

O mês outubro deu início à reta final da corrida eleitoral à presidência nos Estados Unidos. A disputa entre Kamala Harris, vice-presidente dos EUA e candidata pelo Partido Democrata, e Donald Trump, ex-presidente e candidato pelo Partido Republicano, segue bastante acirrada. Mas os analistas de mercado já fazem simulações sobre o impacto do resultado das urnas após o dia cinco de novembro, quando ocorre as eleições.
Na avaliação da RBC Capital Markets, uma vitória de Trump iria beneficiar as ações do setor de energia. Segundo os analistas, o ex-presidente dos EUA adota uma política mais favorável para a produção doméstica de combustíveis fósseis e propensa a flexibilizar os requisitos regulatórios com potencial reduzir os custos das empresas.
“Acreditamos que a sabedoria convencional de Harris é mais favorável à energia alternativa do que Trump, e que o ex-presidente é mais favorável à energia tradicional”, disseram os analistas em relatório, segundo reportagem do Business Insider.
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As empresas do setor financeiro também devem se beneficiar com um retorno de Donald Trump à Casa Branca. Um dos motivos se baseia nas propostas do republicano. Ainda segundo o Business Insider, o candidato prometeu reduzir a taxa de imposto de renda corportiva para 15% ao contrário de Harris que planeja elevar a alíquota de 21% para 28%.
“Especificamente, pensamos que o processo de aprovação regulatória para grandes negócios bancários seria menos oneroso e os cronogramas poderiam ser acelerados, o que ajudaria a estimular mais fusões e aquisições em nosso setor”, afirmaram analistas bancários regionais do RBC.
Até o momento, as pesquisas para as eleições dos Estados Unidos mostram Kamala Harris na liderança na intenção de votos dos americanos. Segundo um levantamento da NBC News, a candidata democrata possui 49% das intenções de votos de eleitores. O desempenho é cinco pontos porcentuais superior ao de Trump, que teve apenas 44%.
Já na pesquisa realizada pelo instituto YouGov com a CBS News aponta a vice-presidente com 52% das intenções de votos contra 48% para o republicano. No entanto, Trump aparece na liderança na pesquisa do The News York Times com Sienna College nos estados do Arizona, Georgia e Carolina do Norte.
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*Com informações do Broadcast