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- O ex-BBB e economista Gil do Vigor disse que "faltou aconselhamento financeiro" a Rachel Sheherazade, ex-participante de A Fazenda, que não conseguiu comprar o imóvel próprio mesmo ganhando um salário de R$ 200 mil por mês.
- Para educadoras financeiras, planejamento é importante. Recomendação é juntar 30% do salário todos os meses.
A declaração da jornalista Rachel Sheherazade, ex-participante de A Fazenda, de que não conseguiu comprar um imóvel próprio mesmo ganhando um salário de R$ 200 mil por mês gerou polêmica e envolveu até mesmo o ex-BBB e economista Gil do Vigor. Em sua rede social, Gil comentou que faltou a Sheherazade “buscar um aconselhamento financeiro”.
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A ex-fazendeira justificou que, como recebia seu salário como pessoa jurídica (PJ), após os descontos, seu salário líquido na verdade seria bem menor. Ainda assim, a estimativa é que Sheherazade recebesse em média R$ 170 mil por mês.
Educadoras financeiras afirmam que, com planejamento, é possível realizar o sonho da casa própria mesmo recebendo um salário mensal bem menor que o de Sheherazade. O mais importante nesse caso é manter a disciplina. “Se o objetivo é comprar a casa, o caminho é tomar a decisão de poupar todos os meses para fazer a aquisição”, diz Wanessa Guimarães, sócia da HCI Invest e planejadora financeira CFP® pela Planejar.
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Hellen Kato, especialista de Metas e Matemática Financeira e professora da Me Poupe!, orienta que o primeiro passo é garantir a formação da reserva de emergência e só então investir para a casa própria. Para ela, uma boa estratégia é guardar sempre um percentual fixo do salário, pois à medida que os ganhos aumentam, o valor poupado também cresce. O percentual ideal varia de acordo com o orçamento e os objetivos de cada pessoa, mas em geral a recomendação é guardar 30% do salário para todas as metas.
“Se a casa própria é uma meta relevante, deve-se estabelecer o máximo possível dentro do orçamento. No entanto, é crucial que esse investimento não comprometa o orçamento mensal e que seja feito após a constituição da reserva de emergência e com as dívidas fora do jogo”, pontua.