A chegada da alta temporada e o dólar abaixo de R$ 5 ajudaram a impulsionar as negociações da moeda americana no Brasil. O volume de operações cresceu 20% em novembro na comparação com outubro, segundo levantamento realizado pela Travelex Confidence.
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O dólar havia encerrado o mês de novembro com queda de 2,48%, negociado a R$ 4,915.
Em relação ao mesmo mês de 2022, porém, houve queda de 16% no volume de compra e venda da moeda. O dólar também vinha em trajetória de forte queda no final do ano passado. Além disso, a demanda reprimida de turismo na primeira alta temporada pós-pandemia impulsionou a procura pela moeda naquele momento.
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“Mesmo com o crescimento na procura pela moeda americana durante os últimos meses, os patamares de 2022 ainda não foram atingidos. Mas o cenário segue positivo. Para os próximos meses, a tendência é que o dólar americano continue em destaque e com um grande volume de operações no Brasil devido à alta temporada”, analisa Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence.
O euro e a libra, por sua vez, registraram queda no volume de negociações tanto na base anual, quanto na comparação mensal. A moeda europeia teve uma redução de 20% nas operações em relação a outubro e de 24% em relação a novembro de 2022. Já a moeda do Reino Unido foi 12% menos negociada em novembro em comparação com o mês anterior e registrou queda de 23% no volume de operações em relação ao mesmo mês de 2022.
O dólar canadense e o dólar australiano completaram a lista das cinco moedas mais comercializadas pela Travelex Confidence em novembro, após o iene, do Japão, ter assumido a quinta posição entre julho e outubro.
A moeda do Canadá avançou 3% em novembro, na comparação com outubro, mas caiu 41% em relação a novembro de 2022, em volume de negociações. Já a moeda da Austrália registrou alta de 4% nas operações em novembro na comparação mensal e caiu 31% na base anual.
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