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Dólar americano volta a ser a moeda mais transacionada em julho

Nos dois meses anteriores, a moeda norte-americana havia perdido o protagonismo no Brasil; entenda o que mudou

Dólar americano volta a ser a moeda mais transacionada em julho
Adobe Stock

O dólar norte-americano encerrou o mês de julho como a unidade monetária mais transacionada no Brasil. Segundo o levantamento da Travelex Confidence divulgado na terça-feira (20), a moeda teve 54% do volume total de operações, um aumento de 33% nas transações realizadas por pessoas físicas no comparativo com junho.

Considerando o mesmo recorte, o euro teve apenas 3% a mais de operações realizadas, totalizando 36,2% do volume total. Para o diretor do Grupo Travelex Confidence, Jorge Arbex, a retomada do dólar como a moeda mais transacionada reflete o fim de um período de alta demanda pelo euro — que foi impulsionada tanto pelas Olimpíadas, realizadas na França, como pelas férias escolares. “Movimentos sazonais e eventos globais podem impactar de forma significativa as preferências dos brasileiros no mercado de câmbio”, explica Arbex.

Outro fator que ajudou para o dólar ser moeda mais negociada no País foi a oscilação da moeda no mês de julho, atingindo valores mais baixos na primeira quinzena do mês, e depois voltando a subir consideravelmente. “Em um cenário de imprevisibilidade do comportamento do dólar, as pessoas tendem a adquirir mais a moeda quando ela apresenta uma queda significativa no comparativo a curto prazo”, comenta.

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O euro caiu para a segunda colocação do ranking, com queda no comparativo com julho de 2023 (-16%), com a média de 2023 (-5%) e de 2022 (-28%). Na sequência, figuram a libra esterlina, que teve 7% a mais de operações em relação a junho, e o dólar canadense, na quarta colocação, com -15% no volume transacionado no mesmo recorte.

O iene, que vinha figurando entre as principais moedas transacionadas no Brasil desde janeiro de 2024, deixou o Top 5 em julho. Ao contrário do dólar, a divisa japonesa apresentou uma queda de 7% no comparativo com o volume de junho. Já o peso chileno, desbancou o iene e assumiu a quinta colocação no mês de julho. Houve aumento de 54% no comparativo com junho; 63% a mais de operações em relação a julho de 2023 e crescimento de 148% quando contraposto à média de 2023.