• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Veja como montar uma carteira de renda fixa para atravessar as incertezas de 2025

Especialistas recomendam títulos com vencimento mais curto, pós-fixados e crédito privado em setores resilientes

Por Leo Guimarães

23/04/2025 | 3:00 Atualização: 22/04/2025 | 17:25

Cenário atual exige do investidor uma postura de defesa ativa na avaliação de risco  retorno. Foto: AdobeStock
Cenário atual exige do investidor uma postura de defesa ativa na avaliação de risco retorno. Foto: AdobeStock

Num cenário de juros elevados e expectativa de Selic em 15% ao final de 2025, a alocação criteriosa se tornou mais importante do que a busca pelo melhor retorno na composição da carteira de renda fixa. “É hora de priorizar solidez e resiliência, não crescimento cíclico ou exposição internacional não gerenciável”, comenta o economista pelo Insper e sócio da Nero AI Consultoria, Enrico Gazola.

Leia mais:
  • Banco Master e os CDBs de alto risco: o que você precisa saber sobre a segurança do FGC
  • Como pagar menos impostos nos investimentos de renda fixa em 2025?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

  • Trégua instável de Trump expõe Brasil ao risco da fuga de capitais, dizem analistas

Segurança passa ao primeiro plano quando o horizonte de curto prazo aponta para a eleição de 2026, agravada pelas incertezas externas da guerra comercial iniciada pelo presidente americano Donald Trump.

Por isso, os especialistas apontam que investir em títulos com vencimento mais curto, priorizar ativos pós-fixados e mirar crédito privado apenas em setores resilientes como energia e saneamento, fazem parte de uma boa carteira defensiva.

“Numa conjuntura de juros elevados e volatilidade econômica, reduzir o prazo dos papéis (duration) ajuda a proteger a carteira”, comenta Camila Dolle, head de análise de renda fixa da XP. Para títulos atrelados à inflação, ela recomenda vencimentos de até 5 anos e, para os prefixados, um limite de até dois anos. “Essa estratégia minimiza a exposição a flutuações nos preços e à imprevisibilidade do ciclo de juros”, avalia.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Segundo Dolle,  os títulos pós-fixados devem ter mais peso na carteira de investidores mais conservadores, pois proveem liquidez e segurança. Já os títulos IPCA + são relevantes para dar proteção real do patrimônio. Os prefixados devem ter uma proporção menor no portifólio em períodos de incertezas por causa do risco de marcação a mercado, ou seja, a atualização diária do valor do título, conforme os preços praticados de compra e venda.

Renda fixa como âncora da carteira

Gazola diz que o atual cenário também exige uma defesa ativa. Isso passa por apostas em pós-fixados com um pouco mais de risco de bancos privados. “O prêmio de risco precisa ser justo, especialmente para emissores fora do núcleo de alta qualidade. O episódio do Banco Master ressalta a importância de uma análise criteriosa e abrangente.”

Para Mauricio Valadares, diretor de investimentos da Nau Capital, a renda fixa deve ser a espinha dorsal de qualquer carteira neste ambiente de juros elevados e incertezas macroeconômicas. Ele defende “alocação acima da média em risco soberano, em risco bancário e em empresas de balanços sólidos”.

“A chave está na diversificação entre duration e qualidade do crédito”, complementa Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos. Para ele, o investidor deve adotar uma estratégia defensiva e diversificada, sem abrir mão de oportunidades de ganho real. Na sua avaliação, ativos pós-fixados (Tesouro Selic e CDBs atrelados ao CDI) são essenciais para dar liquidez e preservação de capital com baixa volatilidade. “Ao mesmo tempo, é possível alocar uma parcela em ativos de crédito privado com bom rating e spreads atrativos, especialmente em setores não cíclicos e com fluxo de caixa previsível, como energia elétrica e saneamento”, diz.

Crédito privado tem relevância

Mas como inserir o risco de crédito privado numa carteira de renda fixa? Embora não haja uma recomendação específica por setor, a XP sugere limitar a exposição a no máximo 5% da carteira por emissor, sempre considerando o perfil de risco do investidor. A orientação busca diversificar o risco de crédito e evitar concentração excessiva em ativos mais vulneráveis a oscilações ou inadimplência.

Setores regulados e pouco sensíveis ao ciclo econômico, como energia, saneamento e concessões de rodovias, devem ser priorizados nas carteiras de crédito privado. Essas empresas operam com contratos de longo prazo, muitas vezes reajustados pela inflação. “São setores menos voláteis, com menos problemas e mais previsíveis”, aponta Dolle, da XP.

Publicidade

Enrico Gazola sugere cautela com exportadoras e empresas cíclicas, como construção civil, bens de consumo duráveis e varejo. “Exportadoras já foram queridinhas, mas o novo capítulo da guerra comercial e tarifas dos EUA contra China complicou o cenário”, observa. Já o crédito de empresas cíclicas e altamente endividadas devem ser evitadas ou analisadas com extrema cautela, pois a combinação de Selic alta e PIB fraco pela frente é especialmente nociva para elas.

