- Prevalece no mercado o consenso de que o início dos cortes da taxa básica de juros será em agosto
- Com isso, abre-se espaço para que ativos de risco, como as ações, se tornem mais atrativos
- Nessa perspectiva, as small caps, ações de empresas de capital aberto com baixo valor de mercado, despertam atenção
Há um consenso no mercado de que o início dos cortes da taxa básica de juros será em agosto. Com a diminuição da Selic, ocorre uma inversão do cenário de aversão ao risco, que se mantém desde março de 2021 quando o Banco Central iniciou a política de elevação dos juros, e abre-se espaço para que os ativos de renda variável, como as ações, se tornem mais atrativos.
Diante dessa nova perspectiva, é pertinente reorganizar a carteira de investimentos. Entre as opções, as small caps, ações de empresas de capital aberto com baixo valor de mercado, entram no radar dos especialistas. José Cataldo, estrategista de análise da Ágora Investimentos, explica por que as small caps se tornam alvo de interesse em períodos em que a economia está crescendo. “Com expectativas positivas em relação ao início do corte da taxa de juros, poderemos ver um cenário melhor para o crescimento da economia e essas ações poderiam começar a ter uma gradual melhora”.
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Além disso, no mercado financeiro, o risco costuma ser diretamente proporcional ao potencial de retorno. Por isso, segundo Marco Saravalle, estrategista-chefe da SaraInvestimentos, as small caps, que são ativos com perfil mais agressivo justamente por serem de empresas menores, com custo de capital maior, baixa liquidez e menor cobertura dos analistas, tendem a subir mais que as demais ações nos ciclos de alta da bolsa.
“Vemos uma tendência de valorização para o Ibovespa, estamos otimistas desde a apresentação inicial do arcabouço fiscal em março e seguimos otimistas para o segundo semestre”, comenta.
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Pensando nisso, o E-Investidor pediu para cinco corretoras de investimento compartilharem as suas principais recomendações de small caps para julho, mas já pensando no segundo semestre. Vale destacar que, ao longo dos próximos meses, podem haver eventuais alterações nas carteiras. Confira:
Rb Investimentos
| Ações |
| Smartfit (SMFT3) |
| Plano & Plano (PLPL3) |
| Grupo Soma (SOMA3) |
| Grupo Mateus (GMAT3) |
| Ânima (ANIM3) |
SaraInvestimentos
| Ações |
| Kepler Weber (KEPL3) |
| Padtec Holding SA (PDTC3) |
| Banco Pine (PINE4) |
| Moura Dubeux (MDNE3) |
Ágora Investimentos
| Ações |
| Cury (CURY3) |
| Grupo Mateus (GMAT3) |
| Metalúrgica Gerdau (GOAU4) |
| Simpar (SIMH3) |
| TUPY (TUPY3) |
XP Investimentos
| Ações |
| Alupar (ALUP11) |
| Cury (CURY3) |
| Irani (RANI3) |
| Oncoclínicas (ONCO3) |
| Orizon (ORVR3) |
| PetroReconcavo (RECV3) |
| Randoncorp (RAPT4) |
| Santos Brasil (STBP3) |
| Vivara (VIVA3) |
| Vulcabras (VULC3) |
Santander
| Ações |
| Simpar (SIMH3) |
| SmartFit (SMFT3) |
| Direcional Engenharia (DIRR3) |
| Grupo Soma (SOMA3) |
| Iguatemi (IGTI11) |
| Iochpe-Maxion (MYPK3) |
| Minerva (BEEF3) |
| Oncoclínicas (ONCO3) |
| Orizon (ORVR3) |
| PetroReconcavo (RECV3) |
| Santos Brasil (STBP3) |
