$ 10,9 bilhões R$ 12,5 bilhões
2º semestre de 2023 R$ 158,3 bilhões R$ 16,9 bilhões R$ 35 bilhões
1º semestre de 2024 R$ 206,7 bilhões R$ 12,9 bilhões R$ 31,4 bilhões
2º semestre de 2024* R$ 50 bilhões R$ 11,5 bilhões R$ 3,2 bilhões
Fonte: Anbima/*Dados até julho de 2024

Os números do volume de crédito privado mostram um mercado aquecido. Há uma demanda das empresas por recursos para financiar suas operações e um interesse das instituições financeiras em conceder esse empréstimo. Samer Serhan, sócio e CIO da estratégia de crédito privado e infraestrutura da JiveMauá, avalia que o frenesi desse mercado surge por dois motivos: bons resultados operacionais das empresas e atividade econômica aquecida. Segundo ele, após a crise da pandemia de covid-19, as empresas se tornaram mais disciplinadas do ponto de vista operacional e, hoje, demonstram um controle mais rigoroso de seus custos e despesas.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Já do lado macroeconômico, o cenário se mostra favorável para que as companhias busquem crédito no mercado diante de uma economia em ritmo de expansão. A combinação desses dois fatores fez com que o braço de crédito privado da JiveMauá desembolsasse cerca de R$ 400 milhões em concessão de crédito entre os meses de janeiro a junho deste ano. Para esta segunda metade do ano, há pretensão de abrir ainda mais a carteira com a pretensão de disponibilizar cerca de R$ 600 milhões até dezembro. “Pela primeira vez em três anos, estamos vendo uma aceleração na concessão de crédito e desaceleração da inadimplência das empresas”, justifica Serhan.

Todas essas operações são concentradas na carteira dos produtos da casa, como o Jive BossaNova. O fundo destinado para os investidores qualificados possui uma estratégia voltada para o crédito privado estruturado e de baixo risco. Para atender a esse perfil, o portfólio do fundo prioriza ativos atrelados a crédito de infraestrutura ligados ao setor de energia,  títulos soberanos e serviços financeiros que juntos correspondem por 51% do portfólio.

“Geração de valor em torno da cadeia de infraestrutura e na parte de financeirização da parte de bens e serviços (com a antecipação de pagamentos) são os dois setores que temos apostado bastante”, acrescenta o gestor. Com essa estratégia, o fundo mantém uma rentabilidade no acumulado de janeiro a agosto deste ano de 8,62%, percentual equivalente a CDI +2,12% ao ano.

A SPX Capital também enxerga boas oportunidades de investimento nesse perfil de ativo, especialmente sobre as debêntures incentivadas, que são títulos de dívidas voltados para projetos de infraestrutura e ainda possuem o benefício de isenção de imposto de renda (IR). Para captalizar essa janela de oportunidade, a gestora lançou em dezembro do ano passado o fundo Seahawk Debêntures Incentivadas que busca investir em títulos de dívidas de empresas do setor de infraestrutura.

Publicidade

Desde o início da sua operação até hoje, a rentabilidade acumulada do produto chega a 9,87%, enquanto o CDI entregou um retorno de 7,41%. “O Brasil precisa de infraestrutura. Existe uma carência e nós precisamos de dinheiro para fazer investimentos básicos. Não somos um país de primeiro mundo”, afirma Albano Franco, sócio e head de crédito privado da SPX Capital.

Vale a pena investir em crédito privado com a alta da Selic?

Desde o mês passado, o mercado projeta uma retomada do ciclo de aperto monetário no país com uma projeção de 12% para a Selic até o fim do ano. Os reajustes tendem a valorizar o mercado de renda fixa, que acompanha a trajetória dos juros, em detrimento da bolsa de valores. Para os investidores pessoa física, os títulos públicos, como o Tesouro Selic, são os mais seguros na classe de renda fixa, enquanto os de crédito privado oferecem um risco mais elevado além de não possuir a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

No entanto, isso não significa que não ofereçam boas oportunidades de investimentos. Albano reforça que, as debêntures incentivadas, por exemplo, estão concentradas em setores mais resilientes da economia e com previsibilidade de receita de longo prazo. “O mercado de crédito privado brasileiro é muito conservador quando olhamos para a diversidade de setores. Metade da oferta vem de utilities, especialmente do setor elétrico que é um setor bastante previsível”, reforça o head de crédito privado da SPX Capital.

Ao olhar para os níveis de risco, os ativos de crédito privado podem oferecer ainda mais segurança para os investidores em casos de default (calote) do emissor da dívida em comparação ao risco quando se é acionista da empresa. “Na estrutura de capital, se o investidor é o credor de uma empresa, você deveria receber os pagamentos primeiro do que um acionista. Logo, você está mais protegido”, acrescenta Albano. Apesar do otimismo, o bom momento para se investir no crédito privado pode enfrentar alguns desafios com a alta da Selic.

Embora os juros sejam os responsáveis por elevar a remuneração de alguns ativos, o impacto dessa política na economia do país pode elevar as taxas de inadimplência nos próximos meses, quando os primeiros sinais dos reajustes serão sentidos na economia real. Por isso, Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, sugere analisar a qualidade do portfólio dos fundos, como os ratings (classificação de risco dos papéis) e os setores econômicos dos emissores das dívidas. Segundo ele, os fundos com maior exposição ao varejo e construção civil, por exemplo, são os mais arriscados para os investidores e devem ficar de roda da carteira. “Os juros ainda estão altos e complicam a saúde financeira dessas empresas”, diz Belitardo.

