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Investimentos

O que tem no fundo da Previ, que só rendeu 2% em 2024 e está na mira do TCU

Maior fundo de pensão do País é investigado após desempenho "pífio"; maior queda tem a ver com a Vale (VALE3)

Por Luíza Lanza

06/02/2025 | 14:27 Atualização: 07/02/2025 | 14:40

Previ e a auditoria no TCU (Foto: AdobeStock)
Previ e a auditoria no TCU (Foto: AdobeStock)

O maior fundo de pensão do País entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU). A autarquia aprovou, na quarta-feira (5), a abertura de uma auditoria “urgente” sobre a gestão do Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) após ser detectado um “prejuízo” de R$ 14 bilhões em um dos planos de previdência da instituição entre janeiro e novembro do ano passado.

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O pedido resultou de “gravíssimas preocupações” do ministro Walton Alencar Rodrigues sobre o desempenho que chamou de “pífio” do “Plano 1” da Previ, que rendeu só 2,11% entre janeiro e novembro de 2024. Com isso, a carteira do maior fundo da instituição, que cuida da aposentadoria e funcionários do Banco do Brasil (BBAS3), perdeu R$ 13,9 bilhões em 11 meses.

Em anos anteriores, o Previ 1 rendeu 13,53% em 2023, 13,51% em 2022 e 7,13% em 2021.

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Veja o que diz o TCU nesta reportagem do Estadão; e, aqui, a resposta da Previ sobre o caso.

O que tem na carteira da Previ

A carteira do Previ 1 está disponível no site da instituição, na aba “prestação de contas”. Lá é possível acompanhar o desempenho do fundo até novembro de 2024, dado mais recente, além da distribuição da carteira de investimentos.

O patrimônio de R$ 228 bilhões do principal fundo da Previ está distribuído desta forma:

  • Renda fixa: 62,5%;
  • Renda variável: 27,88%;
  • Investimentos imobiliários: 5,79%;
  • Operações com participantes: 3,04%;
  • Investimentos estruturados: 0,11%;
  • Investimentos no exterior: 0,68%.

Os maiores prejuízos vem da parcela investida em ações, que teve uma rentabilidade negativa de 9,04% entre janeiro e novembro de 2024; e de investimentos estruturados, que caiu 5,07% no período. Mas nenhuma das estratégias do Previ superou o benchmark no ano passado.

A renda fixa, maior posição da carteira do Previ 1, rendeu 7,79% entre janeiro e novembro. O CDI deu 9,05% no mesmo período. O melhor resultado vem da parcela em investimentos no exterior, que rende 39,61% no período. O benchmark, no entanto, teve um retorno de 50,33%.

De onde vem a queda de R$ 14 bilhões

Pedro Ávila, analista da Varos, explica que não é possível descobrir qual é o ativo por trás da perda dos investimentos estruturados; nome dado a operações que envolvem mais de um ativo. Mas a queda da carteira de ações da Previ tem um culpado claro: a Vale (VALE3).

A mineradora viu as ações tombarem mais de 23% em 2024, o pior retorno anual desde 2015. A desvalorização na Bolsa fez o valor de mercado da mineradora cair abaixo de US$ 40 bilhões pela primeira vez desde 2016, com exceção de algumas semanas durante a crise da covid-19; como mostramos aqui.

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As ações da Vale (VALE3) sofreram principalmente por causa de perspectivas mais negativas quanto ao minério de ferro e à atividade econômica na China. E a Previ é a maior acionista individual da companhia. Dentro do prejuízo de R$ 6 bi da parte de renda variável, 90% vem dessa posição.

“Muita gente tomou prejuízo com a Vale, por causa do minério e do clima na China de baixo crescimento e menor demanda. A alocação da Previ na companhia é muito antiga e acho absolutamente impossível chegar um presidente no fundo e vender essa participação só porque acha que o carrego vai ser ruim”, diz o analista da Varos.

Em nota, a Previ destacou que “embora o ano de 2024 tenha apresentado grande volatilidade, os planos continuam em equilíbrio. Não há, portanto, nenhum risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB).” A instituição disse ainda que há um erro de entendimento nas matérias do TCU, que o “déficit de determinado período não pode ser confundido com prejuízo.

Na prática, o prejuízo de um investimento só é consumado quando o investidor desmonta a posição. O que a Previ alega é que, dado que não vendeu nenhuma ação, há apenas um déficit gerado pela marcação a mercado dos ativos da carteira, após um período de volatilidade. “A Previ não precisou vender nenhum ativo em 2024 para recompor suas reservas ou cumprir com suas obrigações. Pelo contrário, segue saudável pagando mais de R$ 16 bilhões em benefícios por ano, inclusive com recursos oriundos de dividendos das empresas que possui em seu portfólio”, diz a nota.

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A Previ tem alguns problemas? Sim. Alguns inclusive apontados pelo mercado há tempos. No início de 2023, a Varos destacou em um relatório a nomeação de João Luiz Fukunaga para presidir o maior fundo de previdência do País como uma forma de interferência política do governo no Banco do Brasil (BBAS3). Fukunaga é o primeiro sindicalista a ocupar o cargo desde 2010 e chegou a ser afastado da função por algumas decisões judiciais, posteriormente derrubadas, por não ter a experiência exigida para o cargo.

À época da nomeação, em fevereiro de 2023, funcionários de carreira do BB também criticaram a indicação. “Ele está no cargo apenas por razões políticas”, destaca Ávila, da Varos.

Mas, em um contexto ruim para o mercado financeiro como um todo, em que a alta da taxa de juros e a desancoragem das expectativas de inflação fizeram boa parte dos investimentos caírem em 2024, não dá para atribuir a baixa do fundo da Previ só a escolhas ruins da gestão. Pedro Ávila, da Varos, aponta que parte do déficit apontado pelo TCU provavelmente vem do passivo atuarial; tudo que o fundo tem que honrar com os cotistas quando eles se aposentam. Quando a taxa de juros e a inflação sobem, esse passivo também acompanha.

“Em um mundo ideal, esse tipo de déficit não aconteceria. É inegável que há redução no valor patrimonial da Previ, mas não é tão alarmante quanto está sendo noticiado. Há um desconhecimento do ministro Walton Alencar, que instalou o pedido”, diz Ávila.

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