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- Live do E-Investidor desta quarta-feira (28) debateu com especialistas os possíveis impactos nos investimentos após o resultado da disputa entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden
- "O poder te puxa para o centro, porque a burocracia mora nesse ambiente de centro. Uma pessoa não chega e muda a política. Pode ter volatilidade, mas não vejo uma tragédia nas bolsas", afirma Thiago de Aragão, diretor de estratégia da Arko Advice
As eleições nos Estados Unidos, que ocorrem na próxima terça-feira, dia 3 de novembro, têm gerado apreensão nos mercados globais. Por isso, a live do E-Investidor desta quarta-feira (28) debateu com especialistas os possíveis impactos nos investimentos após o resultado da disputa entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden.
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Thiago de Aragão, diretor de estratégia da Arko Advice e colunista do E-Investidor, descarta um possível cataclisma nos mercados com uma eventual vitória de Biden, que atualmente é favorito no pleito. O especialista diz que as análises que possuem superlativos não devem ser levadas tanto em consideração e explica que são as burocracias norte-americanas que acabam ditando as regras do jogo.
“O poder te puxa para o centro, porque a burocracia mora nesse ambiente de centro. Uma pessoa não chega e muda a política. Pode ter volatilidade, mas não vejo uma tragédia nas bolsas”, afirma. “A burocracia e a estrutura americana são mais importantes que o próprio candidato.”
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William Castro Alves, da Avenue, também não acredita em turbulências no longo prazo. Ele diz que no curto prazo a volatilidade é inevitável, devido às incertezas quanto ao resultado e ainda quanto a eventuais acusações de fraude nas urnas feita por qualquer um dos candidatos. No entanto, ele aponta que em poucos meses as bolsas já estarão de volta aos trilhos, independentemente do resultado.
“Com a segurança institucional dos EUA para a economia, com um banco central (Fed) independente, as coisas caminham. Olhando os diferentes presidentes na história americana, a economia sempre conseguiu se reinventar no médio e longo prazo e os investimentos nos EUA continuaram rentáveis e vantajosos”, disse.
Confira a live completa:
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