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Investimentos

Conflito entre Israel e Irã deve redirecionar fluxo de capital para ativos seguros, diz Thiago de Aragão

Nas últimas semanas, investidores globais vinham alocando recursos fora dos EUA, um fluxo que beneficiou emergentes e agora pode voltar a minguar

Por Luíza Lanza

13/06/2025 | 16:14 Atualização: 13/06/2025 | 17:21

Thiago de Aragão, CEO da Arko Advice (Foto: Divulgação/Arko Advice)
Thiago de Aragão, CEO da Arko Advice (Foto: Divulgação/Arko Advice)

O segundo dia de bombardeios de Israel ao Irã está no centro do noticiário global nesta sexta-feira (13). Aviões de guerra israelenses bombardearam Teerã, a capital iraniana, para interromper o programa atômico iraniano. O ataque matou líderes da Guarda Revolucionária e atingiu pontos considerados estratégicos da capacidade nuclear iraniana – veja os detalhes nesta matéria do Estadão.

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O Irã prometeu retaliar e os Estados Unidos logo se pronunciaram em defesa de Israel.

A escalada das tensões no Oriente Médio já causou os primeiros efeitos. Os preços futuros de petróleo chegaram a saltar 11% nesta madrugada, se mantendo com alta de 7,6% no barril WIT e de 7,4% no Brent por volta de 15h. O índice VIX, conhecido em Wall Street como “termômetro do medo”, chegou a disparar 20%, atingindo o nível mais alto em duas semanas.

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Depois do choque inicial, agora o mercado financeiro internacional tenta calcular quais efeitos o conflito pode gerar. O primeiro deles, que pode já estar acontecendo, é a volta do fluxo de capital para ativos seguros.

Há alguns meses, investidores globais têm diversificado mais a carteira de ativos para além dos Estados Unidos graças às incertezas com a política comercial do país e seu alto nível de endividamento. Esse movimento de diversificação internacional trouxe maior fluxo para emergentes – na B3, a entrada de capital estrangeiro na Bolsa brasileira somava R$ 23,511 bilhões até a terça-feira (10).

Mas a piora do contexto geopolítico pode limitar essa tendência. É o que explica Thiago de Aragão, CEO da Arko Advice e colunista do E-Investidor. “Num cenário de guerra ou grande instabilidade, devemos esperar valorização dos ativos considerados seguros e correlata desvalorização de ativos de maior risco. Essas dinâmicas já começaram a aparecer e tendem a se acentuar caso as tensões geopolíticas piorem, confirmando o padrão histórico de que em momentos de crise, o dinheiro busca segurança acima de retorno”, destaca.

E-Investidor – Quais os riscos da escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio? Há chances reais de uma nova guerra com consequências em escala global?

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Thiago de Aragão – Não se desenha no horizonte um engajamento militar direto entre as grandes potências por causa desse confronto específico. No entanto, um conflito prolongado Israel-Irã certamente teria consequências globais indiretas: poderia aprofundar divisões políticas (leste vs. oeste), gerar uma corrida armamentista regional (inclusive nuclear), além de perturbar a economia mundial (especialmente via petróleo). Todos os atores relevantes parecem cautelosos em evitar um cenário de 3ª Guerra Mundial, mas os riscos de um grande conflito regional com repercussões internacionais são reais e mantêm o mundo em alerta. A situação demanda enorme esforço diplomático para impedir que um aprofundamento local tome proporções fora de controle.

Desde o tarifaço de Trump, temos visto parte do fluxo de capital que antes se concentrava nos EUA buscar outros mercados – um movimento que tem favorecido emergentes, incluindo o Brasil. A iminência de uma guerra pode reverter esse movimento?

Já vemos sinais desse deslocamento defensivo de capital. A tensão no Oriente Médio elevou a cautela global e a preferência por segurança, o que usualmente prejudica os emergentes. Mesmo que alguns desses países possam ter ganhos pontuais por exemplo, exportadores de commodities podem lucrar com preços mais altos de petróleo, minério ou alimentos, esse efeito positivo tende a ser suplantado pelo sentimento geral de fuga do risco.

O Brasil ilustra bem esse dilema: por um lado, o salto do petróleo favoreceu empresas como a Petrobras (as ações chegaram a subir mais de 4% com a notícia do conflito) e a alta das commodities melhora temporariamente os termos de troca do país. Por outro lado, a incerteza de um possível confronto maior faz com que investidores fiquem receosos em alocar recursos novos em mercados emergentes, preferindo esperar definições ou alocar em ativos mais seguros. Assim, a janela de fluxo positivo que vínhamos observando pode se fechar se a guerra se concretizar ou se prolongar.

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Em suma, a ameaça de guerra reverte o apetite ao risco: o capital estrangeiro que buscava retornos em emergentes tende a voltar para casa (ou para destinos considerados ultrasseguros), ao menos enquanto perdurar a percepção de risco elevado no panorama internacional.

Nesse contexto, quais ativos tendem a se destacar?

Além de dólar e ouro, outros refúgios tradicionais tendem a se valorizar se a escalada continuar. O franco suíço, por exemplo, é visto historicamente como um destino seguro evidenciado pela corrida de investidores para essa moeda logo após as primeiras notícias do ataque. O iene japonês também costuma ganhar força em momentos de aversão ao risco global. Da mesma forma, títulos soberanos de países estáveis (especialmente os títulos do Tesouro dos EUA) são muito procurados: investidores compram esses bonds em massa, o que eleva seus preços e derruba as taxas de juros.

Em resumo, num cenário de guerra ou grande instabilidade, devemos esperar valorização dos ativos considerados seguros e correlata desvalorização de ativos de maior risco. Dólar forte, ouro em alta, eventualmente franco suíço e iene apreciados, e queda nos yields de bonds americanos são sinais clássicos de que o capital está se abrigando da tempestade. Essas dinâmicas já começaram a aparecer e tendem a se acentuar caso as tensões geopolíticas piorem, confirmando o padrão histórico de que em momentos de crise, o dinheiro busca segurança acima de retorno.

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