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Investimentos

Commodities em alta: mercado está iniciando um novo ‘superciclo’?

Os preços das commodities têm apresentado um movimento de forte alta nos últimos meses

Por Daniel Rocha

14/03/2022 | 9:48 Atualização: 15/03/2022 | 12:15

Analistas avaliam que o mundo está iniciando um novo 'superciclo' das commodities que pode durar por 10 anos. Foto: Crystal51/Shutterstock
Analistas avaliam que o mundo está iniciando um novo 'superciclo' das commodities que pode durar por 10 anos. Foto: Crystal51/Shutterstock

Os preços das commodities têm apresentado um movimento de alta desde dezembro de 2021. O índice Teva Ações Commodities Brasil, que reúne as principais empresas produtoras e exportadoras desses produtos, registra ganhos superiores a 8% no acumulado deste ano. O percentual é maior do que a performance do Ibovespa (IBOV), principal índice da B3. Na avaliação de analistas, o movimento de ganhos dos últimos meses trata-se de um desequilíbrio entre demanda e oferta, o que pode causar um novo superciclo das commodities no mundo.

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A guerra entre Rússia e Ucrânia deve agravar ainda mais o cenário. No caso do petróleo, o gigante do leste europeu é uma das grandes exportadoras do produto a nível global ao ser responsável por 12% do total da oferta, segundo a Stratton Capital, empresa de consultoria e gestora de fundos de investimentos nos Estados Unidos. Isso significa que qualquer interrupção na cadeia produtiva do país pode gerar impactos nos preços da commodity no mercado internacional. Foi o que aconteceu quando o presidente norte-americano Joe Biden proibiu dos Estados Unidos importar petróleo russo. A medida é uma das sanções contra a Rússia por causa da invasão à Ucrânia. A declaração surtiu efeito na cotação do petróleo cru, que chegou a US$ 129,91 o barril, segundo a agência Reuters.

Participação da Rússia no mercado internacional de commodities

Produto Participação
Níquel 28,2%
Trigo 25%
Paládio 24,3%
Platina 16%
Carvão 13,8%
Petróleo 12%
Alumínio 10,1%
Aço 5,2%
Fonte: Stratton Capital

De acordo Tomás Awad, sócio-fundador da 3R Investimentos, desde o fim do ano passado, o mercado já havia precificado as possíveis sanções econômicas contra Rússia com o início da guerra. Por esse motivo, ele acredita que um dos principais fatores para esta alta está relacionado ao conflito que vem sendo observado desde a época das primeiras ameaças de ataque. “A Rússia e a Ucrânia são os  fornecedores principais de parte dessas commodities. A guerra talvez tire fornecedores de um mercado que já estava justo. A partir daí, os preços acabam subindo”, afirma Awad.

Para Hugo Queiroz, estrategista chefe e diretor do TC Matrix, as altas foram apenas intensificadas pela guerra, mas já eram acompanhadas antes mesmo da pandemia. De acordo com ele, em virtude das políticas de ESG, os investimentos em produção de alguns produtos reduziram de forma significativa, enquanto a demanda continuou em alta. “O mundo e a demanda continuam crescendo, mas nos últimos anos os investimentos, principalmente em energia, foram muito baixos”, ressalta Queiroz.

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A expectativa era que o crescimento mundial fosse atendido pela produção de energia de fontes renováveis. O problema é que o retorno dado por esses projetos foi abaixo do que se esperava e o petróleo precisou ser utilizado para preencher essa lacuna. “A gente não viu investimentos em expansão da capacidade de petróleo. Então, estamos vendo uma demanda muito maior do que a oferta. Isso gera o desequilíbrio”, explica. “A execução da pauta ESG foi mal feita”, avalia.

Por isso, alguns analistas avaliam que o mundo está iniciando um novo ‘superciclo’ das commodities que pode durar por 10 anos. Não só pela relação entre oferta e demanda, mas pelo processo de mudança da matriz energética no mundo. “O novo superciclo deve beneficiar as commodities minerais, como lítio e cobalto, porque, para você fazer painel solar e bateria de carro elétrico, é preciso dessas commodities”, afirma Marcelo Cabral, gestor de investimentos da Stratton Capital.

Para onde o investidor deve olhar?

Diante dessa perspectiva, os investidores precisam ficar atentos a alguns produtos que tendem a ser mais promissores. De acordo com Queiroz, o setor de celulose é um deles devido à perspectiva de aumento do consumo na China. Por isso, ele recomenda a compra das ações da Suzano (SUZB3) que se destaca por ser a principal empresa produtora de celulose do mercado. “Acho que é um papel que o investidor precisa ter na carteira por muito anos”, diz.

O setor de proteínas também deve se manter em alta pelo mesmo motivo: o desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado internacional. Como o Brasil é um dos principais fornecedores de proteína no mundo, o estrategista-chefe e diretor do TC Matrix recomenda ao investidor que tenha posição nesse segmento de mercado. “Eu teria Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) porque são empresas que vão continuar surfando no crescimento no consumo de proteína bovina. Neste ponto, o Brasil é imbatível”, justifica.

Ao olhar para a perspectiva de movimento da troca de matriz energética que deve influenciar também no movimento de alta dos preços, além das empresas produtoras de lítio, cobalto e níquel, por exemplo, Cabral recomenda ao investidor olhar para as companhias produtoras de urânio. Segundo ele, há um movimento no mundo em que busca reclassificar a energia nuclear como matriz energética renovável. “A energia nuclear está sendo oficialmente considerada como energia limpa. Os Estados Unidos estão redefinindo esta classificação”, ressalta.

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Com essa mudança, as ações de empresas, como a Cameco (CCJ), devem ser destaque no mercado com o avanço desse processo. “O setor de urânio também tem despertado o interesse dos investidores”, destaca Cabral.

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