- A startup e climate tech brasileira MOSS listou na semana passada o seu criptoativo de crédito de carbono, o MCO2, na corretora especializada norte-americana Gemini
- Nesta quarta-feira (22), às 13h45, o MCO2 está em queda de 1,65%, avaliado em US$ 12,96
A startup e climate tech brasileira MOSS listou na semana passada o seu criptoativo de crédito de carbono, o MCO2, na corretora especializada norte-americana Gemini. Ela pertence aos irmãos Winklevoss, ex-Facebook.
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Lançado em março de 2020, o MCO2 é o primeiro token de crédito de carbono verdadeiramente global, que oferece facilidade, transparência, escala global e segurança para a compensação de sua pegada de carbono.
Segundo a própria companhia, desde sua criação, a climate tech já transacionou mais de R$ 70 milhões que já ajudaram a conservar aproximadamente 500 milhões de árvores na Amazônia. No Brasil, o MCO2 está listado em plataformas como Mercado Bitcoin e FlowBTC.
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Em nota, a MOSS informou que a listagem na Gemini reforça a atuação global da climate tech. “O MCO2 é o primeiro ativo digital verde verdadeiramente global lastreado em blockchain. Um token de MCO2 equivale a um crédito de carbono, ou seja, uma tonelada de gás carbônico que deixa de ser emitida na atmosfera por iniciativas que fazem parte do mecanismo REDD e REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal somado à conservação do território)”, diz.
Com a listagem, o criptoativo obteve uma valorização de 98,52% em dois dias. Às 0h do dia 15, quando foi listado na Gemini, o ativo digital era negociado a US$ 7,48, e às 0h do dia 17, estava cotado a US$ 14,85, valorização de 98,52%. Nesta quarta-feira (22), às 13h45, o MCO2 está em queda de 1,65%, avaliado em US$ 12,96.
Como funciona?
De acordo com a MOSS, o MCO2 funciona da seguinte forma: as vendas dos tokens apoiam projetos ambientais que evitam a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Em seguida, a climate tech obtém créditos de carbono de projetos ambientais certificados e os transforma em ativos digitais por meio da blockchain.
Com isso, quando pessoas ou empresas adquirem e compensam créditos de carbono com a MOSS, estão apoiando projetos que promovem a preservação da fauna e flora da Amazônia e o trabalho de comunidades ribeirinhas que trabalham com extrativismo nessas iniciativas. Dentre as empresas que fecharam parceria com a climate tech estão Gol (GOLL4), iFood, Hering (SOMA3) e Amaro.