Publicidade

A duração do vencimento dos títulos também é outra característica que não pode deixar de ser avaliada. Isso porque há o risco do investidor enfrentar problemas de liquidez caso decida vender o papel antes do vencimento a um preço justo, especialmente em momentos de alta volatilidade no mercado. “Outro risco que muitos investidores não percebem é o risco de mercado, já que variações na taxa de juros podem impactar a marcação a mercado dos papéis, causando oscilações nos preços”, afirma Joaquim Gomes, especialista em Renda Fixa da RJ+Investimentos.

E assim como ocorre com os fundos imobiliários, os investidores precisam avaliar a qualidade da gestão por trás dos fundos de crédito privado. Escolher um produto apenas pela sua rentabilidade pode expor o seu patrimônio a um prejuízo futuro que não foi precificado. “Nunca escolher um fundo apenas por rentabilidade, pois não existe retorno sem risco. A relação de retorno ajustado ao risco incorrido é a melhor métrica a ser considerada”, diz Marcelo Peixoto, gestor de crédito privado da Trígono Capital.

Dado esses alertas, os fundos de debêntures incentivadas são classificados como uma das melhores opções de investimentos diante da isenção do IR e por financiar projetos de infraestrutura no país. Segundo Belitardo, os fundos com portfólio com emissões de risco baixo (ou seja, ratings entre A e AAA) e com uma volatilidade anual inferior a 2% devem ser priorizados pelos investidores.

“Destacamos ainda os fundos de multimercado em crédito privado que mesclam Bonds (títulos de crédito privado dos EUA) e debêntures com baixo risco de crédito. A queda dos juros nos EUA irá valorizar os bonds inseridos nesses fundos”, acrescenta o gestor da Hike Capital. Os ativos indexados à Selic também devem ser priorizados diante das projeções de alta da taxa de juros nos próximos anos. Já os ativos indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) devem ficar em segundo plano diante das projeções de queda da inflação no curto prazo.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Crédito privado
  • Fundos de crédito privado
Cotações
13/12/2025 5h52 (delay 15min)
Câmbio
13/12/2025 5h52 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    14 instituições de previdência aplicaram em fundo imobiliário do Master que já perdeu 70% de valor de mercado

  • 2

    Copom segura Selic a 15%: onde investir agora e como se preparar para o possível corte de juros em 2026

  • 3

    13º salário 2025: segunda parcela cai até dia 19; veja quanto você vai receber na calculadora do E-Investidor

  • 4

    Gerdau: como tarifas dos EUA e o aço chinês estão afetando a siderúrgica brasileira

  • 5

    Fundo de pensão que investiu R$ 50 milhões em FII do Master e desvalorizou 78% se posiciona sobre o caso

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Lotofácil 3561: PRÊMIO DE R$ 1,8 MILHÃO HOJE (12); veja novo horário
Logo E-Investidor
Lotofácil 3561: PRÊMIO DE R$ 1,8 MILHÃO HOJE (12); veja novo horário
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: o que é um bolão?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: o que é um bolão?
Imagem principal sobre o Cidades de Minas Gerais recebem mutirões do INSS neste final de semana; entenda
Logo E-Investidor
Cidades de Minas Gerais recebem mutirões do INSS neste final de semana; entenda
Imagem principal sobre o Aposentadoria por incapacidade permanente: como funciona a avaliação médica?
Logo E-Investidor
Aposentadoria por incapacidade permanente: como funciona a avaliação médica?
Imagem principal sobre o Quem não pode voltar à sua função no trabalho é aposentado automaticamente?
Logo E-Investidor
Quem não pode voltar à sua função no trabalho é aposentado automaticamente?
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: veja os estados que tiveram mais ganhadores
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: veja os estados que tiveram mais ganhadores
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (12/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (12/12)
Imagem principal sobre o FGTS: uso do saldo em imóveis até R$ 2,25 milhões deve beneficiar quem tem qual renda?
Logo E-Investidor
FGTS: uso do saldo em imóveis até R$ 2,25 milhões deve beneficiar quem tem qual renda?
Últimas: Investimentos
Fundo de pensão que investiu R$ 50 milhões em FII do Master e desvalorizou 78% se posiciona sobre o caso
Investimentos
Fundo de pensão que investiu R$ 50 milhões em FII do Master e desvalorizou 78% se posiciona sobre o caso

O Serpros, entidade de previdência complementar do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), se manifestou sobre reportagem do E-Investidor a respeito do Macam Shopping FII

12/12/2025 | 15h40 | Por Jenne Andrade
Heineken acerta as contas com fundo imobiliário após atrasar dois meses aluguel
Investimentos
Heineken acerta as contas com fundo imobiliário após atrasar dois meses aluguel

Regularização dos aluguéis gera impacto positivo de R$ 0,16 por cota no fundo; Heineken classifica atraso como “pontual”

12/12/2025 | 09h51 | Por Daniel Rocha
MP do agro promete alívio ao Banco do Brasil; será o início da virada em 2026?
Investimentos
MP do agro promete alívio ao Banco do Brasil; será o início da virada em 2026?

Analistas ponderam que medida pode elevar ROE do banco para 15% já no próximo ano e o dividend yield até 8%; vale o voto de fé?

12/12/2025 | 05h30 | Por Katherine Rivas
TRXF11 amplia portfólio e compra cinco galpões logísticos por R$ 402,8 milhões
Investimentos
TRXF11 amplia portfólio e compra cinco galpões logísticos por R$ 402,8 milhões

Imóveis ficam localizados nas principais regiões do País para o segmento logístico; conheça os detalhes dos ativos

11/12/2025 | 10h08 | Por Daniel Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador