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Investimentos

Efeito Bolsonaro: Como proteger a carteira de investimentos em estatais

As ações PETR3 e PETR4 estão em queda de de 19,37% e 18,81,%, nesta segunda-feira (22), respectivamente

Por Luiz Felipe Simões

22/02/2021 | 14:51 Atualização: 22/02/2021 | 17:05

O presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto (Foto: Gabriela Bilo/Estadão Conteúdo)
O presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto (Foto: Gabriela Bilo/Estadão Conteúdo)

O governo mal se recuperou do último capítulo de interferência nas estatais brasileiras, com as ameaças de Jair Bolsonaro contra o CEO do Banco do Brasil, e agora cria uma nova questão que o mercado financeiro não vê com bons olhos. O alvo da vez foi Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras.

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Na sexta-feira (19), Bolsonaro decidiu demitir Castello Branco e nomear o general Joaquim Silva e Luna, atual diretor da Itaipu Binacional, para comandar a maior estatal do País. A troca do mandatário ainda precisa ser aprovada pelo conselho de administração da Petrobras.

Após o anúncio, as ações PETR4 fecharam o dia em queda de 7,92%, aos R$ 27,10. Nesta segunda-feira (22), as perdas se acentuaram: as ações PETR3 e PETR4 registravam queda de 19,37% e 18,81,%, respectivamente, até 15h36. Por conta disso, os papéis da companhia petrolífera entraram em leilão – quando as negociações ficam suspensas até o preço dos ativos se estabilizarem.

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O incômodo do presidente com o CEO da estatal surgiu pela alta no preço dos combustíveis. Na sexta 19, a Petrobras subiu pela terceira vez o combustível, para R$ 2,58 por litro – no início do ano, a cotação média era de R$ 2,02. A gasolina também foi reajustada pela quarta vez, para R$ 2,48 por litro.

Em resposta, para baixar os preços, Bolsonaro anunciou o fim do imposto federal no diesel e o gás de cozinha por dois meses, a partir de 1º de março. Mas o descontentamento do presidente, na verdade, é uma resposta a uma possível greve dos caminhoneiros. A categoria forma uma base eleitoral importante e tem pressionado cada vez mais a gestão sobre às altas recentes nas tarifas.

Outras estatais estão na mira do presidente

Este é o segundo episódio de interferência nas estatais durante o mandato de Bolsonaro. Em janeiro, o plano de reorganização do Banco do Brasil, que pretendia desligar mais de 5 mil funcionários e fechar 112 agências, também não agradou o presidente. Ele chegou a ameaçar que demitiria o CEO, André Brandão, mas reverteu a decisão depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, colocar panos quentes na situação.

No fim de semana, Bolsonaro fez novas declarações que deixaram os analistas do mercado financeiro preocupados. Ele afirmou que vai “meter o dedo na energia elétrica”, um sinal de que a joia da corroa, a Eletrobras, talvez seja o seu próximo alvo.

“Uma afirmação que pode ter muitas implicações”, disseram os analistas do Credit Suisse em relatório divulgado no domingo (21), destacando os efeitos de uma possível intervenção do governo no setor, com mudanças nas tarifas de eletricidade, e que poderiam aumentar ”a percepção de risco” no mercado. “Consequentemente, o posicionamento [de Bolsonaro] deve provavelmente levantar preocupações para o setor e especialmente para a Eletrobras”, escreveram os analistas do banco suíço.

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Após o anúncio da troca de comando na Petrobras, os analistas rebaixaram suas recomendações para as ações da estatal. A XP Investimentos cortou a indicação para os papéis de “neutro” para “venda”; O BTG Pactual também rebaixou a recomendação para “neutra”, enquanto o Bradesco reduziu para “underperform”. O Credit Suisse baixou a recomendação para “underperform” e reduziu pela metade o preço-alvo para os papéis, de 16 para 8 reais, citando “muitas incertezas”.

O E-Investidor conversou com especialistas para entender como os investidores podem proteger seus investimentos contra as interferências de Bolsonaro.

Como proteger os investimentos

As falas do presidente provocaram um mar de incertezas no mercado. Até às 15h36 de hoje, das 10 ações que registram as maiores quedas do dia, 4 são de companhias estatais. São elas: PETR3, PETR4, Banco do Brasil (BBAS3), BR Distribuidora (BRDT3).

Quando o assunto é renda variável, é muito difícil encontrar ações consideradas “seguras”. Por isso, a diversificação na carteira é extremamente importante, no sentido de mitigar os riscos no portfólio e deixá-lo menos volátil às incertezas.

Para Bettina Roxo, estrategista-chefe da Rico Investimentos, a diversificação internacional é imprescindível nesses momentos. “Ter uma parcela dos seus investimentos vivendo a realidade de outras geografias é perfeito para reduzir impactos como o deste episódio”, diz.

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Há duas vantagens de investir em outros países. A primeira é o fato de os investimentos serem feitos normalmente com moedas mais fortes, como o dólar. Além disso, o cardápio de ativos e empresas no exterior é muito mais amplo do que os disponíveis no Brasil.

Segundo Anderson Meneses, CEO da Alkin Research, quem investe em estatais precisa ter em mente que elas já negociam com desconto e isso é intrínseco ao mercado brasileiro, justamente por estarem sujeitas a influência do estado. “Esse desconto em relação às companhias do mesmo setor é atrativo para alguns. Para outros é justificado pelo risco de interferência do governo”, diz.

Na opinião de Meneses, o investidor tem que ponderar qual o seu horizonte de investimento. “Se ele quer algo de curto prazo, tem que ficar preso às expectativas desse governo atual. Mas se o pensamento for de longo prazo, é necessário analisar a empresa como um todo, principalmente como ela se comportou em outros governos”, diz o CEO.

Tomar decisões no calor do momento nunca é uma boa opção, principalmente quando o assunto são ações. Segundo Ilan Arbetman, analista research da Ativa Investimentos, para o investidor que já tinha a Petrobras na carteira, é sempre bom dar um tempo ao mercado antes de comprar ou vender. “O momento é de cautela e de aguardar o que poderá ser feito daqui para frente”, diz.

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Já para aqueles que estão pensando em ir às compras hoje, Arbetman alerta para o investidor prestar atenção nos riscos que planeja correr para não ter surpresas desagradáveis. “Não é em momentos de maiores volatilidades que a pessoa tem que entrar em determinadas posições”, diz.

Ao montar uma carteira de investimentos não existe um percentual de alocação exato para cada tipo de ativo. Essa quantidade é geralmente determinada pelo perfil do investidor e de quanto ele está disposto a correr risco.

“Caso você goste de empresas estatais, a ideia é limitar a exposição, deixar cerca de 7% a 10% na carteira. Assim, mesmo se ocorrerem problemas no curto e médio prazo, a carteira como um todo vai sobreviver no longo prazo”, diz João Vitor Freitas, analista da Toro.

Segundo informações da Reuters, a CVM deve abrir ainda nesta segunda-feira (22) uma investigação sobre o anúncio da troca do comando da Petrobras. “A área técnica deve abrir um processo administrativo”, disse uma fonte sob condição de anonimato.

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De acordo com Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Órama, se as regras da autarquia não funcionam para a Petrobras, não funcionarão para nenhuma empresa. “O que é preciso é que os órgãos reguladores, como a CVM, desempenhem seu papel de coibir que a ação política perturbe o bom andamento dos negócios, determinando, por exemplo, a política de preços”, conclui.

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