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Ibovespa: como começar a investir no índice pela B3?

Confira quatro formas de investir no Ibovespa e relembre quais são as ações que compõem a carteira teórica desse índice da B3

Ibovespa: como começar a investir no índice pela B3?
Entenda se vale a pena e relembre como ele funciona e sua composição (Foto: Unsplash)
  • O Ibovespa é o que corresponde a uma carteira teórica das ações mais negociadas na B3
  • Não é possível investir nele de forma direta, pois corresponde apenas a uma carteira teórica. Entretanto, há algumas alternativas para quem deseja investir no conjunto de ativos que compõem esse índice
  • Investir no Ibovespa é uma boa alternativa para quem deseja diversificar a carteira

(Mellanie Novais, especial para o E-Investidor) – O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) é o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3) e a sua função primária é mensurar o desempenho das ações que o compõem. Além disso, ele pode ser utilizado como benchmark para investimentos em renda variável. Entenda, neste texto, como investir nesse índice.

O que é o Ibovespa e qual é a sua composição?

O Ibovespa é o que corresponde a uma carteira teórica das ações mais negociadas na B3. Sendo assim, esse índice não é um ativo, mas um tipo de portfólio que permite acompanhar o comportamento acionário dos papéis que o compõem, indicando suas oscilações positivas e negativas.

A variação do Ibovespa reflete o comportamento desse “ranking” e pode ser conferida em tempo real direto no site da B3. No atual momento (junho de 2021), o índice é composto de 85 ativos, alguns deles são os seguintes:

  • Ambev (ABEV3).
  • Azul (AZUL4).
  • Bradesco (BBDC3, BBDC4).
  • Cielo (CIEL3).
  • Itaú Unibanco (ITUB4).
  • Magazine Luiza (MGLU3).
  • Lojas Americanas (LAME4).
  • Petrobras (PETR3, PETR4).
  • Vale (VALE3).

Como investir no Ibovespa?

Considerando que o Ibovespa não é um ativo em si, não é possível investir nele de forma direta, pois corresponde apenas a uma carteira teórica. Entretanto, há algumas alternativas para quem deseja investir no conjunto de ativos que compõem esse índice. Na sequência, você pode entender melhor sobre quatro dessas formas.

1. Contratos futuros

Os investimentos em contrato futuro do Ibovespa são uma forma de negociar as expectativas quanto ao desempenho do índice até uma determinada data. O código de negociação do Ibovespa na B3 é indicado pelas letras IND, e sua variação se dá em pontos, não em reais.

Nesse sentido, cada ponto do Ibovespa Futuro corresponde a R$1,00, e o tamanho do contrato será baseado nos pontos da cotação atual, multiplicado pelo valor de cada ponto.

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Portanto, se hoje o índice vale 90 mil pontos, ele terá um valor equivalente a R$ 90 mil, mas isso não significa que esse será o montante pago pelo contrato, pois o rendimento desse tipo de operação é equivalente à diferença entre o valor acordado para a data de fim do contrato e o valor real nesse dia.

Por exemplo, se o contrato diz que o Ibovespa vai valer 10 mil pontos até o dia 30 de junho e, nessa data, ele estiver em 90 mil pontos, o investidor terá perdas. Agora, se o valor real no dia for maior do que o acordado em contrato, ele terá ganhos.

Pessoa em escritório manuseia um laptop
Os contratos futuros são uma alternativa para investir no Ibovespa, geralmente mais procurada por investidores arrojados. (Foto: Unsplash)

2. Mini-índice do Ibovespa

O chamado mini-índice do Ibovespa corresponde a minicontratos. Em outras palavras, são contratos futuros, assim como os mencionados no item anterior, mas que visam atender investidores de porte menor — contam com aporte e lote mínimos menores.

Na B3, o código de negociação que corresponde ao Mini-Índice Bovespa é representado pela sigla WIN. Quanto ao valor, cada ponto dessa aplicação vale R$0,20, e o lote mínimo de negociação é de apenas 1 contrato. É uma oportunidade para que pessoas físicas e investidores menos arrojados possam diversificar sua carteira e começar a investir no mercado de derivativos.

3. ETFs

O Exchange Traded Fund (ETF) se trata de um fundo de investimentos de ações. Nesse caso, a ideia é criar um fundo que replique a carteira teórica do Ibovespa.

Basicamente, o que o investidor precisa fazer é comprar cotas do ETF direto pela B3, permitindo que se façam negociações com boa liquidez, baixo custo e diversificação, considerando a variedade de ações envolvidas.

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Ao investir em um fundo que replica a carteira do Ibovespa, você estará aplicando seu dinheiro nas ações mais negociadas da Bolsa de Valores brasileira, o que é uma oportunidade para quem quer começar a aplicar em renda variável.

Veja também:

Com dólar nas alturas, vale a pena investir em ETFs e BDRs?

4. Fundos indexados ao Ibovespa

Outra opção que envolve fundos de ações são os fundos indexados ao Ibovespa, um exemplo é o BOVA11. A partir desses fundos, o investidor fica exposto ao índice sem ter que comprar, necessariamente, as ações que o compõem.

Sendo assim, essa também é uma forma de replicar a carteira teórica do Ibovespa, a fim de garantir um resultado próximo ao do próprio índice. É importante apenas lembrar de prestar atenção às taxas administrativas cobradas pelas corretoras para fazer esse tipo de aplicação, a fim de manter uma boa rentabilidade do seu investimento.

Homem usa um laptop
Os fundos acionários indexados ao Ibovespa também são uma alternativa para quem quer investir no índice, sem comprar os ativos de forma individual. (Foto: Unsplash)

Vale a pena investir no Ibovespa?

Investir no Ibovespa pode envolver riscos maiores do que outras aplicações, o que o faz ser mais indicado aos investidores com perfil arrojado. Mesmo assim, é uma opção que pode sim valer a pena para quem quer obter ganhos com aplicação em ações de forma alinhada ao mercado.

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Além disso, também é uma boa alternativa para quem deseja diversificar a carteira, ganhando mais e diluindo os riscos ao aplicar o dinheiro em outros investimentos. Porém, é preciso estar preparado para as oscilações do Ibovespa e entender que, às vezes, pode ser que a aplicação não tenha o resultado esperado.

Fonte: B3.

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