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Investimentos

Por que as ações da Petrobras (PETR4) sobem mesmo após prejuízo bilionário? Veja o que fazer agora

Perda de R$ 2,6 bi da petroleira estatal no trimestre parece não ter assustado o mercado; confira as recomendações dos analistas

Por Luíza Lanza

14/08/2024 | 3:00 Atualização: 15/08/2024 | 21:25

Três pequenos investidores contam suas experiências ao investir na Petrobras e como se sentiram diante dos altos e baixos recentes das ações. (Imagem: chanjaok1, em Adobe Stock)
Três pequenos investidores contam suas experiências ao investir na Petrobras e como se sentiram diante dos altos e baixos recentes das ações. (Imagem: chanjaok1, em Adobe Stock)

Os balanços trimestrais da Petrobras divulgados em 2024 têm movimentado o mercado. Em março, as ações da estatal sofreram muito depois que a companhia decidiu reter os dividendos extraordinários referentes ao exercício do quarto trimestre de 2023. Agora, a maior empresa da Bolsa brasileira pega investidores de surpresa novamente ao anunciar um prejuízo bilionário – um resultado que, apesar de negativo, não muda a avaliação de analistas sobre o investimento em PETR3 e PETR4.

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A petroleira estatal reportou um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões nos meses de abril, maio e junho. No mesmo período do ano passado, a companhia havia registrado um lucro de R$ 28,7 bilhões. O número também ficou abaixo do esperado pelo Prévias Broadcast, que estimava um lucro líquido de R$ 14,7 bilhões para o segundo trimestre deste ano.

  • Petrobras: prejuízo no 2º trimestre vira holofote para outras petroleiras

Dados levantados por Einar Rivero mostram que este é o primeiro prejuízo trimestral na companhia desde 2020, época em que os resultados foram impactados pela crise da pandemia da covid-19. Desde então, a estatal havia engatado uma sequência de 14 trimestres de lucros expressivos.

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Além do prejuízo líquido, a receita de vendas da Petrobras no segundo trimestre de 2024 subiu 7,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, para R$ 122,2 bilhões, e 3,9% em relação ao trimestre anterior. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), que mede a capacidade de geração de caixa da companhia, teve queda de 12,3% contra o segundo trimestre do ano passado e recuo de 17,2% em relação ao primeiro trimestre de 2024, para R$ 49,7 bilhões.

Na última sexta-feira (9), o pregão logo após a divulgação do balanço, os papéis da estatal reagiram mal. Tanto a PETR3 quanto a PETR4 abriram as negociações em baixa, até encerrarem o dia com quedas de 0,86% e 0,92%, respectivamente. Mas esta segunda-feira (12) já trouxe uma reação diferente: as ações ordinárias subiram 2,79%, enquanto as preferenciais tiveram alta de 2,27%.

A rápida recuperação pós balanço ilustra como os números, a priori negativos, não assustaram investidores e analistas. Predomina o entendimento de que o trimestre da Petrobras foi impactado por eventos específicos e que, para quem visa o longo prazo, a companhia ainda tem um operacional robusto – veja mais aqui. E, claro, permanece como boa pagadora de dividendos.

  • Saiba mais: Petrobras vai anunciar mais de R$ 100 bi em dividendos até 2025, aposta banco

O Conselho de Administração da estatal aprovou o pagamento de R$ 13,6 bilhões em proventos e juros sobre capital próprio (JCP), a serem distribuídos em duas parcelas para aqueles acionistas que detenham as ações em 21 de agosto. Trata-se de uma remuneração de R$ 1,05 por papel.

De onde vem o prejuízo na Petrobras

A notícia de um prejuízo bilionário na Petrobras pode ter assustado investidores, não só porque interrompe uma sequência de praticamente quatro anos de operações lucrativas, mas também remete a um passado não tão distante – e bastante negativo – na companhia. Mas, segundo analistas, os números apresentados não geram nenhuma preocupação.

O prejuízo líquido no segundo trimestre de 2024 se deve a eventos não recorrentes. O termo é usado na contabilidade para se referir a perdas atípicas nos demonstrativos financeiros de uma empresa, um impacto causado por um acontecimento específico e que não deve voltar a ocorrer no futuro. No caso da Petrobras, foram dois.

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O primeiro é o reconhecimento de um custo de R$ 10,6 bilhões na despesa financeira da companhia, fruto do acordo protocolado com a Receita Federal, em junho, para encerrar litígios da estatal no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). À época, o mercado entendeu que o preço acordado era "justo", tendo em vista que encerra uma série de disputas fiscais na casa de R$ 45 bilhões. "Escrevemos em relatório que a decisão era positiva por eliminar um risco maior (que poderiam chegar até R$ 44 bilhões) e preservar os futuros pagamentos de dividendos da Petrobras", destaca Vitor Sousa, analista da Genial Investimentos.

O outro evento não recorrente que também impactou o lucro da petroleira foi a variação cambial. A dívida da estatal está parcialmente dolarizada e, em meio a uma expressiva desvalorização do real frente ao dólar, teve um peso de R$ 18,7 bilhões nas contas do trimestre. Este ponto até poderia gerar maior preocupação, tendo em vista as projeções do mercado de que a moeda americana continuará em patamares elevados para frente. Mas não é o caso também.

  • Dólar a R$ 7? Entenda por que isso não deve acontecer e os gatilhos decisivos

"É importante entender que esse evento não tem efeito caixa de imediato (o valor de toda a dívida dolarizada é atualizado em reais de uma única vez) e a Petrobras é uma empresa que tem o seu principal produto dolarizado. Sendo assim, eventuais desvalorizações do real são compensadas na receita da empresa, trazendo conforto ao seu fluxo de caixa em relação ao dispêndio financeiro com a dívida dolarizada", ressalta Sousa.

O entendimento geral é de que, com exceção desses dois eventos, a composição do balanço trimestral da companhia está sólida. Assim diz Daniel Cobucci, analista do BB Investimentos. "Ainda que pareça inicialmente um resultado ruim, olhando para os detalhes que compõem esses números, vimos que o resultado veio alinhado com as expectativas de mercado e segue refletindo uma empresa em trajetória de produção ascendente, custos competitivos e boas perspectivas de geração de caixa."

O que fazer com as ações da Petrobras?

Quem tem as ações da Petrobras na carteira já há algum tempo viu o patrimônio crescer. Até o fechamento desta terça-feira (13), a PETR3 era cotada a R$ 40,25, enquanto a PETR4 valia R$ 37,11. Em 12 meses, os dois ativos acumulam uma valorização de 40,54% e 43,28%, respectivamente.

Essa poderia ser, portanto, uma janela para realizar lucros e desmontar as posições? Analistas dizem que não. Como o prejuízo registrado foi causado por eventos não recorrentes e a distribuição de dividendos ainda se mantém relevante, os bancos e casas de investimentos não veem motivos para que o investidor venda os papéis. As recomendações se dividem entre quem prefere apenas mantê-los e quem acredita que essa é a hora de comprar mais ações da Petrobras.

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A Genial Investimentos tem recomendação neutra para a PETR4, com preço-alvo de R$ 47,00. O analista Vitor Sousa destaca que, nos atuais níveis de preço, o papel está sendo negociado a múltiplos interessantes e "razoáveis" tendo em vista o risco-retorno de se investir em uma petroleira estatal. A possibilidade de um pagamento de dividendos extraordinários anima, mas há "riscos de investimentos inapropriados"; o que faz a corretora preferir certa cautela. "O grande temor permanece no uso desses recursos com foco de acelerar a transição energética em projetos que julgamos pouco interessantes tendo em vista os grandes retornos do segmento de E&P, especialmente o pré-sal e a margem equatorial", diz o analista da Genial.

  • Petrobras tem um novo pré-sal? O que está em jogo agora para a estatal e os dividendos na margem equatorial

O BB Investimentos tem o mesmo preço-alvo para a PETR4, de R$ 47, mas uma recomendação diferente: compra. Em relatório, o analista Daniel Cobucci explica que, depois de se recuperar da "novela" sobre os dividendos extraordinários em março, as ações da estatal voltaram a sofrer com a redução do preço do petróleo no mercado internacional. O entendimento, no entanto, é de que a commodity parece ter encontrado um piso na faixa dos US$ 75/barril, o que limitaria um risco de perda maior no caso de recessão de alguma das grandes economias globais. "Vemos as boas perspectivas de geração de caixa, baixo custo de extração e pagamento de dividendos como fundamentos para manter nossa recomendação de compra", diz Cobucci.

Nesta segunda-feira (12), o Goldman Sachs atualizou seu modelo de análise da estatal para incluir, dentre outras coisas, essa discussão sobre um preço mais baixo no Brent de petróleo. Mesmo com o fortalecimento do dólar frente ao real e a commodity depreciada, o banco vê a Petrobras com um fluxo de caixa livre (FCL) anualizado de 16%; acima da média de 10% das petroleiras estrangeiras. Com isso, os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e Guilherme Bosso mantiveram o call de compra para as ações da Petrobras, com preço-alvo de R$ 43,70.

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