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Criptomoeda brasileira é alvo de suspeitas por contrato controverso

Código-base da Xiglute Coin (XGC) tem questões que podem prejudicar o comprador

Criptomoeda brasileira é alvo de suspeitas por contrato controverso
Cesta de criptomoedas (Foto: Evanto Elements)

(João Santos, especial para o E-Investidor) – A criptomoeda brasileira Xiglute Coin (XGC), virou alvo de suspeitas após o site de auditoria automatizada de contratos, Token Sniffer, verificar questões controversas no contrato de compra da moeda.

O Token Sniffer alerta que o contrato traz um código-fonte que permite o criador da cripto interromper todas as negociações no momento que desejar, o que impossibilitaria os detentores de movimentar seus ativos.

A Xiglute Coin (XGC), baseada no padrão ERC-20 do Ethereum, foi criada pelo empresário Dário Cândido de Oliveira, em Uberlândia (MG), e lançada em abril. O token foi desenvolvido para ser nativo de uma rede social com o mesmo nome criada pelo empresário em 2013.

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Outra questão levantada como suspeita é o fato de 99% dos 210 trilhões de moedas XGC estarem nas mãos de Oliveira, mais de 208 trilhões, enquanto apenas 1% do criptoativo está distribuído entre os 2,1 mil de outros detentores.

Segundo reportagem do site Portal Bitcoin, o método de compra é outro ponto controverso sobre a criptomoeda. De acordo com um tutorial publicado no grupo do Telegram referente à XGC, o usuário precisa fazer um Pix para a conta no Banco do Brasil da Xiglute Rede Social Ltda para que o próprio projeto envie os tokens ao seu endereço.

Esse modelo é diferente de uma compra normal via blockchain, que acontece de forma praticamente instantânea. No caso da Xiglute Coin, o usuário precisa esperar até três dias para ter a posse dos tokens. Além disso, o grupo no Telegram da Xiglute Coin está repleto de usuários reclamando da demora em receber as moedas após efetuarem os pagamentos.

O desenvolvedor da moeda e CEO do grupo X7, Dario Oliveira afirmou ao E-Investidor ter consciência do código-base que permite a paralização das negociações e disse que ele foi feito para manter a segurança contra ataques de hackers, e que só será utilizada em casos extremos.

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“Em momento algum fizemos algo para prejudicar os usuários e investidores da Xiglute Coin, e sim sempre aumentar a segurança e confiança a todos”, disse Oliveira.

Sobre a forma de pagamento, o CEO respondeu que “as transações via Pix foram criadas para ajudar aos investidores com pequeno conhecimento no mundo cripto, poderem entrar nesse mundo inovador e se grande futuro.”

Ele afirmou que todas as transações feitas via pix para compra da XGC são retransferidas para as exchanges que negociam a moeda para efetuar a compra das ordens abertas. E assim que a compra é realizada, as moedas XGC adquiridas são enviadas aos usuários para a carteira de responsabilidade de cada investidor.

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