Sidney Lima observa que os juros altos exigem critérios mais rigorosos na avaliação de riscos, pois as despesas financeiras também passam a pesar muito na  conta das companhias. “Hoje, não basta olhar para o rating“, diz. É preciso fazer o dever de casa antes de assumir debêntures das empresas, observando a capacidade de geração de caixa do negócio, a estrutura de capital da companhia e também a sua exposição ao câmbio e necessidade de rolagem da dívida. “É muito importante se conscientizar, de que a análise deixou de ser puramente contábil e passou a ser também macroeconômica e setorial”, afirma.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
Cotações
19/11/2025 23h42 (delay 15min)
Câmbio
19/11/2025 23h42 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    “Se quebrar outro banco, fica difícil do FGC honrar com as garantias”, diz Marília Fontes sobre Master

  • 2

    Banco Master sofre liquidação e Daniel Vorcaro é preso: como reaver o dinheiro aplicado em CDBs?

  • 3

    Investia em CDB do Master? Veja o passo a passo para acionar o FGC e recuperar o seu dinheiro

  • 4

    Calculadora do 13º salário 2025: veja quanto você vai receber na 1ª e na 2ª parcela

  • 5

    Liquidação do Banco Master: como o mercado interpretou a decisão do Banco Central

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o NOVO HORÁRIO! Confira quando será o sorteio milionário da Lotofácil de hoje (19)
Logo E-Investidor
NOVO HORÁRIO! Confira quando será o sorteio milionário da Lotofácil de hoje (19)
Imagem principal sobre o Quanto economizar a partir dos 25 anos?
Logo E-Investidor
Quanto economizar a partir dos 25 anos?
Imagem principal sobre o Aposentadoria: o estilo de vida faz diferença?
Logo E-Investidor
Aposentadoria: o estilo de vida faz diferença?
Imagem principal sobre o Estes são os 7 vilões da sua conta de luz
Logo E-Investidor
Estes são os 7 vilões da sua conta de luz
Imagem principal sobre o Quem tem direito ao abono de permanência?
Logo E-Investidor
Quem tem direito ao abono de permanência?
Imagem principal sobre o Mega-Sena de hoje (18): NOVO HORÁRIO! Confira quando será realizada a extração
Logo E-Investidor
Mega-Sena de hoje (18): NOVO HORÁRIO! Confira quando será realizada a extração
Imagem principal sobre o Banco Master: a linha do tempo completa do sucesso à liquidação pelo Banco Central
Logo E-Investidor
Banco Master: a linha do tempo completa do sucesso à liquidação pelo Banco Central
Imagem principal sobre o Homens também têm direito à pensão alimentícia paga pela ex-mulher?
Logo E-Investidor
Homens também têm direito à pensão alimentícia paga pela ex-mulher?
Últimas: Investimentos
Tokenização chega ao Minha Casa Minha Vida: fintech lança captação digital de R$ 13 milhões
Investimentos
Tokenização chega ao Minha Casa Minha Vida: fintech lança captação digital de R$ 13 milhões

Versi aposta em renda fixa digital para financiar novos projetos no segmento econômico, em meio ao ciclo mais aquecido do programa social em anos

19/11/2025 | 19h42 | Por Igor Markevich
Com novas regras, uso do FGTS em imóveis sobe para até R$ 2,25 milhões; entenda as mudanças e saiba como usar
Investimentos
Com novas regras, uso do FGTS em imóveis sobe para até R$ 2,25 milhões; entenda as mudanças e saiba como usar

Novo modelo de crédito libera recursos da poupança e permite mais flexibilidade nos financiamentos, ampliando o acesso da classe média à casa própria

19/11/2025 | 09h30 | Por Murilo Melo
“Se quebrar outro banco, fica difícil do FGC honrar com as garantias”, diz Marília Fontes sobre Master
Investimentos
“Se quebrar outro banco, fica difícil do FGC honrar com as garantias”, diz Marília Fontes sobre Master

Liquidação do Master pelo Banco Central (BC) deve comprometer cerca de 30% do colchão de liquidez do FGC; entenda o impacto para o mercado financeiro

19/11/2025 | 05h30 | Por Daniel Rocha
CDBs do Banco Pleno disparam no mercado a 165% do CDI; sócio foi preso junto a Vorcaro, do Master
Investimentos
CDBs do Banco Pleno disparam no mercado a 165% do CDI; sócio foi preso junto a Vorcaro, do Master

Liquidação do Master não afeta os CDBs do Pleno, ex banco-Voiter, que tem operação independente há alguns meses; ainda assim, especialistas alertam para riscos de títulos com taxas tão elevadas

18/11/2025 | 17h50 | Por Luíza Lanza

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador