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Investimentos

Prefixados disparam. Ainda dá para aproveitar o efeito da marcação a mercado?

Títulos públicos atrelados à inflação registraram forte valorização em janeiro, com a queda nas taxas de juros futuras após o pico de dezembro

Por Leo Guimarães

11/03/2025 | 3:00 Atualização: 11/03/2025 | 7:50

Títulos públicos prefixados e atrelados à inflação registraram forte valorização em janeiro.  (Imagem: Cagkan em Adobe Stock)
Títulos públicos prefixados e atrelados à inflação registraram forte valorização em janeiro. (Imagem: Cagkan em Adobe Stock)

Os títulos públicos prefixados e atrelados à inflação (híbridos) registraram forte valorização em janeiro, impulsionados pela queda nas taxas de juros futuras após o pico de dezembro de 2024, engatando, desde então, uma oscilação dentro de uma faixa de preço mais estável.

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Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), através do índice IRF-M 1+, mostram que os títulos prefixados com vencimento acima de um ano tiveram a maior valorização de janeiro, subindo 3,41%, revertendo as perdas acumuladas em 2024,  mantendo valorização anual de 5,06% até o início de março.

Essa valorização beneficiou quem adquiriu esses papéis no final do ano passado, no efeito da marcação a mercado. Mas será que o investidor pode continuar a se aproveitar desse fenômeno ao longo do ano?

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“Nós tivemos uma descompressão das taxas em relação a dezembro. Quem adquiriu os títulos viu uma valorização dos preços dos papéis ao longo de janeiro. Acompanhamos o mesmo efeito em fevereiro”, confirma Guilherme Almeida, head de renda fixa da Suno.

Aspecto fiscal no radar

O que ele não pode afirmar é sobre a continuidade do fenômeno que vem beneficiando os donos de títulos prefixados e híbridos (IPCA +) no curto prazo. “Essa é uma questão difícil de afirmar por conta do aspecto fiscal. Caso o governo não anuncie o que o mercado espera em relação à evolução da dívida pública, a gente pode ver prêmios (juros) maiores”, diz.

Neste caso, o movimento de marcação seria o contrário, ou seja, haveria a desvalorização de curto prazo dos papéis no mercado secundário. O cenário reflete um ceticismo quanto à condução da política fiscal do governo federal, especialmente em relação ao corte de gastos.

Por isso, enquanto uma ala dos analistas acredita que a inflação pode fechar o ano próximo ao teto da meta de 4,5%, a maioria ainda projeta um novo estouro, com o último Boletim Focus precificando um inflação de 5,68% em 2025 e de 4,40% para 2026, ano eleitoral.

Por outro lado, os economistas ouvidos pelo Focus também estimam uma Selic terminal em 15% este ano e de 12,5% para 2026. “O fato é que, quando a gente olha pra Selic média praticada nesse período, ela difere um pouco (das expectativas)”, afirma Almeida da Suno, que se coloca na ala dos mais pessimistas em relação à condução econômica. Ele pondera, no entanto, que essas estimativas exercem influência na precificação dos títulos.

Se os juros caírem, qual a valorização?

Mas caso a Selic venha a cair dois pontos percentuais até 2026, o impacto nos preços dos títulos públicos de longo prazo pode ser significativo. Esse efeito, no entanto, varia conforme o vencimento do papel. A NTN-B 2035 com juros semestrais, por exemplo, que hoje paga IPCA + 7,65%, poderia se valorizar em torno de 20% nesse cenário, estima Almeida.

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Já no caso de uma LTN 2032 (Tesouro Prefixado), que hoje está sendo negociado com taxa próxima de 14,61% ao ano, a valorização estimada por Almeida seria de cerca de 15% caso a Selic caia os dois pontos percentuais precificados pelo Focus.

Embora esse título também suba de preço em um cenário de queda dos juros, a sensibilidade desse papel é menor a um título com vencimento mais longo, como a NTN-B 2035. Esse fenômeno é chamado de duration, quanto maior o prazo, maior a oscilação de preço diante das variações de juros.

É importante lembrar que esse efeito funciona no sentido oposto também. Se a Selic subir, os preços desses títulos vão desvalorizar na mesma proporção.

Independente de marcação a mercado, o cenário atual é historicamente favorável para a aquisição de títulos atrelados à inflação. Com o Tesouro Selic pagando taxas acima de 7%, algo raro de acontecer, o momento abre oportunidade para investidores com foco no longo prazo, ao combinar proteção contra a inflação e ganho real significativo.

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“Aqueles que não precisam contar com esse recurso no horizonte de dois anos, pode ser interessante ter uma alocação ali que varia de 7% a 20% do patrimônio”, diz Almeida, lembrando que ainda daria para aproveitar o movimento de marcação a mercado, caso venha a ocorrer.
Para títulos prefixados, o time do Inter recomenda uma exposição pequena, de até 5% da carteira, devido ao cenário complexo de trajetória dos juros.

Em relatório sobre renda fixa, o analista do Inter Rafael Winalda mostra que os títulos prefixados com vencimento inferiores a dois anos estão com taxas elevadas, bastante semelhantes ao biênio 2015-2016, da crise do impeachment, pagando “prêmios na curva”.

Esse prêmio ocorre quando o mercado espera que os juros futuros sejam menores que os atuais. Nesse cenário, investir em um título prefixado pode ser vantajoso, pois sua rentabilidade já está fixada em um nível mais alto do que o esperado para os próximos anos.

O fenômeno estaria acontecendo porque os números mostram uma inflação implícita, medida da diferença entre os juros prefixados e os juros reais (IPCA+) que o mercado está negociando.

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Inflação Implícita = Juros pré-fixado – IPCA+

“Quando observamos a média das implícitas de até dois anos, elas estão sendo negociadas em 8%, o dobro do patamar de 6 meses atrás. Tanto o time de macroeconomia do Inter, quanto as expectativas do Focus não apontam para uma inflação neste nível, nem para 2025-26, nem adiante”, observa Wilnada.

O problema é que não dá para saber de antemão se a inflação será de fato a que está implícita ou se são as expectativas que precisam ser realinhadas. “Caso a inflação realmente alcance a implícita, os economistas no relatório Focus estariam errados, e os juros reais do IPCA+ estariam muito baixos. Por outro lado, a inflação pode não ir como esperado e as taxa pré estariam então muito altas, tendo que sofrer alguma correção.”

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