![Logo E-Investidor](https://einvestidor.estadao.com.br/wp-content/themes/e-investidor/assets/v2/imgs/navbar/logo.webp)
![(Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil)](https://einvestidor.estadao.com.br/wp-content/uploads/2022/11/fgts_081120223156.jpg)
O presidente da Direcional, Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, disse que espera uma reação muito positiva da demanda a partir da permissão para que o comprador de imóvel utilize os recebíveis mensais do FGTS como forma de aumentar a sua capacidade de comprovação de renda.
A medida será válida para famílias com renda mensal de até R$ 2.400. Ela já foi autorizada e está perto de ser implementada pela Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro operador do Casa Verde e Amarela (Minha Casa Minha Vida).
“O impacto dessa medida para os clientes que se enquadram nessa faixa de renda é muito relevante”, avaliou Ribeiro. O executivo comentou que nos estandes da Direcional onde há imóveis destinados a esses consumidores, cerca de 50% a 60% deles têm a venda não concluída porque a parcela não cabe no orçamento familiar.
Publicidade
Ribeiro elogiou a possibilidade de uso do FGTS futuro na comprovação de renda (modelo que também tem sido chamado de FGTS ‘consignado’). “Essa forma originalmente pensada é bastante inteligente e bastante justa. São as famílias que tiveram mais desafio e impacto na capacidade de compra”, afirmou, referindo-se à corrosão da renda pela inflação nos últimos trimestres.
O presidente da Direcional disse ainda que o fato de as famílias terem a capacidade de compra reforçada não implica na possibilidade de as incorporadoras subirem os preços dos imóveis na mesma proporção. Segundo ele, o mercado imobiliário está muito competitivo. Quem subir preço indiscriminadamente vai perder velocidade de vendas, ponderou.