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Tesouro Direto: entenda a escalada das taxas e do dólar hoje

A sessão desta quinta (29) foi marcada por grandes avanços nos juros futuros e desvalorização do câmbio

Tesouro Direto: entenda a escalada das taxas e do dólar hoje
Títulos registram alta de rentabilidade (Foto: Adobe Stock)
  • As taxas do Tesouro Direto terminaram está quinta-feira (29) com altas substanciais
  • O movimento observado no Brasil ocorreu em função da escalada do dólar e dos rendimentos das “treasuries”, os títulos públicos dos Estados Unidos
  • Hoje foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano no 2º trimestre deste ano, dado que veio acima das expectativas

As taxas do Tesouro Direto terminaram esta quinta-feira (29) com altas substanciais. Os retornos dos títulos prefixados, que pagam uma taxa fixa ao ano, subiram entre 0,15 e 0,19 ponto percentual. Os papéis com vencimento para 2027, 2031 e com juros semestrais para 2035 pagavam 11,78%, 11,96% e 11,87% ao ano, respectivamente. No fechamento do dia anterior, os rendimentos oferecidos eram de 11,59%, 11,81% e 11,72% ao ano.

Nos títulos IPCA+, que pagam a variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais uma taxa fixa ao ano, também tiveram seus retornos turbinados. As taxas subiram entre 0,06 e 0,11 ponto percentual em relação à véspera. A maior escalada ocorreu no IPCA+2029, cujo rendimento saiu de 6,18%, no fechamento anterior, para 6,29% ao ano.

O movimento observado no Brasil ocorreu em função da escalada do dólar e dos rendimentos das “treasuries”, os títulos públicos dos Estados Unidos. Hoje foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano no 2º trimestre deste ano, dado que veio acima das expectativas e alimentou apostas em cortes menores nos juros dos EUA em setembro.

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Essa perspectiva provocou uma alta dos juros das treasuries e fortaleceu o dólar globalmente – no cenário doméstico, a alta foi de 1,2% sobre o real, para R$ 5,62. Ainda assim, a Ágora Investimentos tem uma visão mais cautelosa a respeito da economia americana. “entendemos que seja apenas uma questão de tempo para que este cenário de desaceleração mais forte se materialize. Atribuímos como provável (60-70% de chance) uma recessão nos EUA no início de 2025”, diz a casa.

Veja os preços e taxas do Tesouro Direto hoje.

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