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Investimentos em tecnologia climática podem zerar emissão líquida

Enormes somas estão sendo direcionadas para alcançar emissões líquidas zero até 2050

E-Investidor einvestidor@estadao.com 04/12/2021, 7:00 ( atualizada: 06/12/2021, 8:01 )
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Investimentos em tecnologia climática podem zerar emissão líquida
Enormes somas agora estão apontadas na direção de alcançar emissões líquidas zero até 2050. (Foto: Envato Elements)
  • Estima-se que algo entre US$ 100 a US$ 150 trilhões serão investidos em tecnologia climática nas próximas três décadas
  • Ignorar o aquecimento global seria um cataclismo caro e potencialmente irreversível
  • Mas existe o inconveniente de que o dinheiro não está chegando a todos os cantos do globo em quantidades suficientes

(Clara Ferreira Marques, WP Bloomberg) – Enormes somas estão sendo direcionadas para alcançar emissões líquidas zero até 2050. Estima-se que algo entre US$ 100 a US$ 150 trilhões serão investidos em tecnologia climática nas próximas três décadas, pois ignorar o aquecimento global seria um cataclismo caro e potencialmente irreversível.

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Ainda assim, existe o inconveniente de que o dinheiro não está chegando a todos os cantos do globo em quantidades suficientes. Muita coisa ainda fica no mundo desenvolvido: isso é um problema, uma vez que as economias em desenvolvimento serão responsáveis por quase 70% da demanda global de energia até 2050. Em 2020, 90% do financiamento da transição energética foi para economias de renda alta e média alta, de acordo com a Bloomberg NEF.

Além disso, existe também um problema de tecnologia. Sim, mais financiamento está indo para fontes de energia renováveis, veículos elétricos e assim por diante – e isso é vital, dada a escala em que essas fontes e a infraestrutura de apoio precisam se expandir e se desenvolver. Muito mais será necessário.

No entanto, uma proporção significativa da redução de emissões terá que vir de outro lugar, muitas vezes usando aplicativos que lidam com áreas industriais da economia mais difíceis de se resolverem. Depois, há a produção de alimentos verdes e a necessidade de repensar a eficiência energética.

Muitas dessas tecnologias já existem, mas ainda são pequenas e caras demais para serem amplamente utilizadas – digamos, captura direta do ar, que extrai carbono diretamente da atmosfera; ou hidrogênio verde, que produz o portador de energia versátil usando energia renovável para dividir a água; ou, de fato, usinas nucleares modulares, aço verde e combustíveis alternativos para aviação ou navegação.

Com o tempo, os custos das tecnologias de sucesso diminuem, como pode ser visto com a queda no custo da energia eólica e solar. Na década até o início deste ano, o custo não subsidiado da energia solar em escala pública caiu 90% desde 2009 e a energia eólica caiu mais de 70%, de acordo com o banco de investimento Lazard Ltd. Isso é transformador – mesmo que os problemas da cadeia de abastecimento tenham recentemente revertido parte dessa queda de preços. Mas a queda deve algo ao tempo, um luxo que o mundo não tem, e muito ao apoio do governo. Poderá esse efeito ser repetido mais rapidamente?

Vejamos a remoção de carbono. Na probabilidade de ultrapassarmos o orçamento global de carbono, tecnologias que poderiam nos ajudar a remover bilhões de toneladas de carbono da atmosfera, bem como de chaminés, e armazená-lo, podem muito bem ser cruciais. A captura direta de ar está instalada e funcionando – mas em pequena escala. A histórica instalação de captura direta de ar, Orca, inaugurada em setembro na Islândia, irá capturar 4.000 toneladas de CO2 por ano, tornando-a a maior do mundo. Isso compensa as emissões anuais de cerca de 250 residentes nos Estados Unidos.

O custo também é exorbitante: individualmente, pode-se ter de pagar até US$ 1.200 por tonelada métrica de CO2, enquanto o custo para compras a granel fica perto de US$ 600. O carbono está sendo negociado atualmente perto de níveis recordes no mercado europeu, a mais de 70 euros, ou cerca de US$ 80.

A pesquisa sugere que um preço abaixo de US$ 100 não é apenas potencialmente desejável, mas atingível. A iniciativa “Earthshot” do governo dos EUA tem como objetivo a remoção e armazenamento de carbono por US$ 100, mas isso requer muito mais capital para entrar no negócio, não apenas um punhado de empresas e indivíduos que queiram compensar suas emissões. Os governos têm que intervir e criar demanda para ajudar a atrair os participantes industriais que irão expandi-la.

Este pré-comercial e emergente território é geralmente o domínio do capital de risco, e o financiamento em estágio inicial para startups de tecnologia limpa e climática de participações privadas, aceleradores, investidores anjos e afins atingiu um recorde nos primeiros nove meses deste ano, chegando a pouco menos de US$ 37 bilhões, de acordo com o BNEF.

Muito disso, porém, está sendo encaminhado para melhorar as áreas existentes: o financiamento para empresas de baterias e empresas de veículos elétricos disparou. Mais importante ainda, o capital de risco não pode resolver esse problema sozinho. Atrair participantes industriais para tecnologias mais arriscadas que tenham aplicações imediatas e benefícios verdes pode ser mais importante para o desenvolvimento final e sua utilização.

Então, o que precisa acontecer? Educação e redução de riscos, por exemplo. Os maiores investidores, que não jogam na linha de frente, não investirão no que não entendem e não experimentam. O capital filantrópico e os bancos multilaterais também podem ajudar a reduzir o risco e abrir os investimentos para um grupo mais amplo de patrocinadores em potencial.

A verdadeira virada de jogo, porém, é o apoio do governo, com uma clara direção política e, o que é crucial, a criação da demanda. Isso pode ser bem-sucedido, especialmente quando se utiliza os pontos fortes existentes, como a Europa está fazendo com o hidrogênio verde.

Olhando-se para trás, para as energias renováveis, a Alemanha oferece um modelo de sucesso, com sua política de tarifas feed-in que por duas décadas forneceu subsídios para energia proveniente de usinas renováveis. Quem gerava eletricidade via eólica, solar ou biomassa tinha a garantia de um preço fixo e a aceleração era rápida. A energia cidadã tornou-se um fenômeno.

No final das contas não foi fácil – ou barato – mas as fontes renováveis agora respondem por mais de 40% do consumo de energia da Alemanha, e o subsídio foi eliminado. Assim como os padrões de portfólio de energias renováveis dos EUA para eólica, poderia ter feito mais para tirar as energias renováveis do chão do que avanços tecnológicos.

É verdade que nem toda tecnologia climática de próximo geração alcançará as quedas vertiginosas de preço que a solar e a eólica viram. Alguns projetos, digamos em captura de carbono, ou nuclear, são grandes projetos de engenharia, mais difíceis de simplesmente serem replicados. E, claro, nenhum é solução por si só. Mas acelerar a mais promissora dessas correções pode apenas aumentar a diferença entre o sucesso até 2050 e o inadmissível fracasso.

Tradução: Anna Maria Dalle Luche

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