• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

O produto esquecido por 20 anos que agora atrai a alta renda e ultrapassa captação de fundos comuns

Os "ETFs" captaram R$ 5 bilhões no mercado brasileiro em 2025, deixando para trás produtos de ações, multimercados, cambiais e de previdência

Por Jenne Andrade
Editado por Geovana Pagel

11/09/2025 | 3:00 Atualização: 11/09/2025 | 11:56

Produtos ligados a ETFs são tendência no mercado (Imagem: Cagkan)
Produtos ligados a ETFs são tendência no mercado (Imagem: Cagkan)

Os Exchange Traded Funds (ETFs), fundos que replicam índices de mercado, deixaram de ser coadjuvantes no Brasil e começam a ganhar protagonismo, especialmente entre os clientes de alta renda. A modalidade, antes restrita a poucos investidores, já atraiu bilhões em captação neste ano e se consolida como alternativa de  alta diversificação.

Leia mais:
  • Nu Asset vê ETF como “Pix dos investimentos” e prepara novos lançamentos de fundos
  • “Existe uma oportunidade secular de ganhos na Bolsa à nossa frente”, diz Felipe Miranda, da Empiricus
  • “ETFs são como o Spotify enquanto fundos comuns são como CDs”, diz Bloomberg Intelligence
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Engraçado que essa discussão no Brasil surge agora como uma novidade, mas é um instrumento criado lá na década de 80”, afirma Felipe Amoedo, especialista de ETFs da HMC Capital, ao comentar o salto recente de popularidade desse produto no País.

Os ETFs acompanham a performance de índices de mercado, setores econômicos, moedas e até commodities. Apesar de terem sido criados no final da década de 1980, o primeiro foi lançado no Brasil apenas em 2004: o PIBB11, atrelado ao desempenho das 50 empresas brasileiras mais negociadas na Bolsa.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Até meados de 2018, no entanto, o mercado local ainda engatinhava. O número de investidores permanecia abaixo de 60 mil, a captação anual não passava de R$ 260 milhões, em média, e havia apenas 16 ETFs disponíveis. O cenário, porém, começou a mudar rapidamente.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os ETFs captaram R$ 5 bilhões no mercado brasileiro entre janeiro e agosto deste ano, ultrapassando os fundos de ações, multimercados, cambiais e de previdência. Hoje, o segmento reúne 1 milhão de investidores e 132 produtos disponíveis, dos quais ao menos 23 foram lançados desde meados do ano passado.

O volume, no entanto, ainda está distante da renda fixa, líder do ranking, que atraiu R$ 92,6 bilhões no mesmo período. Também pesa o fato de que os fundos de investimento tradicionais enfrentam uma crise, com resgates consecutivos há pelo menos três anos. Ainda assim, a expansão dos ETFs é vista como uma “surpresa esperada”, já que no exterior eles se consolidaram como fenômeno de mercado há algum tempo.

Segundo a Bloomberg Intelligence, no mundo, a indústria de ETFs soma US$ 15 trilhões em ativos, com crescimento esperado de 10% ao ano na próxima década. Somente nos EUA, existem pelo menos 1,9 mil ETFs listados, que movimentaram US$ 193 bilhões por dia no último mês, segundo dados levantados por Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta.

Publicidade

Por aqui, o patrimônio líquido dos ETFs cresceu 31% em 12 meses, mas ainda não passa de R$ 60 bilhões. Contudo, a pernada recente na captação oferece um vislumbre do que pode estar por vir.

“O Brasil passa por um processo parecido com o que aconteceu nos Estados Unidos e na Europa”, diz Amoedo, da HMC Capital.

Um dos fatores que convenceu os investidores estrangeiros sobre os ETFs foi a possibilidade de se expor a uma carteira diversificada de ativos de um tema específico, de maneira fácil e, principalmente, pagando pouco por isso.

Além dos tradicionais BOVA11 e IVVB11, por exemplo, que acompanham o Ibovespa e o S&P 500, é possível comprar fundos de índice que acompanham o dólar, o ouro, Bitcoin, renda fixa, mercados internacionais e até mesmo o setor de inteligência artificial.

Publicidade

Os ETFs também são negociados no mercado com códigos, como ações comuns. Não têm come-cotas ou taxas de performance, já que geralmente seguem a variação de benchmarks de forma passiva. Desta forma, os custos são menores para os investidores, o que potencializa os ganhos.

Esse tipo de vantagem sobre os pares faz com que especialistas, como Eric Balchunas, da Bloomberg Intelligence, chegassem à máxima: “ETFs são como Spotify enquanto fundos comuns são como CDs” (leia a entrevista completa com Eric Balchunas aqui).

