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Investimentos

Troca nos famosos times de fundos revela falha de transparência nas regras do mercado

Demissões de gestores não têm que ser informadas ao mercado; especialistas veem falha que prejudica investidor

Por Luíza Lanza

17/07/2024 | 13:59 Atualização: 17/07/2024 | 17:22

Trocas de gestores de fundos de investimentos não precisam ser comunicadas a todo o mercado; casos recentes repercutiram na imprensa. (Foto: Viacheslav Yakobchuk em Adobe Stock)
Trocas de gestores de fundos de investimentos não precisam ser comunicadas a todo o mercado; casos recentes repercutiram na imprensa. (Foto: Viacheslav Yakobchuk em Adobe Stock)

Entre maio e junho deste ano, os investidores foram surpreendidos com anúncios de trocas nos times de grandes gestoras de fundos de investimentos. A Verde Asset reestruturou toda a equipe de estratégia de “Ações Brasil”, antes composta pelo gestor Elmer Ferraz e dois analistas, Luiz Paulo Nogueira e Raul Cavendish. O ASA reportou a saída de Márcio Fontes, que era responsável pela gestão de um dos principais multimercados da gestora. Já a Studio Investimentos viu a saída de Guilherme Motta, o então gestor do fundo Long Bias da casa.

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As informações movimentaram o mercado financeiro, principalmente pelo fato de as mudanças acontecerem em meio a um momento desfavorável para os fundos, especialmente os de ações e multimercados. O primeiro semestre de 2024, por exemplo, deu continuidade ao desempenho negativo que essas classes de ativos vêm apresentando há algum tempo, enquanto investidores resgatam bilhões de reais e os fundos de renda fixa voltam aos holofotes.

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Como a saída de analistas e gestores não precisa ser comunicada ao mercado, como acontece quando uma empresa de capital aberto troca um diretor e precisa emitir um fato relevante anunciando a movimentação, o investidor pessoa física fica no escuro. No geral, as gestoras comunicam os clientes mais importantes e repassam a informação às distribuidoras dos fundos, responsáveis pela venda das contas e que fazem essa “ponte” entre gestor e cotista.

Ainda que não seja obrigatório, é uma prática comum nas gestoras repassar esse tipo de mudança, um compromisso fiduciário com a transparência do mercado. Assim foi feito na ASA, na Studio e na Verde, conforme apurou o E-Investidor.

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Mas quem não é cotista de um ativo e está à procura de um fundo para investir, especialmente o investidor pessoa física que muitas vezes não conta com assessoria especializada e não tem acesso a essas informações de forma fácil. Nos casos recentes, as saídas dos gestores não estão publicadas no site das empresas ou nos órgãos reguladores do mercado e repercutem no grande público após repercussão na imprensa.

  • Leia também: Por que o “fee fixo” do assessor não resolve o conflito de interesse

De um lado, as gestoras entendem que as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para fundos de investimento já cobrem bem a dinâmica da indústria e algumas saídas não geram impacto “relevante” para justificar um comunicado ao mercado. No entanto, para analistas de fundos, a não divulgação dessas informações publicamente pode dificultar a análise e aumentar o risco do investidor, especialmente a pessoa física.

Transparência nas regras dos fundos de investimento

A resolução da CVM que determina sobre a administração, manutenção e gestão profissional de carteiras de valores mobiliários é a de número 21. No capítulo IV, estão as regras que dispõem sobre a prestação de informações ao mercado. Trocas nas equipes de gestão não precisam ser informadas desde que a gestora (o CNPJ) permaneça a mesma.

A única mudança que precisa ser avisada à autarquia é a saída do diretor responsável pela administração da carteira, mas ainda assim não precisa ser feita via comunicado ao mercado ou fato relevante. Uma vez por ano, as gestoras têm que informar a atual estrutura da empresa no Formulário de Referência que precisam enviar para a CVM. Procurada pela reportagem, a autarquia disse que não comenta casos específicos.

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) faz um acompanhamento de mudanças no time de gestão apenas se elas envolverem os diretores responsáveis nas assets que aderem ao Código de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros da organização. A contratação e/ou saída de profissionais que tenham as certificações da associação também devem ser pontuadas. Todas essas informações, no entanto, são para controle interno e não são divulgadas publicamente.

  • Leia mais: Anbima avalia novo documento da CVM sobre transparência de fundos de varejo

Christopher Galvão, analista de fundos da Nord Research, explica que, sem alguma regra específica, é de praxe que as empresas tomem cuidado ao repassar a informação, tendo em vista que a saída dos profissionais costuma ser um tema “muito delicado”. “Quem assina uma casa de análise que acompanha aquele fundo vai ficar sabendo das movimentações. Mas, de fato, obter essas informações não é tão simples assim”, diz.

A questão, no entanto, é como essa informação circula depois que a gestora comunica às distribuidoras do ativo e às casas de análise. Um investidor que não seja cotista do fundo de investimentos ou que não tenha a ajuda de um analista ou assessor de investimentos por trás, por exemplo, pode não ficar sabendo.

‘Brecha’ na CVM?

O sócio de uma grande gestora que passou por mudanças recentes explicou ao E-Investidor que essas informações são passadas à frente, geralmente para as distribuidoras, ainda que não haja obrigatoriedade para isso; uma espécie de boa prática na indústria que não depende de uma regulação. Acontece que há um cuidado maior na forma como a troca ou a saída de um gestor é divulgada no mercado.

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Ele discorda sobre a necessidade de uma regra adicional, algo que determine um comunicado geral ou a publicação de um fato relevante para qualquer troca nas equipes, tendo em vista que a mudança no cargo mais importante – o diretor estatutário registrado na CVM como administrador de carteiras – já precisa ser informada à autarquia. Como os times são grandes, com muitos profissionais em diferentes cargos e atuações, não necessariamente a baixa de um integrante da equipe vai mudar todo o trabalho de gestão que está sendo feito, explica.

Segundo ele, há uma preocupação para que a notícia de trocas “pouco relevantes” não acabe soando como um problema para aquela estratégia ou gestora do fundo de investimento ao ser divulgada publicamente. Mas, pensando no lado do investidor final, pode haver uma “brecha” de transparência nas regras da CVM.

  • Confira: Como escolher assessorias e gestoras de investimento confiáveis

Sem a obrigatoriedade de tornar a saída de gestores pública a todo o mercado, mudanças importantes nas assets podem acabar não circulando da forma como deveriam. Esta é a opinião de Luca Spigonardo, analista de fundos da Arton Advisors. “Há uma falha nessa regra, porque a falta de divulgação dessas trocas de fato compromete a transparência e a capacidade do investidor de tomar a decisão”, afirma. “A ausência dessa informação acaba ocultando a gestão e a estratégia de investimento do fundo. Afinal, ao mudar um gestor, muda todo o formato, tem outro orçamento de risco, mudam os padrões de governança como um todo.”

Por que isso importa para o investidor de fundos?

O time de gestão de um fundo de investimentos é um dos principais pontos apontados por analistas, junto à liquidez e às taxas cobradas, como fatores que devem ser analisados antes de escolher por um ativo ou outro. Para Galvão, da Nord, a equipe profissional por trás de uma estratégia deve importar mais na decisão de um aporte do que o próprio desempenho de curto prazo do fundo. “O que traz uma maior segurança sobre a continuidade de uma geração de boa performance por parte de um fundo é justamente entender a qualidade daquela equipe e os incentivos internos para segurá-la”, explica.

A recomendação geral orienta o investidor a procurar por um ativo que tenha por trás uma equipe de gestores e analistas que sejam especialistas na estratégia proposta para o fundo, trabalhem juntos há algum tempo e consigam entregar um bom retorno em diferentes janelas de tempo – um sinal de que o trabalho está sendo bem feito. Uma mudança na composição desse time, a depender de quem sai ou quem entra, pode significar uma ruptura nesse desempenho.

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“Se um time se desfaz, dificilmente aquele fundo vai continuar com a mesma performance. E é natural observar isso, porque cada gestor tem uma visão diferente do mercado”, diz Galvão. “No momento em que o investidor não sabe que houve aquela mudança de equipe, ele pode continuar investindo em um fundo que já não é exatamente o mesmo, com a mesma tese inicial em que ele se baseava no momento em que realizou o investimento. Quem não está inteirado dessa movimentação, acaba sendo prejudicado.”

Luca Spigonardo, da Arton Advisors, concorda. Afinal, ao escolher por investir em um fundo de investimento e não diretamente em um ativo, o investidor dá prioridade na gestão ativa e profissional. E paga por isso, via taxas de administração.

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Um levantamento feito pela Quantum Finance em julho mapeou a taxa de administração média cobrada anualmente pelos fundos de investimento, entre os ativos regidos pela Instrução 555 da CVM, abertos e com mais de 100 cotistas. A taxa média cobrada por fundos de ação é de 1,37%, enquanto a de multimercados é 0,90%. Para efeito de comparação, a taxa de administração média dos fundos de renda fixa é de 0,61%. Podem incidir ainda outras cobranças, como taxas de performance e despesas operacionais, como corretagem e taxa de custódia.

Para o investidor pessoa física, é fundamental acompanhar as movimentações nos times de gestão para entender se a saída de um profissional indica uma mudança significativa nos rumos do fundo de investimento escolhido ou não, porque é o dinheiro dele que está em jogo no sucesso ou não da estratégia escolhida. Um pilar “extremamente importante” na hora de decidir pela gestão terceirizada, destaca Spigonardo. “No final das contas, quando contratamos um fundo, estamos terceirizando a gestão para uma equipe profissional que tem a sua expertise, seu histórico de gestão, sua forma de lidar com riscos, um processo interno composto por analistas que acompanham os setores e um chefe de risco responsável pelas tomadas de decisão.”

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