Os fundos imobiliários se tornaram populares no mercado com o pagamento mensal de dividendos e isenção do IR (Foto: Adobe Stock)
O IFIX acompanhou o desempenho dos outros índices da bolsa de valores brasileira e encerrou o primeiro trimestre de 2025 no campo positivo. Segundo dados da Elos Ayta, o índice que reúne os principais fundos imobiliários (FIIs) da B3 fechou o período de janeiro e março com uma valorização de 6,32%. Em março, os ganhos chegaram a 6,15%.
O avanço sinaliza uma recuperação da classe de ativos após o estresse dos mercados com o risco fiscal do País na reta final de 2024 e possibilidade de tributação com a regulamentação da reforma tributária. Para capturar esse movimento de valorização, a Monte Bravo recomenda para abril 17 fundos imobiliários que possuem um dividen yield de até 17% nos últimos 12 meses.
A carteira sugerida pela corretora distribui as alocações nas seguintes proporções: 60% em FIIs de crédito (aqueles que investem em títulos de dívida imobiliária), 35% em FIIs de tijolo e os outros 5% no RBR Alpha Multiestrategia Real Estate (RBRF11). “É por esse motivo que nossa carteira, além dos FIIs de Recebíveis, tem uma pequena concentração em FI-Infra e FIAgros. Entendemos que esse portfólio, apesar de ter uma quantidade um pouco maior de ativos, permite que o investidor esteja bem posicionado para todos os cenários”, diz a corretora.
Os fundos imobiliários com maior peso no portfólio sugerido para abril são: Kilima Volkano Recebíveis (KIVO11), Mauá Capital Real Estate (MCRE11), Kinea Rendimentos (KNCR11) e Kinea Securities (KNSC11). A preferência se deve à capacidade desses FIIs de gerar bons rendimentos aos cotistas, além da possibilidade de ganhos de capital com o fechamento das curvas de juros real.