O que este conteúdo fez por você?
- A carteira de investimentos corresponde ao conjunto de todos os ativos pertencentes a um investidor
- Quando você começa a investir, descobre que há muitas formas diferentes de aplicar o dinheiro, e uma dica importante para esse processo é garantir que você tenha uma carteira diversificada
(Mellanie Novais, Especial para o E-Investidor) – Se você já é investidor, com certeza sabe o que é uma carteira de investimentos. Porém, se você começou recentemente a investir o seu dinheiro, pode ser que esse conceito ainda não esteja tão bem definido. Entenda melhor o que é a carteira de investimentos, como montá-la e de que maneira o perfil de investidor interfere nas escolhas.
O que é uma carteira de investimentos?
Basicamente, a carteira de investimentos corresponde ao conjunto de todos os ativos pertencentes a um investidor. Quando você começa a investir, descobre que há muitas formas diferentes de aplicar o dinheiro, e uma dica importante para esse processo é garantir que você tenha uma carteira diversificada.
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Isso significa que o recomendado não é depositar todo o capital em um único investimento, mas sim procurar tipos diferentes de títulos para aumentar as chances de rentabilidade e minimizar os riscos de grandes perdas. Então, por exemplo, se você tem R$5 mil para investir, o ideal é optar por comprar aplicações de baixo, médio e alto riscos, misturando produtos de renda fixa e variável, com objetivos a curto e longo prazos.
Quais são os tipos de investimento disponíveis?
Há muitos tipos de título disponíveis para compor a sua carteira de investimentos: imóveis, letras financeiras, ações, títulos públicos, Certificado de Depósito Bancários (CDB), entre outros. Contudo, as duas bases das aplicações são as rendas fixa e variável; entenda a diferença entre ambas.
- Renda Fixa: como o nome sugere, a renda fixa está atrelada a investimentos estáveis que, muitas vezes, têm proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que faz esse tipo de ativo ser considerado de baixo risco. Além disso, tais ativos costumam estar sujeitos a índices estáveis (como a taxa Selic).
- Renda Variável: os títulos de renda variável são aplicações com maior risco e que, consequentemente, oferecem retornos financeiros mais altos do que os investimentos de baixo risco. Esses produtos são voláteis, isso significa que não estão atrelados a índices específicos que forneçam uma garantia.
Quais são os perfis de investidor? Como definir o meu?
O perfil de um investidor pode ser conservador, moderado ou mais experiente. Essa variação vai ocorrer de acordo com as preferências de investimentos e em virtude das características individuais de cada um. Há quem não queira correr nenhum risco nem deseje pensar na possibilidade de perder dinheiro, enquanto outros não se importam em se arriscar na busca de uma chance de ter uma maior rentabilidade final.
Entender melhor sobre cada um dos perfis vai ajudar a saber em qual deles você se encaixa, permitindo uma melhor visão a respeito de quais são os títulos que combinam mais com você e podem fazer parte da sua carteira de investimentos. Na sequência, confira mais detalhes sobre os perfis.
Conservador
Uma pessoa com perfil conservador não quer volatilidade em sua carteira de investimentos. Por isso, procura pelo máximo de segurança possível e gosta de ter uma previsão mais concreta sobre como os títulos vão se desempenhar em questão de rentabilidade futura. Por isso, é comum que a maior parte da carteira dos investidores com esse perfil seja composta de títulos de renda fixa.
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Os conservadores também não costumam investir em ações, uma vez que elas não contam com a garantia de retorno e são muito variáveis. Quando uma pessoa conservadora opta por variar a carteira de investimentos, é provável que invista em multimercados de baixo risco ou fundos de renda fixa.
Assim, a intenção principal desses investidores é não perder o capital que já tem, mesmo que isso signifique uma rentabilidade menor.
Moderado
O investidor de perfil moderado é, como o nome sugere, aquele que oscila entre o perfil conservador e o experiente. Sendo assim, é uma pessoa que procura segurança, mas aceita correr riscos no mercado, buscando ganhos acima da média para aumentar a rentabilidade final, desde que com uma garantia a médio e longo prazos.
Dessa forma, as pessoas que se enquadram nesse perfil são aquelas que gostam de ter uma renda frequente e previsível, com pouca variação, mas que investem uma parte do capital em ações e outras opções de maior risco.
Experiente
Chamamos de experiente o investidor que tem um perfil focado na busca por retornos financeiros acima da média do mercado, com o objetivo de multiplicar o patrimônio.
Nesses casos, a carteira de investimentos tolera bem a volatilidade da renda variável, pois esse tipo de investidor não dá importância às oscilações negativas a curto e médio prazos — uma vez que o foco é alcançar a valorização desejada a longo prazo, mesmo que isso signifique perder a rentabilidade por um período grande de tempo.
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Dessa forma, esses investidores mantêm a carteira de investimento com foco em ações, criptomoedas e outros títulos de maior risco. Consequentemente, investindo pouquíssimo em renda fixa.
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- Efeito Bolsonaro: como proteger a carteira de investimentos?
- Dá para diversificar a carteira em uma tacada só: conheça os FOFs
Qual é a melhor estratégia para montar a carteira de investimentos?
A estratégia perfeita para montar a carteira de investimentos vai variar a partir da análise de múltiplos fatores: desde a identificação do perfil investidor até a análise final a respeito dos objetivos e em que momento da vida você está. Claro que, no fim das contas, o foco é sempre diversificar a carteira e não depositar todo o capital em um único investimento, garantindo maior rentabilidade.
Para tornar esse processo mais fácil e prático, listamos o que você precisa definir na hora de montar a carteira de investimentos. Veja a seguir.
- Defina qual é o seu momento de vida, no que deseja focar e qual é o seu nível financeiro atual.
- Entenda qual é o seu perfil de investidor e o quanto está disposto a correr riscos.
- Atente-se aos prazos dos ativos escolhidos para compor a carteira de investimentos.
- Defina qual é a porcentagem de dinheiro que irá investir em cada tipo de ativo, priorizando o que mais combina com o seu perfil (renda fixa ou variável, pequeno ou grande riscos), lembrando da importância de diversificar a carteira de investimentos.
- Acompanhe a evolução da carteira (a partir do CEI, por exemplo) e esteja atento, pronto para fazer mudanças e adaptações quando for necessário.
Seguindo essas dicas e entendendo ao certo quais são os seus objetivos com o investimento, certamente você conseguirá montar uma carteira de investimentos de sucesso e que irá proporcionar a rentabilidade esperada!