Contudo, o grande pavimentador da popularidade dos ETFs no exterior, diz Amoedo, não foram todas essas vantagens, mas outro ponto: os fundos de índice geralmente não geram comissões aos assessores pela distribuição, como acontece com fundos comuns. A não existência desse incentivo para ofertar o produto também travava o crescimento da modalidade por lá.

O avanço dos ETFs coincidiu com a consolidação da indústria de assessorias fee-based — modelo em que os escritórios de investimento remuneram seus assessores com uma fatia do crescimento da carteira do cliente, em vez de comissões sobre produtos vendidos.

Publicidade

No mercado brasileiro, essa transformação começa a se desenhar. O modelo fee-based vem ganhando tração, embora ainda não seja dominante. “Nos Estados Unidos, houve a revolução da corretora Schwab, muito semelhante ao que a XP promoveu no Brasil, seguida pela expansão dos RIAs (assessorias de investimentos), que é o que começamos a observar aqui com as assessorias fee-based”, afirma Amoedo.

Alexandre Brito, CFP e sócio da Finacap, gestora com R$ 2 bilhões em ativos sob gestão, também aponta na mesma direção. “Sem o incentivo econômico das comissões, surge um impulso natural para a indústria de ETFs. Grande parte do que vai acontecer no Brasil deve seguir o mesmo caminho dos Estados Unidos”, afirma o especialista, que já prefere utilizar ETFs para oferecer diversificação internacional a investidores de alta renda. Esse perfil concentrou 56% da captação de ETFs até julho.

“Sem esse incentivo econômico das comissões, começamos a ter um impulso para a indústria de ETFs”, diz Alexandre Brito, CFP e sócio da Finacap

A facilidade e os custos mais baixos estão por trás dessa escolha. “Tudo que a gente monta de alocação global para a carteira dos clientes, fazemos via ETFs”, ressalta Brito. Alguns deles são os famosos ETFs irlandeses, que possuem vantagens tributárias, como menor taxação sobre dividendos.

Do lado do varejo comum, as expectativas sobre a adoção dos ETFs para compor os portfólios também são altas. Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management, contou ao E-Investidor que o ETF de dividendos NDIV11, o primeiro da modalidade no Brasil, é o case de maior sucesso da gestora do Nubank. O produto tem 16,8 mil cotistas e R$ 89,2 milhões de patrimônio.

“Desde o primeiro dia em que a gente desenhou o plano estratégico da asset, estava lá ter ETFs. Não que os outros fundos que temos sejam piores ou melhores, mas a questão principal é que os ETFs trazem os pontos de transparência de custos, flexibilidade e liquidez, que são pilares muito parecidos com o que pregamos no Nubank”, disse Kikuchi.

Crescimento a qualquer custo?

Os ETFs começam a chamar a atenção do mercado brasileiro, mas os desafios de crescer a popularidade de um instrumento com tantas vantagens, não passa apenas pela falta de incentivo financeiro para distribuir o produto aos investidores.

Publicidade

Há quem aponte também um descasamento entre as necessidades dos investidores e as soluções trazidas pelos ETFs disponíveis no mercado.

“Em termos de amadurecimento, acredito que todo o ecossistema esteja muito mais bem preparado para receber o investidor do que há três anos”, aponta Renato Eid, head de estratégias indexadas e integração ESG na Itaú Asset Management.

“Mas temos hoje mais de 100 produtos listados, e se você for olhar bem, são pouquíssimos que tem um patrimônio líquido relevante, uma liquidez de tela, que é outra coisa que a gente fala muito para o investidor se atentar. Ou seja, se o ETF tem liquidez dos ativos que estão lá dentro.”

Eid aponta como exemplo os 24 ETFs lançados pela Itaú Asset, que juntos possuem  R$ 19 bi em patrimônio – ou seja, quase 30% do market share total da indústria. “Não adianta só expandir a prateleira de produtos disponíveis se não educarmos o investidor para entender aquela estratégia. Você tem que combinar com o seu cliente”, afirma. “A gente não quer ter ETFs por ter ETFs.”

Publicidade

Para o o head de estratégias indexadas da Itaú Asset, antes de falar do modelo de remuneração dos assessores para engatilhar o crescimento dos ETFs, é necessário começar do básico. Ensinar sobre o que são índices pode ser um bom primeiro passo, aponta ele.

“Qual é o maior risco ao investir em um ETF? É não entender o que o índice representa”, aponta Eid, que também considera equivocada a ideia de que ETFs servem para todo tipo de investidor. “Os ETFs podem se tornar protagonistas dentro de um portfólio? Sem dúvida. Mas devem compor 100% da carteira? Também não — nisso não tenho dúvida.”

