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Investidor sabe que o Legislativo toma as decisões, diz Thiago de Aragão

Em live do E-Investidor, diretor da Arko Advice e colunista falou sobre período eleitoral na Bolsa

Investidor sabe que o Legislativo toma as decisões, diz Thiago de Aragão
Foto: NELSON ALMEIDA e EVARISTO SA | AFP)
  • A composição do Legislativo nas eleições do primeiro turno no Brasil tem um impacto muito grande na leitura do mercado sobre o País e investidores devem manter esse ponto como foco, afirma Aragão
  • Durante a Live E-Investidor desta terça-feira (4), o analista explicou que a força dos parlamentares está no poder de tomada das decisões que afetam o cenário econômico

A composição do Legislativo nas eleições do primeiro turno no Brasil tem um impacto muito grande na leitura do mercado sobre o País e investidores devem manter esse ponto como foco. Esta é a avaliação do diretor de estratégia da Arko Advice e colunista do E-Investidor, Thiago de Aragão, sobre a expectativa do mercado financeiro em meio ao segundo turno das eleições presidenciais.

Durante a Live E-Investidor desta terça-feira (4), o analista explicou que a força dos parlamentares está no poder de tomada das decisões que afetam o cenário econômico. “Fora do Brasil, o investidor que já está mais acostumado a lidar com o País entende que a força das decisões reside muito mais no Legislativo do que no Executivo. O investidor tem que seguir focando nesse setor”, ressalta.

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Segundo Aragão, o mercado percebeu que não teria problemas estruturais, como brigas ou questionamentos da legitimidade das eleições, diminuindo a sensação de risco. Para ele, o processo deixou duas mensagens: se Lula ganhar, vai ter que enfrentar  um Congresso pouco disposto a aceitar temas controversos do PT.

Já a vitória de Bolsonaro favorece reformas que o mercado espera. “Os dois cenários não parecem ruins para o mercado”, pondera.

Sistema financeiro sólido

Na previsão do analista, o que pode ser um diferencial em relação às eleições anteriores é que as questões geopolíticas terão influência mais forte no novo ciclo presidencial.  “O que foi construído na malha comercial do mundo, de aproximações entre os países, vai começar a ser reorganizado ou rompido em alguns lugares e setores. A partir de janeiro do ano que vem, o Brasil vai ter menos controle do seu destino do que em muitos anos e o mundo vai definir muito mais aspectos importantes dentro do País do que o próprio governo”.

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