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Investimentos

ESG causa conflitos entre a BlackRock e autoridades estaduais dos EUA

Republicanos não têm lidado bem com os investimentos da gestora de Larry Fink

Por Ron Lieber, The New York Times

02/02/2023 | 15:54 Atualização: 02/02/2023 | 15:54

Larry Fink, da BlackRock, é criticado por republicanos pela postura ESG da gestora. Foto: REUTERS/David 'Dee' Delgado
Larry Fink, da BlackRock, é criticado por republicanos pela postura ESG da gestora. Foto: REUTERS/David 'Dee' Delgado

A disputa entre os estados americanos predominantemente republicanos e a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, tem sido um deleite para os observadores.

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Os republicanos não costumam se organizar para atacar o CEO de uma empresa gigante de Wall Street em público. No entanto, em lugares como Louisiana e Carolina do Norte, é exatamente isso que está acontecendo com Larry Fink, o líder de longa data da BlackRock.

O embate é sobre a postura da BlackRock com os investimentos ESG. A gestora de ativos acredita que o foco nos desafios ambientais, sociais e de governança de uma empresa é a própria definição de prudência – e que a forma como os investidores abordam esses desafios afetará também cada vez mais os lucros.

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As autoridades estaduais estão chamando a atenção para o que consideram ser um comportamento excessivamente “woke” (o termo faz referência ao envolvimento com questões como justiça racial e social) da BlackRock.

O grande desafio aqui são as diferenças de opinião em relação ao que constitui o dever fiduciário de uma gestora de ativos. E uma divergência interessante surgiu entre os estados republicanos que não aprovam os posicionamentos públicos da BlackRock. A Louisiana, citando seu dever fiduciário, tirou seu dinheiro da BlackRock. A Carolina do Norte, mencionando seu dever fiduciário, não tirou.

Fink tem desafiado as empresas e convocado as autoridades do governo a fazer o mesmo. “Os acionistas estão pressionando as empresas a se envolver com questões sociais e políticas delicadas – principalmente porque percebem os governos falhando ao fazer isso de forma eficaz”, ele escreveu em sua carta anual para CEOs em 2019.

No ano passado, reforçou sua mensagem. “O capitalismo de stakeholders não é sobre política”, Fink escreveu em sua carta de 2022. “Não é ‘woke’. É capitalismo.” Ao mesmo tempo, ele tentou minimizar as críticas lembrando que a BlackRock não se desfez dos investimentos em combustíveis fósseis por uma questão política. Alguns clientes, sim, e outros, não, acrescentou.

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Contudo, alguns de seus clientes estão furiosos. No ano passado, John M. Schroder, tesoureiro do estado da Louisiana, anunciou planos de vender US$ 794 milhões em investimentos administrados pela BlackRock. Essa é uma pequena parcela dos US$ 8,6 trilhões que a empresa tinha sob gestão no final do ano passado. Mesmo assim, isso gerou manchetes e poderia levar outros a fazerem a mesma coisa.

“De acordo com meu advogado, os investimentos ESG vão contra a lei da Louisiana sobre deveres fiduciários, que exige um foco exclusivo nos lucros financeiros para os beneficiários dos fundos estatais”, escreveu Schroder em uma carta para Fink.

Mas, depois, Schroder fez um comentário curioso. “Essa decisão de deixar de fazer esses investimentos é necessária para proteger a Louisiana de ações e políticas que busquem ativamente prejudicar nosso setor de combustíveis fósseis”, escreveu. “Resumindo, não podemos fazer parte do enfraquecimento da nossa própria economia.”

Schroder não se referia aos melhores interesses dos contribuintes ou dos cidadãos, no que diz respeito ao estado conseguir investimentos de menor custo ou os melhores retornos sobre o dinheiro. Em vez disso, seu foco está nos melhores interesses econômicos do estado.

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O autor deste texto esperava conversar com ele ou com o seu conselheiro jurídico a respeito de como ele avalia os interesses de curto prazo do estado com a possibilidade de que a utilização dos princípios ESG talvez proporcione retornos melhores ao longo do tempo. Mas isso não aconteceu.

“Desculpe, mas o tesoureiro não está interessado em dar uma resposta”, disse por e-mail a porta-voz Pamela Matassa. Ela não respondeu por que ele não estava interessado.

Cynthia Hanawalt, pesquisadora sênior do Sabin Center for Climate Change Law da Universidade Columbia, fez uma análise minuciosa do caso de Louisiana. Naquele estado, segundo ela, as autoridades locais estão basicamente afirmando que, se permitirem que seus gestores de investimentos utilizem ferramentas analíticas ESG, isso levará a uma redução da utilização de combustíveis fósseis e das receitas.

“Deixando de lado a questão se isso é verdade ou não, parece claro que o foco deles não está na otimização dos lucros”, disse ela.

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O tesoureiro da Carolina do Norte, Dale R. Folwell, também demonstrou interesse pela questão de seus deveres com os eleitores. Uma porta-voz, Maria Sebekow, entrou em contato por e-mail no mês passado anunciando uma carta “bombástica” escrita por Folwell na qual ele pedia que Fink se demitisse. “Isso não é uma mera encenação”, dizia a mensagem.

Mas representava uma espécie de proteção. Por um lado, Folwell não mediu suas palavras durante nossa entrevista. Ele brincou dizendo que ESG deveria ser sinônimo de defender a independência energética, ruas e bairros seguros e boa governança.

Por outro lado, Folwell claramente não tirou da gestão de Fink parte do dinheiro do estado, ainda que tenha pedido ao líder da BlackRock para deixar o cargo. Isso porque não queria infringir seu dever de agir segundo os melhores interesses dos residentes da Carolina do Norte, para quem trabalha.

“Meu dever fiduciário para com aqueles que ensinam, protegem e servem, assim como para com nossos aposentados, determina que os investimentos atuais dos Sistemas de Aposentadoria da Carolina do Norte na BlackRock continuem por enquanto”, disse ele em um comunicado. “Nosso trabalho é encontrar o melhor valor com o menor custo e a maior margem de segurança.”

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“Tirar o dinheiro da BlackRock e colocá-lo em outro lugar que nos cobrará quatro vezes mais não é a escolha adequada para nossos associados”, disse ele em uma entrevista.

Atualmente, ESG significa um milhão de coisas para inúmeros profissionais de investimento. O ceticismo é abundante, já que as empresas de investimento renomeiam fundos existentes com indicadores vagos de sustentabilidade e, em seguida, aumentam as taxas cobradas.

Mas pelo menos algum consenso está surgindo em torno de uma definição de ESG que não invoca a imagem de pessoas acorrentadas a árvores. “Em sua essência, o investimento ESG é olhar de fato para todos os riscos materiais”, disse Sonal Mahida, consultora do tema que já trabalhou para a petrolífera Hess.

E se houver uma chance de que o investimento de uma gestora de ativos seja vulnerável a riscos que se enquadram no conceito de ESG, essa gestora de ativos deve ficar alerta e observar, de acordo com Cynthia, de Columbia. Portanto, é estranho que as autoridades estaduais responsáveis pela supervisão de gestoras de ativos pareçam querer impedir essas empresas de usar informações que podem ajudá-las a fazer seu trabalho.

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“Há uma dissonância cognitiva entre as narrativas políticas e as obrigações práticas das pessoas”, disse ela. “Se há razões para acreditar que as empresas são vulneráveis ao risco climático ou ao impacto de algum outro fator ESG, os fiduciários são obrigados a considerar esses fatores.”

TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

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