*Com Luíza Lanza

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • ETFs (Exchange Traded Funds)
Cotações
30/10/2025 5h56 (delay 15min)
Câmbio
30/10/2025 5h56 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Lucro dos bancos no 3T25 em R$ 24,8 bi: Itaú lidera, BB afunda e mais um deve surpreender; veja quem paga mais dividendos

  • 2

    FI Infra com desconto: fundos de infraestrutura isentos negociam abaixo do PL em 2025. Oportunidade ou alerta?

  • 3

    Petrobras (PETR4) deve pagar até R$ 1,02 por ação em dividendos no 3T25, dizem analistas

  • 4

    Prio, de tese de crescimento a vaca leiteira com 20% de dividendos em 2026? Veja projeções para a concorrente da Petrobras

  • 5

    FII do BTG Pactual vai às compras e anuncia a aquisição de 14 hotéis por R$ 298 milhões

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Prova de vida: 3 maneiras simples para aposentados regularizarem procedimento
Logo E-Investidor
Prova de vida: 3 maneiras simples para aposentados regularizarem procedimento
Imagem principal sobre o Nvidia faz história e alcança US$ 5 trilhões em valor de mercado; saiba o tamanho da fortuna do CEO
Logo E-Investidor
Nvidia faz história e alcança US$ 5 trilhões em valor de mercado; saiba o tamanho da fortuna do CEO
Imagem principal sobre o Pé-de-Meia inicia pagamentos em outubro de 2025; veja datas
Logo E-Investidor
Pé-de-Meia inicia pagamentos em outubro de 2025; veja datas
Imagem principal sobre o Halloween: 5 dicas para economizar nessa época e aproveitar as comemorações
Logo E-Investidor
Halloween: 5 dicas para economizar nessa época e aproveitar as comemorações
Imagem principal sobre o Mega da Virada: quando iniciam as vendas paralelas?
Logo E-Investidor
Mega da Virada: quando iniciam as vendas paralelas?
Imagem principal sobre o Quando começam os novos horários dos sorteios de loteria?
Logo E-Investidor
Quando começam os novos horários dos sorteios de loteria?
Imagem principal sobre o Horário dos sorteios das loterias da Caixa será alterado a partir de novembro de 2025
Logo E-Investidor
Horário dos sorteios das loterias da Caixa será alterado a partir de novembro de 2025
Imagem principal sobre o BPC: veja rendimentos não serão considerados no cálculo de renda para receber benefício
Logo E-Investidor
BPC: veja rendimentos não serão considerados no cálculo de renda para receber benefício
Últimas: Investimentos
Investiu o FGTS na Eletrobras? Fundos sobem 53% em 12 meses, mas ações ainda vencem; vale mudar para ELET6?
Investimentos
Investiu o FGTS na Eletrobras? Fundos sobem 53% em 12 meses, mas ações ainda vencem; vale mudar para ELET6?

Fundos começaram a reagir nos últimos 12 meses com expectativas por dividendos da companhia

30/10/2025 | 05h30 | Por Beatriz Rocha
FII do BTG Pactual vai às compras e anuncia a aquisição de 14 hotéis por R$ 298 milhões
Investimentos
FII do BTG Pactual vai às compras e anuncia a aquisição de 14 hotéis por R$ 298 milhões

Essa é a primeira grande aquisição do BTG Hospitalidade Retorno Total (BTHR11) após captar R$ 344 milhões no mercado financeiro

29/10/2025 | 10h05 | Por Daniel Rocha
Reforma tributária pode pesar no seu bolso na hora de vender um imóvel; veja como evitar
Investimentos
Reforma tributária pode pesar no seu bolso na hora de vender um imóvel; veja como evitar

Mudanças na Emenda Constitucional nº 132/2023 e na Lei Complementar nº 214/2025 alteram IBS e CBS, afetando investidores, incorporadoras e compradores

29/10/2025 | 09h28 | Por Murilo Melo
Prio, de tese de crescimento a vaca leiteira com 20% de dividendos em 2026? Veja projeções para a concorrente da Petrobras
Investimentos
Prio, de tese de crescimento a vaca leiteira com 20% de dividendos em 2026? Veja projeções para a concorrente da Petrobras

Com a força dos campos Wahoo e Peregrino, empresa vislumbra dobrar a produção e gerar caixa bilionário, mas mercado ainda duvida se a prioridade será o acionista

29/10/2025 | 05h30 | Por Katherine Rivas

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador