

O ouro fechou esta quinta-feira (20) em alta, enquanto aumentam as tensões entre a Europa e os Estados Unidos desde o início das negociações entre o presidente americano, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para um acordo de paz na guerra com a Ucrânia. O estresse fez a cotação do commodity voltar a se aproximar do maior valor da história, a US$ 2956,10 a onça-troy na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O ouro vem de uma trajetória de alta desde 2024, renovando as máximas históricas com certa frequência. Mas isso não significa que o rali tenha acabado. Em relatório publicado esta semana, o Goldman Sachs elevou o preço-alvo da onça-troy para US$ 3,1 mil ao final de 2025. O alvo anterior era de US$ 2890, que já foi superado.
A demanda de bancos centrais por reservas de ouro está impulsionando a commodity, especialmente da China. “Estimamos que a demanda estruturalmente maior dos bancos centrais adicionará 9% ao preço do ouro até o fim do ano, também com um aumento gradual nas participações em ETFs. No entanto, se a incerteza política — incluindo temores tarifários — permanecer alta, um posicionamento especulativo maior por mais tempo pode empurrar os preços do ouro para até US$ 3.300 a onça-troy até o fim do ano”, destaca o relatório.
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