• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Direto da Faria Lima

Conflito entre Israel e Irã deve redirecionar fluxo de capital para ativos seguros, diz Thiago de Aragão

Nas últimas semanas, investidores globais vinham alocando recursos fora dos EUA, um fluxo que beneficiou emergentes e agora pode voltar a minguar

Por Luíza Lanza

13/06/2025 | 16:14 Atualização: 20/06/2025 | 13:25

Thiago de Aragão, CEO da Arko Advice (Foto: Divulgação/Arko Advice)
Thiago de Aragão, CEO da Arko Advice (Foto: Divulgação/Arko Advice)

O segundo dia de bombardeios de Israel ao Irã está no centro do noticiário global nesta sexta-feira (13). Aviões de guerra israelenses bombardearam Teerã, a capital iraniana, para interromper o programa atômico iraniano. O ataque matou líderes da Guarda Revolucionária e atingiu pontos considerados estratégicos da capacidade nuclear iraniana – veja os detalhes nesta matéria do Estadão.

Leia mais:
  • Ibovespa fecha em queda após Israel atacar o Irã; petróleo e ‘índice do medo’ disparam
  • Bitcoin hoje cai mais de 2% com ataques de Israel contra o Irã
  • Dívida dos EUA explode, mas pode contagiar os mercados globais? Veja análise
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O Irã prometeu retaliar e os Estados Unidos logo se pronunciaram em defesa de Israel.

A escalada das tensões no Oriente Médio já causou os primeiros efeitos. Os preços futuros de petróleo chegaram a saltar 11% nesta madrugada, se mantendo com alta de 7,6% no barril WIT e de 7,4% no Brent por volta de 15h. O índice VIX, conhecido em Wall Street como “termômetro do medo”, chegou a disparar 20%, atingindo o nível mais alto em duas semanas.

Publicidade

Invista com o apoio de conteúdos exclusivos e diários. Cadastre-se na Ágora Investimentos

Depois do choque inicial, agora o mercado financeiro internacional tenta calcular quais efeitos o conflito pode gerar. O primeiro deles, que pode já estar acontecendo, é a volta do fluxo de capital para ativos seguros.

Há alguns meses, investidores globais têm diversificado mais a carteira de ativos para além dos Estados Unidos graças às incertezas com a política comercial do país e seu alto nível de endividamento. Esse movimento de diversificação internacional trouxe maior fluxo para emergentes – na B3, a entrada de capital estrangeiro na Bolsa brasileira somava R$ 23,511 bilhões até a terça-feira (10).

Mas a piora do contexto geopolítico pode limitar essa tendência. É o que explica Thiago de Aragão, CEO da Arko Advice e colunista do E-Investidor. “Num cenário de guerra ou grande instabilidade, devemos esperar valorização dos ativos considerados seguros e correlata desvalorização de ativos de maior risco. Essas dinâmicas já começaram a aparecer e tendem a se acentuar caso as tensões geopolíticas piorem, confirmando o padrão histórico de que em momentos de crise, o dinheiro busca segurança acima de retorno”, destaca.

E-Investidor – Quais os riscos da escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio? Há chances reais de uma nova guerra com consequências em escala global?

Publicidade

Thiago de Aragão – Não se desenha no horizonte um engajamento militar direto entre as grandes potências por causa desse confronto específico. No entanto, um conflito prolongado Israel-Irã certamente teria consequências globais indiretas: poderia aprofundar divisões políticas (leste vs. oeste), gerar uma corrida armamentista regional (inclusive nuclear), além de perturbar a economia mundial (especialmente via petróleo). Todos os atores relevantes parecem cautelosos em evitar um cenário de 3ª Guerra Mundial, mas os riscos de um grande conflito regional com repercussões internacionais são reais e mantêm o mundo em alerta. A situação demanda enorme esforço diplomático para impedir que um aprofundamento local tome proporções fora de controle.

Desde o tarifaço de Trump, temos visto parte do fluxo de capital que antes se concentrava nos EUA buscar outros mercados – um movimento que tem favorecido emergentes, incluindo o Brasil. A iminência de uma guerra pode reverter esse movimento?

Já vemos sinais desse deslocamento defensivo de capital. A tensão no Oriente Médio elevou a cautela global e a preferência por segurança, o que usualmente prejudica os emergentes. Mesmo que alguns desses países possam ter ganhos pontuais por exemplo, exportadores de commodities podem lucrar com preços mais altos de petróleo, minério ou alimentos, esse efeito positivo tende a ser suplantado pelo sentimento geral de fuga do risco.

O Brasil ilustra bem esse dilema: por um lado, o salto do petróleo favoreceu empresas como a Petrobras (as ações chegaram a subir mais de 4% com a notícia do conflito) e a alta das commodities melhora temporariamente os termos de troca do país. Por outro lado, a incerteza de um possível confronto maior faz com que investidores fiquem receosos em alocar recursos novos em mercados emergentes, preferindo esperar definições ou alocar em ativos mais seguros. Assim, a janela de fluxo positivo que vínhamos observando pode se fechar se a guerra se concretizar ou se prolongar.

Publicidade

Em suma, a ameaça de guerra reverte o apetite ao risco: o capital estrangeiro que buscava retornos em emergentes tende a voltar para casa (ou para destinos considerados ultrasseguros), ao menos enquanto perdurar a percepção de risco elevado no panorama internacional.

Nesse contexto, quais ativos tendem a se destacar?

Além de dólar e ouro, outros refúgios tradicionais tendem a se valorizar se a escalada continuar. O franco suíço, por exemplo, é visto historicamente como um destino seguro evidenciado pela corrida de investidores para essa moeda logo após as primeiras notícias do ataque. O iene japonês também costuma ganhar força em momentos de aversão ao risco global. Da mesma forma, títulos soberanos de países estáveis (especialmente os títulos do Tesouro dos EUA) são muito procurados: investidores compram esses bonds em massa, o que eleva seus preços e derruba as taxas de juros.

Em resumo, num cenário de guerra ou grande instabilidade, devemos esperar valorização dos ativos considerados seguros e correlata desvalorização de ativos de maior risco. Dólar forte, ouro em alta, eventualmente franco suíço e iene apreciados, e queda nos yields de bonds americanos são sinais clássicos de que o capital está se abrigando da tempestade. Essas dinâmicas já começaram a aparecer e tendem a se acentuar caso as tensões geopolíticas piorem, confirmando o padrão histórico de que em momentos de crise, o dinheiro busca segurança acima de retorno.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Dolar
  • Investidor estrangeiro
  • Israel e Irã
  • Ouro
Cotações
02/08/2025 9h17 (delay 15min)
Câmbio
02/08/2025 9h17 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 2

    A visão do mercado americano sobre o tarifaço ao Brasil, segundo gestores no exterior

  • 3

    Veja como funciona a taxa de Donald Trump e por que ela afeta as empresas da Bolsa

  • 4

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

  • 5

    Como ficam os seus investimentos com a manutenção da taxa Selic em 15%

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Starlink libera internet gratuita no Brasil; veja o passo a passo para ativar no seu celular
Logo E-Investidor
Starlink libera internet gratuita no Brasil; veja o passo a passo para ativar no seu celular
Imagem principal sobre o INSS: há 15 doenças que aceleram a aposentadoria, mas nem todos sabem
Logo E-Investidor
INSS: há 15 doenças que aceleram a aposentadoria, mas nem todos sabem
Imagem principal sobre o Quais descontos são permitidos na folha de pagamento? Descubra os principais
Logo E-Investidor
Quais descontos são permitidos na folha de pagamento? Descubra os principais
Imagem principal sobre o Quanto você precisa ganhar por mês para ser considerado rico no Brasil?
Logo E-Investidor
Quanto você precisa ganhar por mês para ser considerado rico no Brasil?
Imagem principal sobre o O que é o SAL do INSS? E por que ele é importante para contribuintes
Logo E-Investidor
O que é o SAL do INSS? E por que ele é importante para contribuintes
Imagem principal sobre o 3 motivos pouco conhecidos que podem cancelar seu BPC; saiba mais
Logo E-Investidor
3 motivos pouco conhecidos que podem cancelar seu BPC; saiba mais
Imagem principal sobre o IPI zero: veja quais marcas oferecem carros com descontos em 2025
Logo E-Investidor
IPI zero: veja quais marcas oferecem carros com descontos em 2025
Imagem principal sobre o 4 carreiras que devem bombar no mercado financeiro em 2025
Logo E-Investidor
4 carreiras que devem bombar no mercado financeiro em 2025
Últimas: Direto da Faria Lima
A moda no mercado agora é virar consultoria; e especialistas veem caminho sem volta
Direto da Faria Lima
A moda no mercado agora é virar consultoria; e especialistas veem caminho sem volta

Modelo permite mais independência na gestão de patrimônio e tem se popularizado no lugar antes ocupado apenas pelas assessorias; especialistas defendem que consultorias vieram para ficar

02/08/2025 | 05h00 | Por Luíza Lanza
“Empresa boa não precisa de governo”, diz Esteves, do BTG Pactual
Direto da Faria Lima
“Empresa boa não precisa de governo”, diz Esteves, do BTG Pactual

Chairman do BTG também destacou que tarifaço de Trump não deve mexer com negócios sólidos

01/08/2025 | 20h12 | Por Beatriz Rocha
Fundador da Galapagos vê investimentos alternativos como aposta para o longo prazo
Direto da Faria Lima
Fundador da Galapagos vê investimentos alternativos como aposta para o longo prazo

Executivo acredita que setor de energia pode se destacar com expectativas por novos leilões

01/08/2025 | 16h11 | Por Beatriz Rocha
Na contramão, gestora coloca Banco do Brasil na carteira e acha que ações podem dobrar de preço
Direto da Faria Lima
Na contramão, gestora coloca Banco do Brasil na carteira e acha que ações podem dobrar de preço

Pessimismo do mercado sobre o BB começou em junho, quando a companhia reportou um resultado trimestral bem aquém das estimativas

31/07/2025 | 14h28 | Por Luíza Lanza
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador