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Quais são as vantagens de investir em um CDB prefixado?

Título apresenta três modalidades que devem ser avaliadas pelo investidor. Veja quais são

Quais são as vantagens de investir em um CDB prefixado?
CDB: tudo o que você precisa saber. Foto: Envato Elements

O Certificado de Depósito Bancário (CDBestá disponível no mercado de ativos com ao menos três modalidades: a prefixada, a pós-fixada e a híbrida. Cada uma delas impacta de uma maneira na rentabilidade e na previsibilidade que o título oferece.

Grosso modo, dá para imaginar uma balança: de um lado, variações maiores reduzem a previsibilidade. Do outro, essas mesmas flutuações mexem com os ganhos que o investidor pode ter. Quanto maior a segurança dos retornos, menor é o potencial de ganhos.

Alternativamente, quem se sujeita a maiores variações vê crescer a possibilidade de obter um “pingado” a mais, inesperado. Mas não se engane: a flutuação também pode vir abaixo da expectativa. É por isso que se fala em “potencial de ganhos” e não em “ganhos certos”.

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Para entender as vantagens de investir em um CDB prefixado, é preciso saber o que ele oferece e, sobretudo, em detrimento de quê. Só assim o investidor pode ter certeza de que esse é o produto que melhor se adequa a seus objetivos.

CDB prefixado

Antes de adquirir o título, a taxa de juros (que determina a remuneração) já é conhecida. Ou seja, o contratante sabe de antemão qual será o lucro no futuro. Por exemplo: se o Certificado de Depósito Bancário oferecer rendimento de 10% ao ano, esse será o ganho auferido no fim do contrato, sem tirar nem pôr. Se forem aplicados R$ 1 mil, serão retornados R$ 1,1 mil após 12 meses.

Essa é uma das características que confere sensação de segurança ao ativo, agradando aos perfis mais conservadores e aos investidores menos experientes. Portanto, se a prioridade é estabilidade e ganhos pré-estabelecidos para cumprir um planejamento, a vantagem do CDB prefixado é conferir segurança ao investidor.

A título de comparação, um CDB híbrido oferece uma parte dos ganhos de forma prefixada e outra vinculada a uma taxa de juros do mercado como, por exemplo, a Selic (principal referência dos juros do País). Nesse modelo, existe margem para variações, ainda que uma parte dos rendimentos siga pelo caminho da estabilidade, acordada previamente.

Outro ponto forte a favor do investimento em CDB (em todas as modalidades) é a cobertura de R$ 250 mil pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Caso a instituição escolhida para aplicação não arque com suas dívidas, o investidor recebe o dinheiro de volta, até esse valor limite. Mais um fator que confere segurança ao ativo.

O investidor que optar por adquirir um CDB, de qualquer modalidade, deve considerar a incidência de Imposto de Renda (IR). A cobrança de IR sobre o CDB segue uma tabela regressiva, considerando o prazo para resgate. Quanto maior o tempo de aplicação, menor é a alíquota que incide sobre o valor. Isto é, a cobrança de impostos regride com o passar do tempo, da seguinte maneira:

  • Até 180 dias de aplicação: alíquota de 22,5% de IR;
  • Entre 181 e 360 dias: alíquota de 20%;
  • Entre 361 e 720 dias: alíquota de 17,5%;
  • Acima de 720 dias: alíquota de 15%.

Antes de comprar qualquer produto, como o CDB, é recomendada a busca por um especialista em finanças. Desse modo, não só as necessidades do cliente são identificadas, como o perfil do investidor também será levado em consideração na hora de escolher o ativo que melhor se adequa a ele. Riscos e prejuízos desnecessários também podem ser evitados.

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