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O risco fiscal deve alimentar a renda fixa em 2023?

Com ruídos políticos no radar, a modalidade deve continuar protagonista na carteira dos investidores

O risco fiscal deve alimentar a renda fixa em 2023?
Renda fixa poderá ter cenário ainda mais positivo em 2023 | Foto: Envato Elements
  • No ano que vem, não faltarão oportunidades na renda fixa. Com os juros ainda em dois dígitos, os pós-fixados são a principal recomendação
  • Essa reportagem faz parte do especial “Como investir em 2023”, um guia gratuito com a indicação dos principais especialistas do mercado para os melhores investimentos do próximo ano
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Na renda fixa, o “banquete” está aberto. Essa é a visão de Jaqueline Benevides, analista de renda fixa da casa de análises do TC. A especialista projeta um período ainda mais positivo para a modalidade de investimentos em 2023 – e ela não é a única.

É consenso de que os próximos 12 meses serão favoráveis ao segmento, principalmente para os ativos pós-fixados. Isto é, aqueles títulos que seguem a variação da taxa básica de juros da economia Selic, atualmente no patamar de 13,75% ao ano.

“A taxa de juros já está alta e extremamente atrativa. Devido ao ambiente que vem se desenhando, continuará em alta no ano que vem”, afirma Benevides. O cenário ao qual a analista se refere é o aumento do risco fiscal, com a mudança de governo e o andamento da “PEC da Transição” no Congresso.

Quantzed: É um ano que promete para renda fixa

No dia 30 de outubro, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva, venceu as eleições presidenciais contra o atual presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL).

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Para viabilizar o pagamento do novo Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) de R$ 600, com adicional de R$ 150 por criança de até seis anos de idade, promessa feita em campanha, a equipe de transição criou a Proposta de Emenda à Constituição para acomodar o benefício no Orçamento. O texto, que foi aprovado no Senado e segue para a Câmara, prevê a ampliação da âncora fiscal em até R$ 145 bilhões pelo prazo de dois anos para bancar o programa social.

A conjuntura de inerente aumento de gastos públicos afeta diretamente as expectativas para inflação e consequentemente os juros. Se antes o entendimento era de que o Banco Central poderia começar a cortar juros em meados de 2023, agora esses cortes são esperados apenas para o final do ano.

“É um ano que promete para renda fixa”, afirma Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed. “Não existe mais essa possibilidade (de corte na metade do ano que vem), dada toda a precificação que o mercado tem feito por conta do risco fiscal e da PEC da Transição. E isso vai beneficiar os investidores que migrarem da renda variável para a fixa.”

No ano que vem, não faltarão oportunidades. Com os juros ainda em dois dígitos, os pós-fixados são a principal recomendação, já que pagam a variação da Selic e não possuem marcação a mercado.

Essa reportagem faz parte do especial “Como investir em 2023”, um guia gratuito com a indicação dos principais especialistas do mercado para os melhores investimentos do próximo ano. Baixe o material exclusivo para continuar a leitura e ver as melhores oportunidades em renda fixa!

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