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Tesouro Direto: títulos chegam ao fim de julho com ganhos

Veja a rentabilidade acumulada dos papéis prefixados, que pagam uma taxa fixa, e IPCA+, atrelados à inflação

Tesouro Direto: títulos chegam ao fim de julho com ganhos
Tesouro Direto (Foto: Adobe Stock)
  • A maioria dos títulos públicos Prefixados e IPCA+ do Tesouro Direto chegaram ao fim de julho com ganhos em relação à marcação a mercado - termo utilizado para definir a oscilação diária desses papéis, conforme as expectativas econômicas
  • Em julho, a maioria dos papéis prefixados e IPCA+ apresentaram valorizações. A maior alta entre todos os títulos, de 1,23% nos últimos 30 dias, ocorreu no Tesouro IPCA+2035
  • Já o Prefixado que performou melhor foi o com juros semestrais para 2025, cuja rentabilidade foi de 0,82% no mês

A maioria dos títulos públicos Prefixados e IPCA+ do Tesouro Direto chegaram ao fim de julho com ganhos em relação à marcação a mercado – termo utilizado para definir a oscilação diária desses papéis, conforme as expectativas econômicas. Quando as perspectivas para os juros e inflação sobem, os preços dos ativos caem para vendas antes do vencimento.

O contrário também acontece. Ou seja, quando as perspectivas para juros e inflação diminuem, os os preços sobem. Para evitar essa volatilidade, o investidor deve manter o capital até o vencimento acordado.

Em julho, a maioria dos papéis prefixados e IPCA+ apresentaram valorizações. A maior alta entre todos os títulos, de 1,23% nos últimos 30 dias, ocorreu no Tesouro IPCA+2035. Já o Prefixado que performou melhor foi o com juros semestrais para 2025, cuja rentabilidade foi de 0,82% no mês.

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Já as maiores perdas foram vistas no Tesouro IPCA+ 2045 e Prefixado 2027, de -1,1% e 0,1%, respectivamente. As falas do Governo em direção à responsabilidade fiscal contribuíram para o alívio das taxas no mês e, consequentemente, valorização dos papéis.


Vale lembrar que o fim do mês também foi marcado pela decisão de política monetária do Banco Central, que decidiu manter a taxa básica de juros Selic em 10,5% ao ano, frente ao aumento das projeções para a inflação e subida do dólar.

“O comunicado do Copom foi mais hawkish (“tom mais duro em relação à inflação”) do que o anterior, na medida em que levantou uma variável que até então não havia sido levantada antes, que é exatamente a desvalorização do real ou a valorização do dólar frente ao real”, diz Luiz Rogé, economista, gestor de investimentos e sócio da Matriz Capital Asset. A perspectiva de Selic alta por mais tempo impacta a análise sobre os ativos. Veja mais nesta reportagem.

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