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Renda fixa também é a preferência dos super-ricos; veja os produtos favoritos

Levantamento da Smartbrain mostra títulos e fundos preferidos em meio à interrupção das quedas da taxa Selic

Renda fixa também é a preferência dos super-ricos; veja os produtos favoritos
Juros altos atraem investidor para a renda fixa. (Foto: Adobe Stock)
  • A renda fixa voltou a dominar os portfólios de investimento e não está sendo diferente para aqueles investidores de patrimônio elevado
  • Em junho, a classe de ativos representou 43,55% do investimento total dos "super-ricos", com foco em fundos pós-fixados e CDBs atrelados ao DI
  • Os dados são parte de um levantamento mensal feito pela Smartbrain, uma fintech de consolidação de carteiras de investimento que acompanha cerca de R$ 250 bilhões em patrimônio – 70% dos clientes têm entre R$ 300 mil a R$ 50 milhões investidos

A renda fixa voltou a dominar os portfólios de investimento e não está sendo diferente para aqueles investidores de patrimônio elevado. Em junho, a classe de ativos representou 43,55% do investimento total dos “super-ricos“. Os dados são parte de um levantamento mensal feito pela Smartbrain, uma fintech de consolidação de carteiras de investimento que acompanha cerca de R$ 250 bilhões em patrimônio – 70% dos clientes têm entre R$ 300 mil a R$ 50 milhões investidos.

Os fundos de renda fixa preferidos por esses investidores são ativos pós-fixados: o Trend Pós-fixado FC FI RF Simples, da XP Investimentos, e o BTG Pactual Tesouro Selic FI RF REF DI, do BTG Pactual. Na alocação direta, os títulos preferidos são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), com remuneração indexada ao CDI; esses ativos representam 30,08% das alocações na classe. Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) indexados à inflação também agradam, com 17,44% de participação.

Não é pra menos. O último mês do primeiro semestre de 2024 trouxe a interrupção do ciclo de afrouxamento monetário do Banco Central, com a perspectiva de que a Selic permaneça nos atuais 10,50% ao ano até 2025. Em meio ao aumento da percepção de risco em relação ao fiscal, investidores viram as taxas dos títulos públicos dispararem, acima de 6% de juro real, um cenário de “concorrência” que prejudicou a alocação na renda variável.

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Os fundos multimercados ainda têm relevância nas carteiras analisadas e representam 32,46% dos investimentos. Já ações, fundos imobiliários e ativos ligados à previdência somaram apenas 9,97%, 2,05% e 6,62% do total das carteiras, respectivamente.

E a cautela também pode ser vista na escolha dos ativos de renda variável. Em ações, os nomes preferidos são empresas consolidadas, que distribuem dividendos e não sofrem tanto com as variações do cenário doméstico. O Top 3 é composto por Vale (VALE3), Banco do Brasil (BBAS3) e Petrobras (PETR4). Já os fundos imobiliários preferidos são, na verdade, FI-Infras: o Sparta Infra FIC FI Infra Renda Fixa (JURO11) e o Sparta Infra CDI FIC FI Infra Reda Fixa (CDII11), ambos da gestora Sparta.

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