O Certificado de Depósito Bancário (CDB) pode ser encontrado com facilidade no mercado de ativos financeiros. Clientes de bancos tradicionais e fintechs (startups financeiras) podem até contratar esses ativos por meio dos aplicativos para celulares dessas instituições.
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A princípio, não há diferença entre os títulos contratados de forma presencial e nas plataformas digitais que prestam esse serviço. O catálogo de produtos é apresentado ao investidor, que pode analisar as condições, o prazo até o vencimento, o rendimento do título (se é prefixado, pós-fixado e a que taxa está atrelado), assim por diante.
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Via de regra, ao acessar o aplicativo para celulares dos bancos tradicionais, o cliente encontrará uma seção destinada apenas a investimentos. Tomando como exemplo o Nubank (ROXO34), os usuários podem acessar a opção ‘Investimentos’ ou selecionar o ícone que mostra o símbolo de um cifrão, na parte inferior da tela (a depender da versão instalada do app e o sistema operacional do aparelho).
Ali, clicando no botão roxo ‘Investir’, serão apresentadas ao cliente diversas opções. Entre elas, está o CDB. Ao optar por esses produtos, outra tela trará mais possibilidades ao cliente: ‘Prefixado’, ‘CDI’ e ‘IPCA’. Esses botões se referem à forma como o rendimento será calculado. Além disso, o banco emissor e a data de vencimento serão apresentadas.
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Clicando na opção ‘Mais detalhes’, outras informações importantes podem ser avaliadas, como o valor mínimo de aplicação, a alíquota aplicada de Imposto de Renda (IR) e uma breve descrição sobre a instituição responsável pela emissão do CDB. Também é possível analisar se o ativo conta com a cobertura de R$ 250 mil, do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Outras corretoras de finanças também disponibilizam aplicativos próprios a seus clientes, voltados única e exclusivamente para a negociação de títulos de renda fixa e variável. Antes de utilizá-los, é comum ter de realizar um cadastro, com informações básicas que identifiquem o investidor e regularizem sua permanência na plataforma, assim como suas atividades financeiras.
No entanto, antes de contratar produtos do mercado pelo celular, alguns cuidados devem ser tomados. Fazer uma pesquisa mais detalhada da instituição emissora do título é uma maneira de se precaver contra calotes. É comum que empresas que passam por períodos ruins tentem atrair recursos sob promessas mais atrativas do que a média do mercado oferece.
Mesmo que os títulos como o CDB contem com a cobertura do FGC, é difícil imaginar que alguém esteja disposto a passar pelo transtorno de não receber do banco aquilo que foi combinado.
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E ainda que transacionar ativos pelo celular seja mais cômodo do que outras formas, a consulta a profissionais da área das finanças é sempre recomendada. Em especial, para quem está começando a investir seus primeiros reais no mercado de ativos.
Por mais que os aplicativos ofereçam simulações rápidas e testes de perfil, eles não têm a capacidade de análise crítica de um consultor ou assessor de investimentos certificado. O risco de prejuízo deve ser reduzido sempre que for possível, mesmo para produtos seguros, como o CDB.