

O índice de fundos imobiliários (IFIX) terminou fevereiro com uma alta de 3,3%, a primeira em cinco meses. Apesar desta recuperação, para frente o cenário deve continuar volátil – o Itaú BBA, por exemplo, não vê mudanças significativas no curto prazo. A casa ressalta que, para ocorrer um movimento estrutural de alta nos FIIs, seriam necessários avanços macroeconômicos que até agora não aconteceram.
Frente a esse cenário desafiador esperado para 2025, a preferência do Itaú BBA é por fundos imobiliários de papel. Ou seja, aqueles que investem em ativos financeiros, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Esta categoria teve a melhor performance de fevereiro entre os setores que compõem o IFIX, com uma alta de 2,7%, enquanto os fundos de varejo e híbridos cederam 4,7% e 3,6%, respectivamente. De acordo com a casa, neste segmento há FIIs com carteiras sólidas, que combinam baixo risco de inadimplência (high grades) e rendimentos acima de 14% ao ano.
Já os fundos de tijolo seguem sofrendo com a alta da taxa de juros. Entretanto, a queda observada nestes produtos nos últimos meses segue apresentando oportunidades para um posicionamento de longo prazo, na visão do Itaú BBA. Isto porque a desvalorização das cotas não reflete os resultados operacionais dos fundos, que estão positivos. “Portanto, mantivemos nossa visão de que o momento pode ser favorável para o início de uma montagem de posição, por meio de fundos de boa qualidade e que operam com descontos relevantes no momento”, afirma a instituição, no relatório.
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Tendo este panorama em vista, o BBA montou a Carteira Renda com Imóveis com 12 fundos imobiliários, sendo 60% FIIs de tijolo e 40% de FIIs de papel. A expectativa é de um Dividend Yield (DY, rendimento em dividendos) de 11,2%. Veja o portfólio recomendado: