As bolsas tentam ganhar folego na manhã de quarta-feira (03) mesmo após a divulgação de indicadores mais fracos que o esperado na Europa e diante de preocupações com a repercussão da viagem da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan. NO Brasil, a expectativa é de que o cenário externo limite a valorização do Ibovespa.
Quanto aos indicadores, o Índice de Gerente de Compras (PMIs, na sigla em inglês) de serviços da zona do euro e da Alemanha passaram a apontar contração, enquanto o do Reino Unido caiu ao menor nível em 17 meses, embora ainda mostre expansão. Também na zona do euro, as vendas no varejo caíram e frustraram a estimativa de estabilidade. Dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) também serão monitorados ao longo do dia.
No Brasil, os sinais mistos no exterior vindos do apetite moderado das bolsas e do petróleo em queda podem limitar a valorização do Ibovespa. Podem, no entanto, ajudar o real, enquanto os juros podem oscilar entre margens mais estreitas à espera do desfecho da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
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A expectativa é de que a autoridade monetária decida por um aumento da Selic em 50 pontos-base, para 13,75% ao ano. Além disso, o mercado espera que o Copom deixe a porta aberta para a possibilidade de uma nova alta dos juros em setembro, embora muitos avaliem que chegou a hora de uma pausa no ciclo de aperto.
Agenda econômica 03/08
Brasil: O destaque é a decisão do Copom, após o fechamento do mercado. A agenda ainda traz o PMI de serviços de junho (10h00) e o fluxo cambial de junho (14h30).
EUA: A agenda hoje tem como destaque a divulgação dos índices de gerentes de compras (PMIs), às 10h45. O mercado também monitora a participação de três dirigentes do Federal Reserve, Patrick Harker, Thomas Barkin e Neel Kashkari em eventos ao longo do dia.
