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O Ifix, índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3, interrompeu o ciclo de alta dos últimos cinco meses e encerra julho com uma queda mensal de 1,36%. A queda, no entanto, é interpretado pelo mercado como uma correção natural de mercado após o índice manter uma alta acumulada de 10,2% no ano. Os ganhos anteriores estavam relacionados ao nível de ‘desconto’ dos FIIs que não correspondia à qualidade dos seus portfólios.
A depreciação ainda era um reflexo da reação do mercado com o risco fiscal do País que ganhou proporções ainda maiores na reta final de 2024. Na época, o Ifix encerrou o ano com uma queda anual de 5,89%, sendo a maior parte das perdas adquirida ao longo do segundo semestre.
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A proximidade do fim do ciclo de aperto monetário também favoreceu a recuperação do setor. Na última quarta-feira, quando ocorreu a última reunião do BC, os membros do colegiado decidiram manter a taxa Selic no patamar de 15% ao ano.
As últimas projeções do Boletim Focus apontam para o início do ciclo de afrouxamento monetário em 2026, com estimativa de cortes de 2,5 pontos percentuais ao longo do ano. “Historicamente, o Ifix antecipa os movimentos de queda da Selic — o que reforça a importância de manter alocações estratégicas e bem posicionadas para capturar a virada do ciclo”, diz Fernando Gadelho, diretor de FIIs de Ativos de Papel da HSI.
Após esse fôlego e com o Ifix dando os seus primeiros sinais negativos, os analistas recomendam que os investidores sejam mais criteriosos na selação dos seus fundos imobiliários. “Parte dos ativos mais descontados perderam aquela aura de barganha fácil. Os bons pontos de entrada ainda existem, mas estão menos evidentes”, diz Carolina Borges, analista de FIIs e head da EQI Research. Veja os detalhes nesta reportagem.
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