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Investimentos

Setor aéreo tem recuperação com o aumento de voos. É hora de comprar?

De acordo com dados preliminares das companhias, as demandas por voos aumentaram no último mês de setembro

Por Daniel Rocha

19/10/2021 | 3:00 Atualização: 19/10/2021 | 7:31

Avião da Gol. Foto: Divulgação/GOL
Avião da Gol. Foto: Divulgação/GOL

O avanço da vacinação e o relaxamento das restrições sanitárias no Brasil permitiram a reabertura de muitos setores, como o de serviços. Os resultados preliminares do último mês de setembro mostram que o setor aéreo segue se recuperando dos efeitos econômicos da pandemia da covid-19. Durante o período, as companhias brasileiras aumentaram o tráfego de voos domésticos até 120% em relação ao mesmo mês em 2020 e quase 9% em comparação ao mesmo período de 2019.

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Além disso, as ações das companhias aéreas apresentaram desempenhos positivos no acumulado dos últimos 30 dias, o que fortalece a probabilidade de recuperação ao investidor. A Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4) são as únicas empresas do segmento listadas na bolsa brasileira. Os papéis da Gol, por exemplo, tiveram uma valorização de 7,05%, chegando ao valor de R$ 20,19 no período. O resultado foi  melhor do que o do Ibovespa, cujo desempenho ficou em 5,35% no período, aos 114,67 mil pontos. Já os preços das ações da Azul registraram alta de 2,70%, chegando a R$ 34,42.

Apesar dos indicativos de recuperação, alguns analistas não recomendam a compra de ações do setor. Um dos motivos é o alto custo de manutenção do serviço aéreo no Brasil. Na avaliação de Larissa Quaresma, analista da Empiricus, embora mostrem recuperação, os números não dão uma perspectiva de receita a longo prazo para o investidor. “O setor de aviação está se encaminhando para o cenário de normalização. Então, isso é muito positivo. Agora, a dúvida é: como será esse “normal” no ano que vem?”, questiona sobre o desempenho da aviação para 2022.

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Além disso, Quaresma explica que o segmento pode ser impactado pelo o movimento do Banco Central (BC) em aumentar a taxa de juros para controlar a inflação no País. “A prioridade do Banco Central é controlar os preços, o que pode ocasionar um período de recessão no ano que vem ou em 2023. Tudo indica que o próximo ano será ‘morno'”, prevê.

Esse cenário deve prejudicar o desempenho do setor aéreo no longo prazo devido à sua dependência em relação ao movimento da atividade econômica do País. “Está retomando, mas em um momento que a economia está fraca”, acrescenta.

Custo alto

Além da dependência econômica, tem outro fator que torna o setor aéreo menos atrativo aos investidores: o alto custo de manutenção. Segundo João Abdouni, especialista de investimentos da Inversa Publicações, as despesas das companhias são atreladas ao dólar, o que prejudica o orçamento das empresas à medida que o real desvaloriza em relação à moeda norte-americana.

“As companhias aéreas têm dois principais custos. O primeiro deles é o combustível que está com preços elevados. O segundo é a manutenção, principalmente das turbinas, que precisa ser feita constantemente e que também está atrelada ao dólar”, explica.

Esses não são os únicos problemas. Abdouni explica que, no Brasil, as companhias aéreas têm dificuldades de repassar esses custos para o valor das tarifas, o que prejudica a rentabilidade desse tipo de negócio e contribui para um histórico de falência do setor.

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“Eu acho que as passagens aéreas são muito baratas devido ao custo, mas uma passagem muito mais cara não seria vendável. É como se você tivesse um custo mais alto do que você consegue vender o seu produto”, avalia.

No entanto, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o preço das passagens aéreas aumentou cerca de 28,19% no último mês de setembro. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a alta corresponde a 56,8%. A inflação, segundo Hugo Queiroz, analista de Traders Club, pode até ser positiva por aumentar o faturamento das companhias. O problema, segundo Queiroz, é o alto endividamento do setor adquirido nesse período de pandemia, o que deixa o investidor mais cauteloso.

“O endividamento dessas companhias é alto. Então, esse risco voltou à tona por causa da pandemia e isso pode prejudicar um pouco a precificação das ações”, afirma.

Resultados preliminares

As companhias aéreas estão otimistas em relação aos próximos meses. John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas, informou por meio de comunicado aos investidores que as vendas de setembro estão acima dos níveis de 2019.

“Estamos muito animados com o potencial da nossa receita para os próximos meses”, afirmou. De fato, a companhia aérea teve um bom resultado ao longo do mês de setembro.

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Os resultados preliminares do tráfego de voo do mês anterior apontam que a demanda doméstica cresceu 8,7% em relação ao mesmo período de 2019. Já em comparação ao ano passado, esse percentual aumenta para 125%. Segundo a Azul, a companhia foi a única empresa do setor do continente americano a manter liquidez no segundo e terceiro trimestre sem levantar capital.

Já os resultados da Gol mostram que o tráfego de voos domésticos aumentou 36,8% em comparação ao mesmo período de 2020, segundo dados preliminares de setembro. Os dados do período não foram comparados com os de 2019. Com essa performance, a liquidez da companhia foi de R$ 1,8 bilhão no fim de setembro. Agora, o objetivo da Gol é retomar os voos internacionais ao longo do último trimestre do ano.

“Nosso foco no 4T21 é adequar diligentemente nossa capacidade ao aumento da demanda, tanto no segmento de viagens a negócios, como nas viagens a lazer em função da temporada de férias, aumentar o inventário de assentos para as vendas da Black Friday e o retorno das rotas internacionais para Punta Cana, Cancún e Montevidéu”, prevê Richard Lark, vice-presidente financeiro da Gol, em comunicado aos investidores.

Recomendação

Larissa Quaresma, da Empiricus, acredita que as companhias aéreas precisam dar mais sinais de geração de receita para o mercado. Por isso, a sua recomendação não é de compra para o setor. “Neste momento, não recomendo porque os preços podem continuar baratos por um bom tempo ainda”, ressalta.

A mesma recomendação é dada por Hugo Queiroz, da Traders Club. Segundo ele, o setor possui muitas variáveis que podem impactar no retorno financeiro ao investidor. “O câmbio, a empresa não controla. O equipamento é muito caro e ainda tem o risco financeiro”, justifica.

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Já a Inversa Publicações se mantém neutra para os ativos das companhias aéreas.

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