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Direto da Faria Lima

Os planos da Rio Bravo para ir além dos FIIs e crescer em crédito privado

Gestora vem lançando novos fundos, mas quer usar expertise da JPP para criar frente de originação dentro de casa

Por Luíza Lanza

26/05/2025 | 3:00 Atualização: 20/06/2025 | 13:26

Evandro Buccini, sócio e diretor de crédito e renda fixa da Rio Bravo. (Foto: Divulgação/Rio Bravo)
Evandro Buccini, sócio e diretor de crédito e renda fixa da Rio Bravo. (Foto: Divulgação/Rio Bravo)

A Rio Bravo foi fundada pelo economista e ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, em 2000 para atender à demanda do mercado por investimentos alternativos após o Plano Real. Desses 25 anos de trajetória, ao menos 24 foram dedicados ao setor imobiliário, por onde a gestora conseguiu boa parte dos R$ 13 bilhões em ativos sob gestão e 200 mil cotistas; muitos deles, investidores pessoa física que gostam dos FIIs da casa.

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Mas o foco de expansão agora está em outro segmento. É o crédito privado, estratégia que tem ganhado cada vez mais espaço dentro das grandes assets brasileiras após o boom de captação visto em 2024.

Em março deste ano, a gestora assinou um memorando de entendimento (MoU) para adquirir a JPP Capital, com cerca de R$ 500 milhões em dois FIIs, um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) e dois multimercados. Para além do portfólio, as intenções por trás do negócio têm a ver com a sinergia das equipes – e como elas, juntas, podem expandir a área de crédito com foco na originação e estruturação de novos produtos. Coisa que a Rio Bravo não fazia antes, mas um dos sócios-fundadores da JPP, Roni Antonio, tem experiência.

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Conseguir colocar à venda um produto 100% feito em casa tem se tornado uma nova tendência no mercado de capitais, onde as grandes gestoras estão conseguindo fazer frente aos bancos para oferecer projetos – e “cheques” – de captação diretamente às empresas. E a janela parece mais favorável para isso, já que, com a alta de juros, o crédito oferecido pelos bancos está mais restrito. O desafio, agora, é convencer o investidor.

“O melhor momento de alocar, que é agora porque tem menos competição, também é o pior momento para se conseguir levantar dinheiro novo”, diz Evandro Buccini, sócio e diretor de crédito e renda fixa da Rio Bravo.

Apesar do início de ano com mais resgates do que o imaginado no crédito privado, o gestor mantém a expectativa de que 2025 será um novo ano positivo na classe. Para surfar a boa janela, a Rio Bravo vem lançando novos produtos, incluindo dois fundos abertos, voltados ao investidor de varejo – os primeiros da casa que não são adequados às regras dos fundos de pensão e, por isso, dão maior liberdade de gestão. Este mês, a casa também protocolou na B3 e na CVM seu 1º FIDC voltado ao agronegócio, depois de ganhar a concorrência promovida pela Desenvolve SP, agência de fomento do estado de São Paulo, em dezembro.

E-Investidor – Depois do boom de captação de 2024, alguns gestores têm optado por maior cautela no segmento de crédito privado. Ainda assim, essa é uma das grandes apostas de vocês. Esse receio está impactando a gestão dos fundos?

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Evandro Buccini –  Nos últimos oito anos, investidores foram colocando recursos em fundos com prazo mais longo de resgate. Por exemplo, os produtos incentivados que cresceram muito normalmente são fundos listados, ou, quando abertos, com prazos superiores a D30. Em debêntures incentivadas não existe um fundo D0 ou D1 e isso é bom, pois dá para garantia a uma porta de saída um pouco maior. Agora, fundos de resgate mais curto sofrem qualquer volatilidade e sabemos que o investidor é bem nervoso, e não importa se é varejo ou institucional.

A Rio Bravo não é muito grande em fundos abertos, estamos começando agora. Como gestor, o pior pesadelo é não conseguir honrar os resgates dos clientes na hora da crise e ter que que fechar seu fundo. E esse risco não temos porque quase todos os ativos são fechados e listados. Nesse caso, um eventual problema no mercado de crédito teria impacto na marcação do mercado na cota do fundo. Para lidar com isso, é olhar a qualidade de crédito dos devedores, coisa que já faz parte do nosso trabalho usual. A maior parte das empresas com quem temos conversado está conseguindo passar bem por essa turbulência dos juros altos, não precisamos fazer grandes alterações na carteira.

A originação parece ter se tornado uma nova tendência nas gestoras, que tentam unir a estruturação dos produtos com a área de análise de crédito, que era mais comum. Qual vantagem isso oferece para as assets?

Não é uma tendência só no Brasil, mas no mundo. Há 20 anos, realmente não era assim e nem era bem visto que fosse, talvez até por lobby dos bancos para que eles continuassem originando e vendendo no mercado de capitais.Com o crescimento da nossa indústria, gestoras começaram a ter tamanho para competir com os bancos nessa frente. A maioria, realmente, ainda não tem o tamanho necessário para originar tantas operações. Mas outras, pela história, experiência e equipe, vem conseguindo fazer isso, não só a Rio Bravo. No setor imobiliário, onde já atuamos faz muitos anos, há ainda certa vantagem, porque te permite fazer o match do tamanho do seu cheque com o tamanho da operação. Se você tem disponível R$ 20 milhões para fazer uma operação de crédito, pode procurar um pequeno incorporador. É diferente, por exemplo, do setor de infraestrutura, onde os cheques são muito grandes e os bancos ainda fecham mais mandatos.

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O custo do dinheiro subiu e há cada vez menos recursos subsidiados para emprestar; o estoque de recursos da poupança praticamente acabou. Quando uma incorporadora vai fazer um projeto, os recursos que a Caixa Econômica pode oferecer já não são tão mais baratos do que os oferecidos pelo mercado de capitais, muito mais flexível e customizável com o que o cliente precisa. É por isso que a originação no setor imobiliário está muito competitiva.

A Rio Bravo já é muito grande no setor imobiliário. Quais as dificuldades para crescer no segmento, tendo em vista esse contexto mais competitivo e de maiores restrições, mas também a alta de juros que penaliza muito esses ativos?

Parte dos descontos nos FIIs foi irracional, com investidores vendendo posições para alocar em ativos de menor risco. Boa parte dos 3 milhões de CPFs desse mercado entrou na pandemia e está passando pelo seu primeiro ciclo de Selic muito alta; algumas pessoas ficaram traumatizadas com a volatilidade. Há uma dificuldade de originar bons ativos, mas nesse momento, dado que os bancos estão mais retraídos e o mercado não está crescendo tanto, quando aparece um bom projeto, quem tem capital consegue fazer. E sempre tem um bom projeto. O problema dos gestores é que o melhor momento de alocar, que é agora, porque tem menos competição, também é o pior momento para se conseguir levantar dinheiro novo. Seja porque o investidor está muito machucado, seja porque os distribuidores de FIIs, as corretoras voltadas ao varejo também estão em um momento mais difícil. Estamos nessa mesma luta, de convencer os alocadores e os investidores, porque o mercado realmente está bem restrito.

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