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- Inflação controlada e perspectiva de queda dos juros tornam o ambiente atrativo para os FIIs no 2º semestre
- A mudança de cenário acontece em um momento em que os preços das cotas dos FIIs de tijolo seguem sendo negociados com desconto
A inflação sob controle e a expectativa de cortes na taxa Selic devem tornar o segundo semestre bastante positivo para o mercado de fundos imobiliários. É o que aponta um relatório da Órama Investimentos, publicado nesta terça-feira (18).
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Segundo a corretora, o otimismo já pode ser visto na performance do IFIX, principal índice de fundos imobiliários negociado na bolsa, que está próximo de alcançar o patamar de 3.253 pontos, patamar atingido em janeiro de 2020.
“Com esse novo ambiente de juros em queda, o investimento em renda variável se torna mais atrativo em relação à renda fixa, cuja rentabilidade é afetada pelos juros e inflação. A expectativa é que a alta do IFIX continue durante o ciclo de normalização da política monetária, que inclui uma sequência de cortes até o segundo semestre do próximo ano”, informou a corretora em documento.
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Os preços dos fundos negociados na bolsa de valores também seguem atrativos. De acordo com a Órama, ao analisar os cinco fundos de lajes corporativos mais negociados no mercado, constataram que a média de desconto nos valores das cotas é de 17% em relação ao valor patrimonial e que o dividend yield médio dos últimos 12 meses é de 8,14%.
“É importante ressaltar que o segmento está em um ciclo de recuperação após a recessão iniciada em 2020 devido à pandemia e diminuição da demanda por espaços de escritório. Espera-se uma melhora no próximo ano para o segmento”, ressaltou a Órama.
Os fundos imobiliários de shoppings e de logística também estão com descontados significativos além de possuir uma distribuição de dividendos mais estáveis por conta dos contratos de aluguel com valores e prazos pré-definidos.
Já em relação aos fundos imobiliários de crédito que costumam ter seus retornos atrelados à inflação e ao CDI devem ter resultados variáveis até o fim do ano. Para os FIIs atrelados ao CDI, espera-se distribuição robusta de dividendos nos próximos meses.
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